Finalizado - Interrogatório

O Interrogatório

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Há um corredor estreito... Tanto chão quanto teto são compostos por ladrilhos rochosos, vigas de madeira compõem a sustentação do vão subterrâneo aos fundos do castelo Asuka, oculto abaixo das vias fluviais da propriedade..

Gotas de água frequentemente pingam pelo teto, a iluminação é escassa sendo sua única fonte de luz uma tocha no final do corredor ao lado de uma porta...

O silêncio mórbido é quebrado quando a porta por onde você entrou se fecha, sendo trancada pelo lado exterior por um Samurai de Utakata que reverencia a sua entrada, antes de fechar o último vislumbre de luz solar pela fresta da porta...

Considerações:

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O tamanho da responsabilidade com a qual fui confiado pelo próprio Ryuuzaki-sama não é algo que eu ainda consiga conceber e mensurar.... talvez este seja o momento mais crucial da minha vida até então, a partir deste dia  finalmente eu me tornaria um militar de verdade... quem diria, uma missão do próprio líder supremo de Utakata, para um jovem como eu.

Bati em meu próprio rosto com ambas as mãos, para me concentrar e "despertar" destes pensamentos, afinal, agora o foco deveria ser em concluir a missão. Caminho em direção ao local indicado, enquanto caminho, tranquilo, resolvo entoar uma canção com a flauta, uma música suave e mórbida, que aos poucos cresce e passa a ter um tom inspirador, olho o céu, as folhas das árvores, tudo aquilo, nosso lar, meu lar... por um breve momento sinto falta de alguém que há muito existiu em uma boa parte da minha história, e graças ao meu fracasso, havia partido... por isso agora precisava me assegurar que Utakata fosse segura e triunfasse, para que ninguém tivesse que passar por isso.

Reverencio o Samurai na entrada, respeitosamente e adentro, sentindo os últimos raios de energia solar que tocavam em minha pele, até finalmente ele se extinguir com um baque seco da porta sendo fechada, finalmente. A partir daquele ponto minha expressão muda, a missão que importava.... o máximo de informações possíveis.

Meus olhos avermelhados cintilam em meio aquela iluminação rústica e fraca, vislumbro o local adiante, me aproximo da porta ao final do corredor, provavelmente o prisioneiro estaria lá.

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Ações: • -  ; • - ; • - ;

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Poder: 6 - Tamanho: Médio

O Interrogatório

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Cada um de seus passos ecoa pelo corredor, anunciando sua presença para qualquer um que estivesse nos interiores do subterrâneo do castelo.

Você segue até o final do corredor e empurra a porta que range muito alto, revelando outro interior iluminado por tochas, este cômodo por outro lado parecia ser escavado na terra, com vigas e estruturas de madeira que o mantinham intacto até então. Nos fundos desta sala você observa espécies de pequenos vãos cavados na terra como se fossem selas, bloqueadas por grades e portas de metal, porém somente numa delas havia um prisioneiro.

Considerações:

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Caminho em direção à única cela ocupada, à passos vagarosos, cada passo executado ecoa no salão, e somente após o término do eco, um novo passo é dado... meus olhos percorrem toda a extensão do corredor, até finalmente fitarem o alvo, que é refletido em minha iris escarlate.

Minha expressão é vazia, aquele homem é apenas um pobre tolo que decidiu seguir um traidor, aquele homem era do lado inimigo, o lado inimigo preza o caos, minha missão é extrair tudo deste homem, e é isso que eu farei... pelo bem de Utakata.

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Ações: • -  ; • - ; • - ;

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Olho Copiador

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O Interrogatório

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Estando de frente para a cela você já consegue ver o guarda que havia raptado noutro dia... Ele estava de joelhos, com os braços amarrados por correntes de maneira separada, cada uma indo de encontro a uma espécie de haste que as seguravam mas deixando um punhado de folga para que pudesse se movimentar.

Do lado esterno da cela você enxerga uma espécie de gancho conectado a estas correntes, que quando puxadas projetariam os braços do guarda contra a parede oposta da prisão.

Considerações:

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Coloco a mão no gancho e puxo o mesmo bruscamente, se aquele homem despertasse, graças aos meus olhos veria outra figura diante de si, a figura do traidor que tanto idolatra, o Ichijo-sama. Prendo o gancho para não escapar e caminho até ficar diante do homem.

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Ações: • -  ; • - ; • - ;

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O Interrogatório

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Atordoado, com movimentos limitados e um tempo de reação mínimo ele levanta a cabeça vendo uma silhueta se aproximar, enquanto os olhos ainda se acostumavam a silhueta do que parecia ser mais um Shinobi de Utakata se revelou como o lorde Ichijo, ou uma vaga lembrança de como ele era.

"Ichijo-sama, aonde estamos?" questionou com a voz mole.

Considerações:

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Antes que pudesse terminar de falar lancei-lhe um tapa na cara, não um soco, dor física não seria nada se comparada a dor moral que um tapa do seu general lhe causa.

- Eu lhe dei uma tarefa, uma única tarefa. Qual era ela? - Perguntei num tom calmo contudo autoritário.

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Ações: • -  ; • - ; • - ;

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O Interrogatório

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Diante do guarda você o atinge com um tapa, saliva voa contra o chão.

"Sinto muito... Senhor..." com os olhos cerrados e o corpo enfraquecido, só conseguia olhar para baixo.

Considerações:

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- Não é para mim que tem que direcionar suas desculpas, mas para as famílias dos seus companheiros e de todos. Eu contei com você. Você sabe a importância da sua missão? Pelo jeito você nem se lembra do que tinha que ter feito.

Elevo o rosto do guarda, para que me olhasse nos olhos.

- Olhe nos meus olhos, tenha honra!

Tentaria fazer com que ele visse, de relance, os corpos dos outros guardas aliados dele que eu vi na missão.

Eles estariam ensanguentados e repletos de ferimentos atrás de mim, tentando falar mas sem sucesso devido às gargantas cortadas, apenas um som de rouquidão escapando de suas gargantas que esguichavam sangue na tentativa de fala. Usaria da escuridão ao meu favor, para que pudesse disfarçar as imperfeições da ilusão.

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Ações: • -  ; • - ; • - ;

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O Interrogatório

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Sua ilusão não o afeta, ele não consegue visualizar o que você o fez ter em mente porém num relance de segundo o que ele viu foram olhos vermelhos.

"Não... Não... Quem é você?" questionou ainda tonto, duvidando de suas palavras e tentando se revirar.

Considerações:

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- Está alucinado!! Não reconhece seu próprio General?

Apanho a minha katana, e coloco sua lâmina na chama de uma das tochas, ainda encarando-o.

- Todos os seus companheiros estão mortos. Só encontramos você vivo... qual era sua missão soldado? E o que foi que você fez? Traiu seus amigos?

Quando a lâmina estivesse bem quente, me aproximaria dele, e então iria segurar seu rosto contra a parede com uma das mãos e aproximaria a lâmina quente do seu corpo, ao ponto de sentir a temperatura e evitar movimentar-se.

- Tenho famílias, soldados e vidas em jogo... Responda as perguntas soldado, não me faça ir aonde meu coração não deseja.

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Ações: • -  ; • - ; • - ;

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O Interrogatório

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Sua ameaça o faz engolir seco, fechando os olhos que já começavam a lacrimejar.

"Por que está fazendo isso...?" ele perguntou balançando a cabeça de um lado para o outro, seu corpo já estava repleto de suor e parecia tentar se afastar do calor.

Considerações:

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- Por que você deveria proteger nosso povo e seus amigos... E por sua culpa todos nós estamos nas mãos do Inimigo. Não sei se você é um traidor ou apenas uma falha... Mas tenha honra e me diga!

Encosto a lâmina quente em seu peito, e a partir daquilo início outra ilusão na mente dele, onde a espada tocou começa a pegar fogo, e o fogo começa a se espalhar.

-Me responda as perguntas soldado! E então tudo parará, até lá, seu mundo será feito de chamas e dor!

Ao tempo que o corpo dele é envolto em chamas, tento fazer com que veja lapsos breves da imagem de um oni ao seu lado, rindo da situação.

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Ações: • -  ; • - ; • - ;

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O Interrogatório

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Os gritos do homem ecoavam por todo o subsolo, eram gritos de dor, tristeza e agonia.

"Pare... Por favor pare..." ele implorou, como se sequer fosse capaz de responder as suas perguntas.

Considerações:

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Afastava a katana do corpo do homem, que deixava de pegar fogo. Agora usaria as pontas das flechas.

- Você está dificultando as coisas para nos e a população... Diga Samurai... Qual era a sua missão? Me diga tudo desde que recebeu a missão até o momento em que traiu a todos.

Coloquei cuidadosamente as pontas de algumas flechas no fogo, para esquenta-las. Assim que prontas, voltaria até ele e então usaria as flechas em pontos específicos. Perfuraria seus dois ombros com as flechas, superficialmente, o golpe era apenas para manter a flecha no lugar enquanto queimava-o. Da mesma forma perfurei suas duas mãos. Usando uma última flecha, queimei-lhe o dedinho do pé.

- É tudo sua culpa, é tudo sua culpa, é tudo sua culpa, é tudo sua culpa!

Vozes e mais vozes ecoaram naquele lugar, com as faces dos seus companheiros aparecendo ensanguentados.

Cuspo em seu rosto, mas ele veria sangue escorrendo da minha boca, com alguns vermes saindo.

"Logo vou ter que usar aquela técnica proibida de tortura. Queria não chegar a este ponto".

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Ações: • -  ; • - ; • - ;

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O Interrogatório

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Ele começava a se contorcer, balançando o pouco que podia do rosto e do tórax para se afastar, tentando fechar os olhos para parar de ver mas ainda assim sofrendo.

"Não posso contar, não posso contar, não posso contar" repetiu e repetiu sem parar, duas, três, seis vezes até começar a murmurar somente isso sem parar.

Considerações:

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"Droga... Você não me deixa escolha".
Seguro em sua camisa pelas golas e rasgo-a ao meio, para remover ela do tórax do homem.

- Já que não pode responder, não adianta nem eu perguntar se você quer... - Respiro antes de continuar - chave ou gaveta.

Seguro em seus mamilos usando as unhas dos dedos polegar e indicador e então puxo enquanto torço ao mesmo tempo.

"Estilo Tortura: Chavegaveta no Jutsu!!"

- Responda soldado! RESPONDA! QUAL ERA A SUA MISSÃO?

Desta vez o olhar era diferente, uma indução era estabelecida,  criando uma ponte entre mim e a mente do soldado.

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Ações: • Hijutsu: Indução Carmesin; • - ; • - ;

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Indução Carmesim

Alcance: 10M- Custo: 80

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O Interrogatório

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Você agarra a pele dele e começava a puxar, fazendo toda a região se tornar avermelhada enquanto mais gritos ecoavam e ecoavam.

"Era uma patrulha... Somente patrulha" respondeu, abaixando a cabeça e exausto das dores.

Considerações:

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- Só uma patrulha? Ousa mentir para mim? Diga-me a verdade, me diga alto relevante... Ou...

"Me chakra não seria o suficiente para usar aquilo... Droga, não tem outro jeito, pelo bem de Utakata".

Apanho novemente a Katana,  olho bem nos olhos daquele homem, e seguro a sua cabeça contra a parede, com a katana sorrio, vermes saem dos meus olhos e ouvidos, perfuro seu peito levemente com a katana, apenas para que ele pudesse sentir a dor e o cheiro de sangue. Guardo a katana e então com a mão começa a empurrar a ferida com bastante força e puxo um pedaço de carne com muita força.

- Achei!

Seguro a cabeça com a mão ensanguentada mantendo-a contra a parede para que não pudesse olhar pra baixo... discretamente apanho a baga, com a outra mão e mostro para o homem, mas o que ele vê é o seu próprio coração que acaba de ser arrancado.

- ME DIGA TUDO O QUE SABE!

Durante o grito uma grande quantidade de moscas saem da minha boca e sem esperar devoro a baga/coração.

"Que desperdício... Espero que valha a pena".

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Ações: •; • - ; • - ;

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Olho Copiador

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Concentração Total

Alcance: Toque - Custo: -

Katana

Poder: 6 - Tamanho: Médio