Falha - Debaixo do Nariz, Sayuri

Nada impedia minha saída.

Talvez até poderia, um sujeito me olhava torto.

Olhei de volta a sorri de forma amigável. Pura farsa.

Seu jeito parecia de sei lá, fazendeiro ou comerciante. Quem sabe só um homem fazendo compras.

Enfim, ele não se importou e seguiu adiante.

━ Farei o mesmo.

Olhei para a direção que me levava para fora de lá, e apressei o passo indo para o leste.

Cobriria minha cabeça com a manta para não ser reconhecida, e ficaria atenta aos detalhes e possíveis perseguidores.

O caminho era gelado. Mas já estava acostumada.

Minhas caudas também me esquentava ao enrola-las por minhas pernas, dorso e pescoço.

━ Parece que finalmente cheguei.

Agora em território inimigo (ou não), seguia em frente em busca do vilarejo citado na missão.

A viagem seguia como deveria ser, calma.

O frio já não era mais tão incomodo, havia acostumado com o clima em área livre.

A fortaleza ia se aproximando. Poderia seguir em frente e resolver esses problemas, contudo...

━ Hum... É tentador iniciar de fato a missão. Entretanto, é fundamental que eu estude os arredores da fortaleza e encontre as fraquezas do local. Uma melhor rota de fuga, e assim por diante.

Sendo mais sensata que impulsiva, decidiu agir com segurança para garantir um futuro melhor. Seguiu pela rota da floresta para averiguar melhor toda região.

Já era esperado um caminho longo pela floresta.

Movi por ela sem delongas, e segui adiante.

Mais a frente depois de uma caminhada cansativa, avistei um lugar. Talvez uma cabana. Com sorte estaria abandonada.

━ Vejamos...

Fui me esgueirando pelas árvores e arbusto, me aproximando do lugar e tentando descobri se estava habitável ou abandonado.

O recinto era uma torre. Pior, uma torre de vigia.

Havia dois homens ali.

Meus olhos fixavam em ambos e todo um plano começava a surgir diante minha mente.

━ Armaduras...

Precisaria adquiri-las para poder me passar por um soldado também. Todavia, precisaria aguardar a hora certa.

Estudava de maneira segura os hábitos de ambos. Buscando encontrar um momento em que eles estivessem mais isolados um do outro e o cansaço e sono batesse valendo neles. Seria vantajoso para mim na hora que eu fosse executá-los.

Contudo, eles estavam apenas de costas em frente a fogueira. A oportunidade de ataque era visível e eu poderia acabar com aquilo em um único instante.

Corri sorrateiramente já com a katana em mãos e rotacionava minha lâmina em uma poderosa técnica de multiplos ataques, buscando degolar suas gargantas.

Rasante Tornado
Categoria: Kenjutsu
Dificuldade: B
Alcance: 3 Metros
Ativação: 1 Ação
Poder: 5
Custo: 70 Chakra
Descrição: Durante um ataque, envolva sua espada com chakra. Sua lâmina passará a emitir uma aura de energia que irá extender o alcance de seu ataque. Quando golpear, seu chakra irá reproduzir o mesmo movimento e formar um aro de 360° em torno de seu eixo, podendo golpear multiplos alvos num só ataque

Havia um terceiro vigia? Como o maldito narrador não me avisa disso, digo, meus olhos não viu tudo isso antes?

━ Desgraçado!

Se houvesse contato visual, puxaria meu arco e dispararia contra o homem que iria tocar o sino.

Estaria desprotegido e ocupado/distraído com o sino, isso me daria maior chance de acerto.

A merda estava feita. Toda fortaleza estaria avisada sobre algum ataque em breve.

Entretanto, a luta ali continuava.

Subi no local de vigia rapidamente, e agora usando minha espada e o fato do guarda ter caído no chão, aproveitaria para ceifar sua vida o quanto antes.

━ Ahhh!

Rugia furiosamente para causar medo e desespero na defesa do inimigo.

Incrível como os mais medrosos são os que vigiam.

Seria alguma tradição por os mais inúteis nas torres de vigia para facilitar um ataque? Curioso esse fato.

Enfim, enquanto subia, notei de relance um pedaço de merda caindo. Depois que subi entendi do que se tratava.

Um disparo seria arriscado, então concentrei meu chakra para efetuar meu genjutsu que o alcançaria.

Todavia, eu não havia saído da escada que dava acesso ao local. O problema era a posição. Sem como ele visualizar minha aura, seria inútil. Então tratei de usar minha agilidade que me faria alcança-lo e ultrapassar o alvo. Assim ele não teria como evitar o INEVITÁVEL!!

━ Perca seu mundo.

Uma vez que a habilidade o atingisse, ele se depararia com inimigos na frente dele, fazendo recuar. Ao tentar "retornar", veria mais de minhas copias sem revelar a face, apenas ouvindo duas palavras.

" Raposa Traiçoeira. "

Isso se repetiria em sua mente lhe causando muita perturbação. O ar parecia que sumiria de circular por seus pulmões e todo o ambiente ia se tornando escuro e sem vida, lhe trazendo desesperança e caos.

Enquanto o genjutsu agia, eu iria descendo do posto de vigia e me aproximar do sujeito que provavelmente estaria parado sendo atormentado pelas visões, para finaliza-lo.

Manipular Sentidos
Categoria: Genjutsu
Dificuldade: C
Alcance: 10 Metros
Ativação: 1 Ação
Custo: 60 Chakra
Descrição: Durante sua ativação todo o seu corpo se torna um emissor de energia sugestiva, um alvo que entre em contato visual com sua aura neste estado se tornará influenciável. Um alvo com estado de chakra alterado pode ser vítima de seus efeitos. Após ativo você pode criar um efeito de miragem único e completo, alterando um cenário inteiro ou um corpo neste cenário, está técnica pode afetar todos os sentidos.

Ele fora pego pelo jutsu.

Agora seu fim estava traçado.

━ Feiticeira? Isso me soa legal.

Embora ele não ouvisse por estar preso na ilusão, me divertia com o fato.

Como ele não podia mais ver ou ouvir. Sequer ter noção de onde eu me encontrava. Me dirigi para suas costas, apanhei uma flecha e a queima roupa disparei contra sua nuca de maneira que a flecha subisse e atravessasse sua cabeça em um disparo limpo e fatal.

Assim que finalizo o vigia covarde, removo a flecha dele com cuidado para não estraga-la.

Em seguida retorno até a fogueira que tem os corpos caídos.

O apito me alerta de algo vindo.

━ Droga.

O tempo estava contra mim.

Agilizo em remover a armadura de um dos vigias e o traje característico (caso aja coisas assim). Puxo então o corpo do moribundo para a fogueira, e lá o deixo queimar nu (ou com alguma roupa).

Visto o que foi pego do corpo que iria carbonizar agora, e após terminar de me vestir, me sujo com o sangue alheio em uma região na lateral da barriga para parecer ter sido atingida.

Ficaria atenta ao que poderia surgir, e se ninguém aparecesse, usaria o fogo da fogueira para começar vários focos de incêndio na floresta com novas fogueiras improvisadas em árvores, arbusto, etc. Em suma, a ideia causar um suposto desastre não tão natural assim, dando a entender que foi criado por inimigos desconhecidos.

Em algum momento eu acabaria sendo encontrada mesmo, e nesse momento agiria conforme a música tocasse.


Considerações:
+2 Abate uma Mão.
+1 Abate Disparo.
+1 Atingir um alvo a pelo menos 20 metros de distância.