Finalizado - Quimono Vermelho

Trabalho: O Quimono Vermelho

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Hanzo, você está no pátio da divisão de controle e coleta o pergaminho de sua missão, em seu verso há as seguintes inscrições com orientações quanto as demais etapas para o trabalho:

"Para mais informações, consultar Yusuke no prédio principal da divisão de controle. A testemunha do crime está aguardando na sala de espera. Há outra testemunha nas proximidades do local do crime, o mercador Doca"

Considerações:

Trabalho: O Quimono Vermelho

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Com uma expressão um pouco assustada e ansiosa com aquilo tudo, logo após se sentar com dificuldades ela levava a mão direita até próximo a clavícula, mantendo a mão fechada ali enquanto fazia que sim com a cabeça.

"Sim, eu entendo... Por onde devo começar?" questionou, retornando ambas as mãos, cada uma sobre seu respectivo joelho.

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Balanço a cabeça positivamente, com um sorriso caloroso no rosto.

- Obrigado Senhora Hama. Pode começar me falando sobre o que estava fazendo antes de testemunhar essa lamentável situação, onde foi, o dia e o horário por favor.   - Olhava-a nos olhos e prestava atenção em sua fala.

Trabalho: O Quimono Vermelho

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Ela acena positivamente com a cabeça enquanto leva a mão até o queixo para pensar, retirando-a de seu joelho e parando por alguns segundos:

"Era tarde, eu estava voltando para casa depois de comprar algumas ervas para chá, estava voltando pela rua perto da loja do Doca, quando vi o corpo da jovem jogado no chão, cheio de sangue e quando me aproximei, vi alguém correndo pelo beco seguindo para o norte fora da vila, vestindo um quimono vermelho" explicou, acenando de novo com a cabeça positivamente.

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Não haviam muitas informações ali, ela basicamente mencionou tudo que já estava no pergaminho da missão, era um pouco frustrante, eu esperava obter mais respostas.

Sorrio gentilmente e molho os lábios  antes de voltar a falar, estava organizando as palavras na minha cabeça para poder falar tudo calmamente e com gentileza.

- Excelente, excelente Senhora Hama, cada palavra e detalhe que puder me contar, vai salvar vidas... a senhora é uma heroína por estar aqui, orgulhosos são aqueles que vieram antes e os que vem depois de ti.  A senhora mencionou o Doca, ele viu algo? Percebeu se o suspeito tinha alguma arma, pedra, punhal ou coisa do tipo? E por fim, qual tom de vermelho era o Quimono? Era um vermelho bem forte, mais fraco, mais parecido com uvas?   - Gesticulava a todo momento dentre as minhas palavras para que ela entendesse e absorvesse todas as informações.

Trabalho: O Quimono Vermelho

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Ela deu com os ombros:

"Eu não sei se o senhor Doca viu, não vi ele... Não vi armas e o vermelho era escuro" respondeu suas perguntas.

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Balanço a cabeça positivamente, como se estivesse concordando com as coisas mencionadas.

- Obrigado pelo depoimento Senhora Hama,  existe algo mais que tenha percebido? O suspeito de Quimono a viu? - Espero um pouco pela resposta - Se não, bem, a senhora está liberada para ir para casa... ah, antes de ir,  quais Ervas a senhora comprou? Eu tenho grande paixão por chá e a senhora parece muito sábia! - Esboço um sorriso gentil e estreito os olhos, tornando a feição mais calorosa.

Trabalho: O Quimono Vermelho

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A principio ela parecia confusa com a sua pergunta, precisou pensar por um segundo antes de responder.

"Eram apenas ervas verdes, e não... A pessoa não me viu" concluiu, reverenciando com a cabeça.

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Volto a esboçar um sorriso gentil para a Hama e depois de retribuir sua reverência deixo a sala, me dirigindo para a saída do prédio, tendo como próximo objetivo a loja do Doca, a próxima testemunha.... e pensar que o suspeito matou alguém perto da loja do Doca, que terrível... poderia ter sido o próprio Doca a ser assassinado.

Balanço a cabeça negativamente para afastar os maus pensamentos, não poderia divagar agora.
Do lado de fora do da Divisão, tomo alguns segundos para apenas apreciar o lugar, poderia ser convocado a qualquer momento e quem sabe nunca mais voltar para casa, em meio a guerra, nunca sabemos quando será a última vez que faremos algo, seja sentir o vento no rosto, caminhar e ouvir o barulho da cidade ou não fazer nada...  suspiro, descontente ao me lembrar de todo esse conflito e egoísmo por parte de Ichijo.

Vou em direção a Loja do Doca.

Trabalho: O Quimono Vermelho

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[...] A passos largos você chega em frente a loja do doca, olhando adiante, mais alguns metros e do outro lado da rua, você via a entrada do beco e uma área interditada, o corpo ainda não foi removido para investigação.

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Abro a boca mas nenhuma palavra sai,
não consigo crer em tamanha incompetência ou hostilidade... Embora me fosse conveniente, é desrespeitoso com a vítima, ser deixada no sol assim, poderia até atrapalhar.

Fecho a boca após suspirar, me aproximo da área, desviando agora da loja do Doca, iria lá depois, uma nova prioridade me chamava.

Antes de me aproximar da área, para não pisar em nenhuma pista importante, faço uma oração para que seu espírito encontre a paz "namu amida butsu", e logo após realizo uma reverência.

Depois de prestar homenagem, começo a analizar o cenário ao redor antes de verificar o corpo e tentar remontar o cenário na minha cabeça.

Trabalho: O Quimono Vermelho

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O corpo está na sua frente, é uma mulher e ela veste uma Yukata amarelada com uma faixa vermelha em volta da cintura, ela está caída e de bruços e com os braços ligeiramente afastados do corpo. Você pode começar a investigar a partir desta informação...

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"Hmm".

Coloco a mão no queixo, levemente coçando o rosto enquanto observo.

"O corpo não estava numa posição tão padrão, a Hama apenas a viu e não ouviu... Talvez... Não não, muito cedo para hipóteses".

Começo a verificar suas vestes, se estão rasgadas ou se existem manchas de sangue, ao tempo que procuro também verificar no solo como está o sangue, se está em gotas arredondadas ou espalhado...

Trabalho: O Quimono Vermelho

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A yukata está manchada de terra pela exposição ao solo, mas não existem rasgos além de um único ponto em suas costas, poucos centímetros acima de sua pelvis, um corte vertical que se estende ao corpo da garota...

Há uma mancha de sangue em volta do ferimento que escorre pela veste ao lado direito do corpo... Uma pequena poça de sangue seco se forma ao redor da cintura dela e há pelo menos cinto respingos de sangue de tamanho variado que cobrem um metro entre o primeiro pingo e a poça de sangue aonde ela caiu.

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Verifico as mãos dela, se possuem marcas de ferida, se estão com sangue, ou se ela agarrou algo...  Olho também suas unhas para saber se houve alguma resistência ou se ela chegou a atacar o suspeito.

Depois de verificar suas mãos, olharia seu rosto, olhos, Nariz, boca. O suspeito poderia tê-la agredido ou ela poderia tê-lo mordido... Só esperava que não fosse. Um maníaco e tivesse levado algo.

Trabalho: O Quimono Vermelho

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As mãos estavam limpas e não haviam marcas entre sua unha e carne, porém as unhas estavam pintadas com uma tinta avermelhada.

Não haviam marcas de agressão ou hematomas no rosto, porém ela estava maquiada, com batom, sombra e pó para pele.

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Estreito os olhos, tentando organizar as informações obtidas criando um mapa mental com os fatos para começar a criar conexões.

Olho o ferimento em suas costas, tentando decifrar qual a lâmina usada, baseado na distância dos respingos e no tipo de corte deixado, assim como a direção do corte, se foi de cima pra baixo ou de baixo pra cima.

Depois disso Começo a vasculhar se ela possui algum tipo de informação ou objeto nos bolsos ou dentre as vezes, ao ponto que procuro por outros tipos de ferimentos no corpo dela... Viro cuidadosamente seu corpo para realizar as buscas.

Trabalho: O Quimono Vermelho

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A marca do ferimento possuía pelo menos três centímetros de altura, você não consegue identificar a profundidade, pois era uma perfuração. No chão as marcas se alastravam ao longo de um metro, começando em respingos pequenos e terminando em grandes gotas de sangue mais perto do corpo.

Não haviam bolsos em seus vestes, somente a roupa que trajava podia ser percebida dentre seus pertences. Ao virar o corpo, você nota a mancha avermelhada em sua barriga causada pela poça de sangue.

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Verifico o local da mancha de sangue no abdomen, procurando uma ferida, possivelmente o outro lado da perfuração, e se encontrasse analisaria a mesma, procurando saber quais órgãos foram perfurados e se havia veneno exalando, além disso verificaria também a posição dos dois cortes no corpo dela(Barriga e costas), para saber se foi um golpe de frente ou se o algo atacou pelo lado.

Trabalho: O Quimono Vermelho

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Revirando o corpo e buscando por cima das vestes, não havia furo escapando pela parte frontal do corpo dela, somente a mancha de sangue marcando toda a região da barriga dela.

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Olho aos arredores procurando pessoas nas ruas, e caso tenha alguma começo a pedir que se retirem do local, que está área está isolada, e continuo repetindo isso até que o local esteja sem olhos curiosos.

Após isso, afasto a roupa da frente para verificar a ferida..., tomo cuidado para tapar a visão de qualquer outra que possa estar espreitando, não quero profanar essa pobre moça.