Finalizado - A História de Sayuri

A História de Sayuri

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Em uma noite como qualquer outra, você decidiu passear um pouco pela floresta durante os períodos festivos. O clima está agradável e o céu estrelado, de vez em quando dava até para sentir uma brisa agradável por seus cabelos e lhe tocando a pele.

Gradualmente a trilha por onde você segue começa a se fechar até ficar cada vez mais densa e escura, sendo a única fonte de luz pequenos cristais que se conectam pelas árvores e emitem brilhos de várias e várias cores.

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• Seguir em Frente: Você não se importa com o escuro, certo?
• Voltar Atrás: Afinal, por que você estaria andando sozinha a noite?

A História de Sayuri

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Você segue em frente, afinal como uma mera caminhada poderia assustar uma aventureira valente? Enfim, continuando pela estrada você acaba se deparando com uma bifurcação em "Y" nesta floresta, convenientemente simétricos e com caminhos bem direcionados. No centro desta divisão há uma placa de madeira, ela aponta tanto para a esquerda quanto para a direita.

A Placa da Esquerda consta escrito: Presentes por Aqui, enquanto a placa da direita intimida com a inscrição Morte Dolorosa Adiante.

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• Seguir Pela Esquerda: Quem seria idiota de ir pela direita?
• Seguir Pela Direita: Não acredito nessas merdas, e ainda chuto a placa.

A História de Sayuri

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Seguindo por um Caminho sem volta a floresta se torna cada vez mais Densa, ao ponto de que a escuridão toma conta do caminho que você usou para chegar aqui. A trilha adiante parecia não ter um fim, mesmo assim você seguiu...

Andando o suficiente para suas pernas doerem de cansaço, você se depara com um presente no chão, sem poder fazer nada além de talvez descobrir o que poderia haver ali...

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• Abrir o Presente: Achado não é roubado!

A História de Sayuri

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Você se aproxima do presente e começa a puxar seu laço cuidadosamente, pouco a pouco sua fita era desentrelaçada e fazendo com que as tiras de pano reluzentes caíssem ao lado da caixa, lhe permitindo alcançar a tampa do presente que quando aberto lhe revelava...

Uma mão deformada penetrando a escuridão que vinha de dentro da caixa! Ela se estica para fora da caixa e lhe faz cair recuando alguns passos ainda que estivesse derrubada no chão. Aquele membro escuro, com um fedor curiosamente caramelizado se estirava, agarrando o chão na frente do presente e o usando como apoio para revelar outro braço. Pouco a pouco uma criatura se arrastava para fora da caixa até revelar totalmente o seu corpo esguio e corcunda, com um capuz que cobria a escuridão que era o seu rosto, mais negro que a própria sombra. Seus chifres saltavam por fora do capuz e se curvavam na direção das costas como os chifres de um bode. A criatura respirava de maneira pesada, quase como um gemido de pulmões que não funcionavam a anos...

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• Atacar: Pode vir pro pau, capeta!
• Fugir: Eu é que não enfrento isso, tá na hora de dar o delta!

A História de Sayuri

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Escolhendo atacar o monstro você parte para cima dele com exímia habilidade, desferindo seu golpe em cheio contra o corpo do monstro o que a fez perceber no último instante... Seus golpes o penetravam como quem sequer estivesse ali, tornando sua imagem distorcida e trêmula, porém ao reagir aproximando seu rosto obscuro de ti, pôde sentir sua respiração e calor como se estivesse lá...

???: Raposa tola... Viajou tão longe por seu presente, acabou se perdendo...? - Aquelas palavras arranhavam o seu tímpano, como se mil pessoas repetissem aquela mesma sentença simultaneamente! Você o encarava fixamente,  mas não pôde evitar de o perder de vista no instante em que a coisa desvaneceu diante de seus olhos, como se tivesse sido deletada repentinamente.

Você sente um calor em seu pescoço e ao olhar para o lado, percebeu a silhueta da coisa em suas costas...

???: Já que veio até aqui, que tal um jogo... EU lhe farei três perguntas e se as responder corretamente, lhe entrego o seu presente...  ho... ho... ho... - Quando disse, passou o braço direito ao lado de seu pescoço, apontando para frente de ti e revelando o mesmo presente que havia sumido, novamente pouco mais de dois metros a sua frente.

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• Aceitar o Desafio: Estou de mãos atadas!
• Recusar o Desafio: Pode ficar com essa merda, eu hein!

A História de Sayuri

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Quando você encara a criatura novamente, ela não estava mais lá... Um arrepio involuntário toma conta de seu corpo, seguido de um vento frio que lhe abaixa a temperatura corporal gradualmente...

???: Qual é... o seu nome? - o sussurro lhe arranha os ouvidos por dentro, ecoando em sua cabeça mil vezes antes que o silêncio lhe desse paz novamente.

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A História de Sayuri

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Ainda sem apresentar sua forma física, a voz da criatura retorna a ecoar em sua mente, como se estivesse por trás de ti, passando por seu ouvido direito e depois em sua frente até que você pudesse jurar sentir sua respiração fedida.

???: Qual é... o seu maior sonho? - questionou pausadamente, proclamando cada sílaba de sua sentença.

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A História de Sayuri

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Repentinamente uma gargalhada pode ser ouvida, uma gargalhada com ênfase e esforço, pois os pulmões velhos da criatura mal se aguentavam e a fazia tossir entre cada espasmo de seu humor maligno...

???: Ho.. ho... É só com isso que você sonha ? - a silhueta retorna a aparecer em suas costas, criando um vulto negro sobre seu corpo que a faz virar repentinamente na direção da coisa.

???: Pois então vá, pode pegar o seu presente... Você se comportou, não foi? - Disse enquanto deu dois passos para a esquerda, revelando com sua mão direita e apontando na direção do presente que novamente estava ali, alguns metros na sua frente.

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A História de Sayuri

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Você se aproxima da caixa vagarosamente, olhando-a de perto enquanto seus dedos puxam o laço do presente revelando a tampa que agora estava a um palmo de distância... No instante em que você toca a tampa e começa a puxa-la para revelar seu conteúdo, a voz da criatura ecoa em sua mente... "Você perdeu...".

Da escuridão da caixa, um feixe de luz lhe cega e faz cair para trás!! em poucos instantes um som ensurdecedor lhe rasga os ouvidos, ecoando a um nível que mesmo tampando os tímpanos não era capaz de impedir a penetração do som! Logo na sequencia, raios e relâmpagos começam a estourar infinitamente, acertando todas as árvores ao redor, junto com o seu corpo que era alvo de uma descarga poderosa de energia...

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BOOM... O som de seu corpo se chocando com a cama lhe faz despertar de uma queda, você se levanta e lembra estar no quarto da pousada de Utakata, com a sensação estranha de um sonho distante que não mais podia se lembrar.

Você se levanta e vai até a porta, ao abrir ela sente um cheiro doce muito familiar, talvez até nostálgico... Seguindo este cheiro, você vai até o salão principal da pousada e ao se deparar com a árvore de Natal que enfeitava o salão, não havia nada...

Trauma: