Finalizado - Relatório de Mogami

Sáb Jul 31, 2021 10:43 am

Relembrando a primeira mensagem :

Finalizado - Relatório de Mogami - Página 2 QASATgD

Templo Hirawata

Hinamori se aproximava dos portões externos da Fortaleza Hirawata, passando por alguns monges que meditavam em campo aberto até se encontrar com Hanako, ambas se conversavam e dirigiam até o portal que ficava em frente a uma escadaria que descia um monte, a saída do templo.

Ali, ela ficou esperando enquanto Hanako desceu alguns degraus, já conseguindo ver os membros da expedição que estavam retornando: Sayuri, Izumi, Hideo e Takeshi, todos com uma aparência desgastada e espíritos abatidos:

"Que caras são essas?" comentou baixo, se aproximando um bocado enquanto se afastava de Hinamori que permaneceu fixa no centro do portal os encarando por cima: "O Ichijo-sama quer o relatório, conseguem me resumir o que houve?" questionou Hanako num tom condescendente.

Depois de questionar, encarou Hinamori por um segundo, ela mantinha um olhar fixo, inexpressivo, mas nada disse.

Sem regras para post's, vocês podem postar, interagir e intervir quando desejarem

Qui Ago 12, 2021 1:57 am

Birthright and Love

Não ria... Não ria.. NÃO RIAAA... Toukooooo... Hinamori-sama vai te matar!! Se controleeeee.... AHHHH!!! — Batalhava contra mim mesma em minha mente enquanto minhas bochechas se enchiam de ar e quase caia para trás, colocando a mão sobre minha boca na tentativa de segurar o riso, não queria ser desrespeitosa e muito menos acabar falecendo pelas mãos da Hinamori-sama. Ichijo-sama era uma figura, que apesar de não entender muito bem, ainda sim era sempre engraçado, mesmo que muitas vezes, não fosse a intenção do mesmo.

Respirando profundamente enquanto ambos conversam, tento acalmar meu coração, fechando meus olhos e colocando a mão sobre o peito. Aquela era uma situação séria demais, ainda agravada pelo fato de Ichijo-sama estar daquela forma por conta de cansaço, não para fazer graça. Era necessário ter compostura.

Ufa... — Suspirava bem baixinho me recompondo e voltando a minha postura mais ereta, reverenciando Ichijo-sama brevemente — O inimigo era forte e estava um passo a frente, já imaginando que nós atacaríamos, preferiram fugir com as informações valiosas do que lutar até o fim para que o carro forte o levasse. Creio que a "Líder" poderá dar informações mais interessantes sobre os combatentes que protegiam o carro forte. — Terminava, olhando na direção das orelhas felpudas que pertenciam a garota, visto que a mesma queria reportar para Ichijo-sama com tanto afinco, deveria faze-lo o quanto antes, me referindo a mesma como líder, por que..... Esqueci seu nome.... Droga Touko.

HP: 200 - CP: 180

Informações:

Sáb Ago 14, 2021 9:44 pm

Tarde de Mais Para Misericórdia

A cena que seguia, era um tanto cômica para alguns, mas desprezível para outros, digo, eu.

Não em relação a Ichijo que dormia de forma imponente diante todos, mas sim devido aquela sacerdotisa de merda nenhuma.

Voltei meus olhos para o líder Mogami, e interrompi ambos que discutiam, lançando indiretas para a sacerdotisa que se achava tão importante e competente.

— Alguns realmente não sabem ou entendem o fardo que carrega, Ichijo. Para alguns, viver rodeado de amor e segurança, parece normal. Sem ter que por as próprias mãos em risco. Deleitando-se de poder e reputação de seus clãs e famílias. — De onde estava, me aproximava sem permissão, chegando atrás de Ichijo sem maldade, massageando a seguir seus ombros tensos. Com uma voz mansa, questionava Himanori ao arquear o queixo em sua direção. — Aliás, senhorita... Como sabe que eles tem armas? Nem mesmo Ichijo sabia o conteúdo da missão que fomos confiados. Tudo que sabíamos era que se tratava de um suposto pergaminho. — O sorriso cínico ficava estampado em minha face para que aquela mulher fosse afetada emocionalmente e estrapola-se sua verdadeira personalidade, revelando o quão perturbada poderia ser.

Em dado momento a garota da missão começava a falar. Seu tom me desagradava bastante por justa causa. Virei-me em direção a ela, e passei a falar me distanciando de Ichijo após encerrar o agrado momentâneo.

— Interessante você saber tudo isso, Izumi. Afinal... — Fiz uma breve pausa causando uma ansiedade no silêncio gerado. — Você Abandonou a equipe antes mesmo de sequer fazer um ataque. — Todos poderiam ver que aquilo não era mentira e que eu a confrontava. — Diga-me, para onde você foi? Ah é verdade. Foi atrás de um dos nossos que demorou para voltar, e no fim descobrimos que foi derrotado por um único homem. Embora o problema não seja este, e sim você ter saído sem avisar, tampouco pedindo permissão para sua "líder".

Em poucos segundos eu transformava o ambiente descontraído, em uma tensão ainda maior.

— Então como disse, é melhor a "líder" falar sobre o que aconteceu.

Dei as costas para Izumi, ficando agora de frente para o senhor de Mogami, e com uma expressão séria e talvez... Um pouco irritada, comecei a esculachar, quer dizer, a falar.

— Sendo bem franca, Ichijo. A missão tinha tudo para ser um sucesso. Nosso poder de fogo era superior, pois pude notar em combate que aqueles homens eram fracos. Metade deles se esconderam atrás do carro forte e a outra metade fugiu. E havia até mesmo clones, o que revela que nem todos lá eram de fatos verdadeiros. Eu mesmo acabei com um deles logo de cara.

Meu tom era firme, e não parava. Mesmo que alguém tentasse me interromper, eu ignoraria quem quer que fosse, nem que tivesse que aumentar o volume de minha voz.

— Havia um único sujeito que realmente parecia demonstrar algum perigo, mas sinceramente... Com duas ou três flechadas minhas, ele cairia morto. Outro que foi bem competente, foi um dos arqueiros deles que conseguiu se posicionar bem. Mas duvido que conseguisse aguentar um disparo direto. — Estava bem confiante em minhas suposições. — Devo parabenizar as outras das nossas duas arqueiras, nossos dois guerreiros e Yojimbos, além de claro, Takeshi. Todos eles me ouviram e agiram conforme o plano. Conquistaram terreno, e nossa estratégia de se aproximar do carro forte para Takeshi usar sua habilidade de kenjutsu em uma das rodas daquele demônio barulhento, estava bem promissora mesmo com deserções alheias que poderia por tudo a perder. Contudo... — Suspirei meio insatisfeita ao relembrar do sentimento que tive no campo de batalha. — Durante a luta, eles não pareciam se importar com o carro forte. E o despacho de alguns membros daquela equipe de Utakata só significava uma coisa... — Olhei fixo nos olhos de Ichijo, e disse. — Aquilo era só uma distração. O que eles transportavam era algo que qualquer inútil pudesse carregar. Por isso alguns deles fugiram. Seja lá o que tinham, estava entre eles. Essa missão desde o começo foi feita para ser uma falha para Mogami e um sucesso para Utakata. Não importa quantos dos nossos tivessem lá. Não importa se você, Ichijo, estivesse nos ajudando. A missão iria falhar quer nós queira ou não.

A verdade era colocada na "mesa".

— E o motivo é muito simples. Eles iriam enviar o mais rápido deles para transportar aquilo que precisavam. O restante ficaria para atrasar o avanço. Mesmo que se sacrificassem para isso. Eles lutavam realmente por uma causa que eles acreditavam. E isso é a grande diferença entre Mogami e Utakata. Enquanto temos soldados como Izumi, que por medo ou vaidade, seja lá o motivo, desiste de seus deveres. Utakata mantém-se firme. É bastante frustrante para mim também essa derrota. Mesmo não me importando com nenhum dos dois lados, detesto o sabor amargo do fracasso. Para mim, fracassar em algo sempre significou minha liberdade, humilhação, tortura, integridade física e até mesmo a morte.

As palavras finais tinha um misto de "lado pessoal" que sem querer acabava deixando passar. De certa forma, qualquer um ali agora poderia especular um pouco da trajetória de vida que tive em todos esses anos. Uma sobrevivente sem escolha que se transformou na famosa Raposa Traiçoeira.

— Vocês querem vencer essa guerra? Comecem vencendo a própria incompetência das suas tropas. Consigam aliados. Pensem diferente. E ajam logo, pois se realmente era um pergaminho que eles transportavam. Não será do dia pra noite que eles vão desvendar o potencial do que eles conseguiram. Seja uma técnica avassaladora, uma arma inimaginável, uma assinatura de aliança temível ou... Enfim, algo nada bom.

Após toda falação, se houvesse um copo com chá, eu me serviria sem pedir licença de forma bem deselegante, mas com movimentos delicados e atitudes de quem parecia que não tinha acabado de ferir o ego de algumas pessoas.

Finalizado - Relatório de Mogami - Página 2 Chackr10

Chakra: 900/900

I've been walking through a world gone blind.

Sáb Ago 14, 2021 11:49 pm

Ria levemente pela situação toda, sendo a primeira que confrontava o líder de Mogami, agora sentado, apenas observava a reunião e seu desfecho, permanecendo quieto, optava por assumir a palavra quando me fosse alertado, entretanto não podia deixar de me expressar, apenas discordando e concordando com a cabeça, acenando para certas discussões e rejeitando tantas outras, tal qual o chaves.

Dom Ago 15, 2021 1:57 am

Varias opiniões passaram sobre minha cabeça sobre tudo que acontecera ali, desde as falas, gestos e expressões faciais. Pensei em falar, mas no momento decidi escutar mais.

Vida: ???/200
Chakra: ???/240

Dom Ago 15, 2021 3:26 am

Templo Hirawata

Mediante a toda aquela situação, após o breve relato de Izumi que despertou neutro por parte da sacerdotiza, Sayuri havia começado a falar, e muito, despertando desdém a cada palavra que era proferida por sua boca.

"Acontece é que eles já estão com as armas, exibindo-as em cada um de seus postos avançados" ele havia se dado ao trabalho de responder, mas foi cortado por um gesto de mão por Hinamori.

Sayuri se dirigia até a mesa central frente a Ichijo para se servir, mas foi interrompida ao se aproximar dos chás que ali haviam, pouco após ter mencionado a partida de Izumi do combate para salvar Hideo. A palma de sua mão se ergueu, acertando a bochecha de Sayuri com toda a força que um tapa moral tinha a oferecer, o estalo ecoou pelo salão inteiro, e, embora não fosse extremamente doloroso, era um tapa que a colocaria em seu lugar.

"Quem Você pensa que é?!" arfou Hinamori, incrédula.

"Você é apenas um Yokai, uma criatura que se esconde, o que sabe sobre liderança e a vida de pessoas vulneráveis? Não torne a falar de seus companheiros como se a culpa fosse deles! Você era Líder, a responsabilidade e o Fardo era Seu! E ela" apontou para Izumi - "Ela salvou uma vida! Você vem aqui apenas com desculpas e falácias, você é pior do que pensa que é" e então se impôs frente a mesa, encarando Sayuri como encarava uma sujeira que limpava de seus calçados.

"O Clã Hyuga sempre lutou contra monstros e espíritos malignos, agradeça a Ichijo por lhe aceitar... Se dependesse de mim você seria expurgada deste mundo imediatamente" e aquela havia sido a fúria de Hinamori.

"Hinamori..." comentou Ichijo, num tom questionador, fazendo com que ela se movesse ao lado, com olhos fixos em Sayuri.

"Que momento caloroso, não deixemos isso nos abalar, o inverno está chegando e será rivoroso, poderemos perder muito pela escassez de alimentos e como pessoas precisam comer para viver, essa é nossa prioridade atual, afinal não teremos ninguém para proteger se todos morrerem, não é?" finalizou com um sorriso gentil.

"Bem, isso é tudo, agradeço por sua visita se estas forem todas as informações, dispensados..." finalizou acenando com a cabeça.

Dom Ago 15, 2021 6:09 am

Tarde de Mais Para Misericórdia

Não pude evitar o tapa que veio a seguir.

Na verdade, não esperava por isso. Me surpreendeu por alguns instantes.

O chá que eu desejava, não seria permitido.

De fato eu estava pouco me importando pela forma que me comportava.

Todavia... Aquele tapa. Daquela mulher. Outra humana me humilhando. Achando que está acima dos outros. Talvez tudo que eu tinha dito acertou ela em cheio.

Verdades doem e naturalmente são respondidas com agressões.

O estalo ecoava e na morte do som emitido pela bochecha marcada, o silêncio vinha. Este que Hinamori ousou tentar quebrar. Contudo...

Ela estava próxima, próxima demais e isso era perfeito.

Quando sua língua se movia tentando dizer as primeiras letras da palavra "Quem", sem hesitar e com toda destreza e velocidade que possuía, saquei minha espada sem pensar duas vezes, agindo por instinto. Instinto de uma raposa, uma raposa traiçoeira. Sim, era como gostavam de me chamar.

Ao mesmo tempo meu chakra subitamente era emitido contra aquela sacerdotisa. Um chakra terrível que a faria sentir o verdadeiro terror de quem ela estava tentando dar um sermão trivial de uma humana insolente. Descobriria que tentar fugir, era impossível e que suas chances de evitar aquilo, eram extremamente baixas.

Desferiria um corte após sacar a espada, seguindo a linha horizontal na altura de seu pescoço tentando degola-la. Se um segundo ataque fosse possível, aproveitaria o balanço e trajetória da lâmina para estocar seu peito esquerdo.

Spoiler:

Chakra: 790/900

I've been walking through a world gone blind.

Dom Ago 15, 2021 7:43 am

Templo Hirawata

Sayuri se posicionava em prontidão para atacar, sacando sua espada e canalizando o seu jutsu, porém no instante em que ela tocou na espada, Hinamori sorriu prevendo o que viria a seguir, e, enquanto isso Ichijo só conseguiu levar a mão até a palma de sua testa.

"Que os deuses tenham piedade desta alma, pois eu não terei!" e então as veias ao redor de seus olhos pulsaram, conjurando uma aura em torno dos braços de Hinamori, seu Chakra era tão poderoso que pôde ser visto a olho nu.

Em um movimento circular, Hinamori moveu os braços que desenharam linhas de chakra em torno de seu corpo, o impacto quebrou a espada de Sayuri e atingiu o seu corpo em meio a sua rotação, projetando a Kitsune contra o solo quatro metros longe. Izumi reconhecia aquela habilidade, mas era diferente da Rotação comum dos Hyuga, parecia uma habilidade mais avançada.

Sayuri: -400

"Eu não preciso mais provar nada, Ichijo... Veja o monstro se revelando!" ela o encarou por um segundo pensando em contra argumentar, com um olhar complascente que a Hyuga reconheceria.

"Tsc... Em cortesia a Ichijo, implore por perdão e pouparei a sua vida... Mas se ainda estiver disposta a lutar!" apontou para ti com o indicador, "Esteja pronta para as consequências" e então Hinamori virou de costas, baixando a guarda e rumando na direção da saída do local.

Considerações:

Dom Ago 15, 2021 8:50 am

Tarde de Mais Para Misericórdia

Ah, esse mundo é interessante.

Por mais que eu deteste humanos por me odiarem, ainda sim encontro coisas curiosas.

Dentro da área Mogami, cercada por uma aliança inteira, diante ichijo e seus subordinados. As chances daquilo dar merda eram quase 100%.

O ataque foi feito, e em poucos instantes Hinamori revelava um par de olhos realmente intrigantes. Seu chakra era emitido com tamanha pressão que de algum modo impedia meu movimento, e fazia-me ser lançada poucos metros para trás com a espada arruinada.

Eu parecia uma tola, e a sacerdotisa aproveitava aquele momento para se engrandecer diante meu fracasso de assassina-la.

Por um tempo fiquei sem reação, mas não por ter sido impedida, mas sim pela lembrança daquela expressão e olhos.

Foi então que em meio as novas provocações daquela Hyuuga, que eu lentamente ia deixando meu queixo erguer-se e a cabeça ir para trás enquanto uma gargalhada ia sendo emitida com grande diversão.

— KáKáKáKáKáKáKáKáKáKáKáKáKáKáKáKáKá!!!!! — Acabava perdendo a compostura e escorregava deitando de vez com as costas no chão, encolhendo as pernas ao me virar de lado, rindo como uma criança que nunca pude ser. — Ai, ai... Isso foi divertido. Na verdade, é muito irônico o fato de você ter olhos tão assustadores como estes que possuí. E sabe o que lembra? — Olhava para a usuária do punho gentil. — Demônios... — Falei suavemente. — Olhos de um verdadeiro youkai. Muito comum nossa raça portar seres com olhos brancos e irados. Essas veias saltando pele a fora, hum... Não acho nada humano isso. Acho, não, tenho certeza. Certeza que essa herança ocular vem de algum demônio tão poderoso quanto qualquer um aqui poderia jamais ser.

Fui me ajeitando e ficando de pé. Batia algumas vezes no traseiro para remover qualquer eventual resíduo de sujeira. Era uma desgraçada, mas uma desgraçada limpinha.

Tornei a falar com a mulher.

— Sabe Hinamori... Quem sabe nós duas não somos... Irmãs. Hihi.

A ideia de ter uma irmã nunca me passou pela cabeça. Mas de algum modo aquilo soava agradável mesmo sendo aquela bobona.

— Temos tons de pele da mesma cor e o cabelo bem parecido. O que muda entre nós duas é somente o minhas orelhinhas e minhas caudas. E alias, o mais importante. Ambas parecemos ter algum muito importante para provar.

A última frase tinha um tom mais sério. Algo me dizia aquilo e agora estava disposta a tentar descobri se minha especulação era correta.

Chakra: 390/900

I've been walking through a world gone blind.

Dom Ago 15, 2021 9:28 am

Templo Hirawata

Suas palavras açoitaram a mulher constantemente e ela continuou caminhando, passando por todos ali presentes até se aproximar da porta, aonde parou e olhou por cima do ombro.

"Assim como os pais da criação, mesmo sendo parecidos, uma foi condenada ao sofrimento eterno, deformada no submundo, e o outro zelou por seus filhos, sobre o mundo dos vivos!" sua mão tocou as grandes portas e elas se abriram.

"Não tenho nada a provar para ti, nem para ninguém... Você não sabe de nada" e então ela deixou a reunião, desaparecendo entre as frestas da porta.

Dom Ago 15, 2021 9:48 am

Tarde de Mais Para Misericórdia

Ouvia suas palavras.

Era um poema?

Sorri com aquelas frases, e antes que ela saísse, respondi uma última vez.

— É uma perfeita colocação pra resumir que no fim tanto yokais quanto humanos possuem a mesma origem. Somente nascidos e criados em lugares distintos.

Nada mais disse, me mantendo agora em silêncio e bocejando em demonstração de cansaço de ter passado a noite em claro em uma missão.

Todavia, a reflexão ficava sobre o inicio de tudo e como ambas as raças surgiram. Assim como os humanos nos milhares de anos de evolução saíram de primatas até o que é hoje, os youkais também tiveram suas mudanças no decorrer dos tempos.

Então se o que Hinamori disse ser verdade, eu concluía de maneira lógica e correta a ligação de ambas as raças, ou sejam, não haviam humanos ou youkais, e sim algo que ninguém saberia responder o que era. Entretanto, mesmo dentre os youkais há diferenciação entre os tipos, como eu que sou uma kitsune e aquele outro youkai que veio me entregar uma mensagem. Dois youkais pertencentes a linhagens diferentes. Humanos podem se encaixar na terceira linhagem?

Chakra: 390/900

I've been walking through a world gone blind.

Dom Ago 15, 2021 11:21 am

Ficava surpreso com os acontecimentos, facas riscavam os ares em formas de palavras, parecia uma discussão de interesses, a raposa querendo ressaltar algo que ia de contra, ao que a Hyuga dizia, uma mais barulhenta que a outra, não sabia como intervir, não queria ou deveria, o clima começa a esquentar, o que eram palavras, se tornam ataques, meu corpo sentia um breve calafrio, intencionado pela raposa, apenas tremia, esperando o pior, em seguida, num rápido piscar de olhos, a raposa era jogada para longe, meus olhos seguem-na, assistindo aquilo tudo de camarote, pelo caminho da minha visão, olhava uma vez mais para Ichijo, me perguntando se ele iria agir de algum modo. A poeira abaixava no decorrer, Hinamori ia se embora, dando uma chance para fala, tossia alto, limpando a garganta e chamando a atenção dos presentes. - Com licença... - pedindo a palavra, me relembrava do campo de batalha. - Não tenho muito a oferecer, mas enquanto lutava me deparei com alguns dos inimigos, frente a frente, me refiro... - Diferente da raposa, tivera eu que me aproximar do carro forte, sendo eu a única "cartada" restante, por assim dizer, o que me deu certo riscos. - Por sorte, consegui desviar de alguns ninjutsus lançados contra mim, um deles, ao que parece, cuspia lava, creio que sua afinidade com tal elemento seja maior do que a apresentada, outro deles, a quem a raposa se referiu, o grandão, aparentemente luta com os punhos, estava muito próximo e não parecia ligar com isso, visto que invistia contra nós sem muito pesar... - Falava sem muita pressa, destacando os pontos que tinha visto durante a batalha. - Teve mais um, que usava armas ninjas de arremesso, não me sinto confortável falando disso, [...] ~~Não teria chance alguma.~~ [...] mas temos que melhorar como ninja e como pessoa, se quisermos ter algum ganho nessa guerra. - Falava cutucando todos ali presente, em seus atos, todos tiveram um pequeno percentual de falha, e isso viria a tona por eles mesmos, abragendo cada um em questão.

Dom Ago 15, 2021 2:22 pm

Birthright and Love

As palavras da orelhas felpudas sobre mim quase me faziam rir, ainda mais sabendo que que ambos os generais me apoiariam em minha decisão de salvar uma vida, um brilho que poderá lutar no futuro. Até então, tudo estava ocorrendo bem, o tapa que deveria colocar a mesma em seu lugar em particular, foi gratificante de se ver após tanta bobagem ser falada, contudo, a garota optou por contra atacar Hinamori-sama... Aquilo era inadmissível, inaceitável, desgosto completo.

Quando a via sacando a arma, meu olhos brancos se expandiam com o Byakugan, me levantando para ir atrás de minhas armas que deixei na entrada, fazendo uma feição de raiva extrema. Todavia, assim que me levantava, conseguia observar todo o chakra poderoso que começava a se formar diante de Hinamori. Desativando meu jutsu, rapidamente, sentava na posição anterior, já sabia que aquilo terminaria mal para as orelhas felpudas.

Aquela situação toda escalou muito rapidamente, mal conseguia entender todo aquele desrespeito que estava acontecendo, como uma criatura tão bela e fofa pode dizer coisas tão irritantes e ignorantes? Melhor, não só dizer, como faze-las propriamente. O que Hinamori-sama disse está certo, apesar de sua aparência, ainda é um dos monstros que se escondem nas sombras.

Sabendo que Ichijo-sama já tinha nós dispensado e Hinamori-sama estava indo em bora por conta do comportamento da criatura, reverenciava a presença de Ichijo-sama mais uma vez, me levantando — Obrigada por nós receber Icihijo-sama, irei me retirar agora, com licença. — Olhando com desprazer e nojo para a criatura rapidamente, começo a andar um pouco mais rápido para pegar meus calçados e equipamentos, tentando alcançar Hinamori-sama antes que a mesma fosse embora

Se por ventura conseguisse alcança-la já com as portas fechadas fora do local aonde todos estavam, indagaria a Hinamori-sama em um tom baixo:

A senhora quer que eu expurgue ela deste mundo quando tiver a chance? — Concluída o comentário em relação a criatura com um rosto determinado apesar do tom baixo, pegando o Arco Recurvo em minhas mãos.

HP: 200 - CP: 180

Informações:

Seg Ago 16, 2021 10:06 am

Que fuzuê desnecessário... se não fosse trágico, teria até sido divertido. Talvez tenha sido um pouco divertido até gyehehehe~. É como diz o ditado, a gente só sente a merda quando a água bate na nossa própria bunda. Sayuri, hein... conseguiu divergir a atenção do nosso erro e nossa falha toda para ela, uma heroína, eu diria. Se sacrificou por nós oprimidos, tomando toda a cagada e retaliação dos nossos superiores. Bem... eu não acho que foi essa a intenção, mas os fins foram os mesmos.

Brincadeiras à parte, não importei dela ter mencionado minha derrota trágica, isso foi erro meu e eu assumo isso. Só me incomodei por ter falado mal de Izumi, a garota que me salvou. Ah! Fora ter tentado atacar Hinamori-sama, isso também foi um absurdo, mas ela foi colocada no seu lugar. Um problema eu estar sem minha espada, achei que não seria necessário em uma reunião com aliados, mas... tenho que colocar em mente que o perigo pode aparecer de qualquer lugar.

"Ichijo-sama..." — ele nos dispensou sem sequer punir-nos. O que de alguma forma... me fazia sentir pior?! Era natural eu ser punido por um erro, era como se fosse uma retribuição, e me fazia sentir como se tivesse "pagado o preço" da falha. Mas dessa vez não, eu só tinha o erro e o sentimento de ser miserável que iria continuar... que merda.

"Ichijo-sama, irei me empenhar para corrigir meus erros e fazer valer a pena ter sido salvo em missão" — minha voz saia um pouco dolorosa. Merda! Como pode meu senhor ser tão bondoso?! Lixo! Irei recompensá-lo servindo melhor à aliança.

Via Izumi se despedindo, e eu que desejava agradecer, iria atrás dela. "Muito obrigado, Ichijo-sama, irei me despedindo" — me prostrei ao chão em respeito, e me levantei me retirando do local. Parecia que ela também estava com pressa para sair, tendo saído já do local e não mais na presença do senhor de Mogami, eu iria ser breve então — "Izumi-san" — eu falava e seguia por uma reverência de gratidão — "Obrigado de verdade por ter me salvado. Não ligue para as palavras da Raposa, sou muito grato"

Não queria tomar muito tempo dela, então logo após isso já me despediria, pegando minhas armas e partindo para uma nova missão.

Vida: ???/200
Chakra: ???/240

Seg Ago 16, 2021 6:50 pm

Templo Hirawata

Ichijo ficava em silêncio, encarando a todos no salão enquanto respirava profundamente sem sequer aumentar o tom de sua voz, ele juntava os dedos em frente o maxilar tampando a boca e o nariz, enquanto refletia.

"Obrigado novamente... Pelos relatos, conto com vocês em nossas futuras batalhas" finalizou prestando uma leve reverência formal, enquanto vocês deixariam o local a seguir.

[...]

Hinamori seguia a passos pesados, punhos cerrados e a respiração forte, em sua mente somente o mártir de ter apelado para a violência numa situação onde sua paciência foi posta a prova, e, não em um local qualquer, mas dentro de um templo como nos muitos que ela treinou e viveu pela maior parte de sua vida.

Foi então que Izumi se aproximou rapidamente, correndo atrás da sacerdotisa que já estava perto do portal do templo... Ao se virar ela estava com o rosto vermelho e os olhos encharcados pelo nervosismo "Obrigada, mas não se preocupe" e então puxou a garota para mais perto, lhe dando um breve abraço, antes de se virar e partir...

[...]

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