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Dom maio 10, 2020 11:16 pm
O Impostor
Já e de tarde sobre o vilarejo, muitas nuvens cobrem o céu gerando diversas sombras em todo o solo. A agitação do lugar não para, homens, mulheres e crianças para todo lado. Você está na praça, encostada na parede que é a entrada de um beco. Até por que não pode ler o conteúdo do pergaminho em qualquer lugar. Ao abrir e ver na parte de trás se depara com as informações bem interessantes. Sobre possíveis suspeitos que deve investigar.

Pergaminho - Frente:

Pergaminho - Atras:



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Seg maio 11, 2020 9:12 am
Tarde de Mais Para Misericórdia



Parei em um beco qualquer.

Não havia muita movimentação.

Já teria lido a tarefa enquanto estava junto de Ryuzaki.

Contudo, não me atentei a detalhes.

Espiões dentro da vila? Deveria haver dezenas deles. De todos os lugares possíveis.

O curioso do pergaminho era que continha informações adicionais que não teria percebido antes. Analisei cada uma por vez. Eram suspeitos.

" Ferreiro, família morta, trabalha demais, blá bá blá. Ele tem um motivo pra isso, caso a culpa seja do maldito Ryuzaki. Todavia, ele pode ter vindo pra cá justamente pra sair da zona de lembrança de sua família. Trabalhando tanto não deve ter muito tempo pra ficar cuidando dessas coisas. Receio que seja o menos provável. "

Seguia para o próximo.

" Adora uma bebedeira. Gostei. Apesar de talvez ser o homem mais bem informado do vilarejo, duvido que tenha sido ele. Não me parece o tipo que quer problemas. Além do mais seu bar requer dedicação o dia inteiro. Descarto esse também. Porém, será de valia para obter pistas. "

Lia outro nome.

" Hana? Aposto que é ela. Mulheres são frágeis e traidoras. Facilmente usamos nossos dotes para conseguir o que queremos. Falo por experiencia própria " ━ Enfim fui ler sobre ela ━ " Huhu... Como eu disse. Mais suspeita impossível. Jovem, está em um posto de relevância onde consegue saber das coisas sem problemas. Seu hobbie é andar zanzando pela vila? Poupe-me, isso só pode ser pura vigia dela. E er... Cartas para a mãe? Só se for a mãe Senju dela. Vejamos o outro. "

Descia meus olhos, continuando o restante.

" Outro escrivão? Um sujeito calado, hum? Será que é apenas anti social ou não quer se envolver com possíveis pessoas que terá que trair? "

É, alguns são mais suspeitos do que os outros. Acho que irei até esse bar para começar.

Guardei o pergaminho na pochete e segui rumo ao lugar decidido.

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Seg maio 11, 2020 5:11 pm
O Impostor
Escolhendo o primeiro suspeito você caminha até o bar, que fica próximo das lojas. No percurso algumas pessoas te encaram seriamente, outras sorriem quando passam por você. Chegando ao local você se depara com uma placa bem grande no alto ''' Satoru - Bar '' nada criativo, porém o suficiente para atrair bêbados e pessoas que queriam esquecer seus problemas. Pela janela você consegue ver que tem algumas pessoas lá dentro, conversando e rindo. Ninguém aparenta estar alterado, o cheiro forte de álcool chega a suas narinas. Na frente da porta de entrada tem um cachorro deitado, percebendo sua presença ele se levanta e começa a te rodear, sentindo seu cheiro. Com isso ele se afasta um pouco e deita no chão novamente.


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Seg maio 11, 2020 6:43 pm
Tarde de Mais Para Misericórdia



Me aproximei do bar.

No percuso alguns olhares e sorrisos.

Desprezo e "dentes amarelos".

Talvez fossem ambos.

Quem sabe estivesse enganada.

Humanos eram estranhos. Alguns sentiam atração por nós Youkais. Porém, em sua maioria nos temiam por não entenderem o que é diferente.

Chegando no local avistei um cachorro se aproximando. iria dar um chute em seu focinho quando ele retornou para seu lugar.

" Sarnento... "

Entrava no local de queixo erguido demonstrando todo meu orgulho. Ia até o balcão na qual me sentava em uma postura totalmente ereta e perfeita em um dos bancos mais altos.

Sake, por favor ━ Fazia meu pedido esperando ser servida.

Aguardava o homem trazer-me a bebida. Uma vez que me service, diria...

Procuro por Satoru-san. És tu?

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Ter maio 12, 2020 1:31 am
O Impostor
Você entra e os olhares são voltados para sua presença, por alguns segundos. Mas logo todos voltam a conversar. Ao se aproximar do balcão você se senta e faz o pedido, o homem ouve e joga um pano sobre o ombro. Pegando a bebida e um copo ele coloca na sua frente e te serve. Ele possui uma barba grande e tem um símbolo desenhado no lado esquerdo do rosto, e a orelha direita parece que teve uma parte arrancada. - Depende! O que você quer de Satoru? - Ele tampa a garrafa da bebida e te encara apoiando o braço sobre o balcão. - E a primeira vez que eu vejo você por aqui! -

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Ter maio 12, 2020 10:45 am
Tarde de Mais Para Misericórdia



Qualquer um que entrasse chamaria a atenção.

Mas não deixavam de ser atraídos como animais.

Estava acostumada com isso.

Apesar de não ser uma kitsune que desejava muito disso.

O homem se aproximava com à bebida assim que faço o pedido. Observo o líquido sendo aspergido no copo.

Analiso suas afeições. Em especial o símbolo para ver se já o tinha visto antes. Youkais e demônios naturalmente estão relacionados à simbologia e isso nos atrai. O questionamento feito revela a postura defensiva do homem.

Satoru... Significada O Iluminado ━ Fazia uma pausa angustiante de quem trovaria algo interessante suficiente para deixar qualquer um ansioso enquanto erguia o copo de sake e ficava encarando o líquido antes de beber ━  Sua forte espiritualidade, desejo e força de vontade mostra seu potencial para chegar onde quer. O desapego aponta como é fácil seguir em frente. Corajoso, liberto, inovador, sem raízes que segue os impulsos para aventurar-se. Entusiasmado como um verdadeiro artista de mente livre, e boêmio ━ Finalizou erguendo o copo tomando toda a dose do álcool. Olhava agora diretamente para a face do rapaz ━ Este é você, correto? Saído de uma vida perigosa, desapegando-se do que sabia, tendo a garra necessária para abrir um negocio próprio mesmo podendo não dar certo devido a possível fama negativa que teria. Admirável. Mais sake, por favor ━ Era um joguinho de lábia ━ Enfim... Quero conversar com Satoru. Quanto a mim, receio que irá me ver com mais frequência pela aldeia. Principalmente se esse diálogo tomar o rumo certo. Será de grande valia para mim, e principalmente para... ━ Fazia certo mistério ━Ryuzaki-Dono ━ Sim, o próprio desgraçado na qual mandava em tudo e que jamais irei trata-lo com o sufixo Sama. Não tenho respeito algum por ele. Mas em público demonstrarei a abordagem honorável a samurais ━ Se entendeu tudo que eu disse, te pergunto... ━ Aproximava meu rosto lentamente, colocando meus braços cruzados no balcão para me apoiar, espremendo meus seios fazendo mais volume do que o normal. A Yukata que já teria uma bela inclinação, ficava ainda mais explicita. Até mesmo a divisória ia se abrindo um pouco, revelando à silhueta do inicio do decote. Talvez o sujeito nunca teria visto nada mais deslumbrante em sua vida carnal na qual se resumiria em momentos com japonesas tábuas sem graça sem qualquer nível anormal de hormônios. Mordiscava meus lábios fazendo um sútil estalo e falava em um tom suave ━ Satoru-San está aberto a passar informações? ━ Com uma leve espera finalizava ━ Tenho motivos para acreditar que não és quem eu realmente procuro. Contudo, acredito que é a pessoal certa para me ajudar. Todavia, não posso mencionar qualquer palavra do que se trata antes de eu ter sua palavra previamente de que vai colaborar. Você compreende, não é mesmo? Afinal é um assunto sigiloso.

Me afastava esperando dando espaço para ele respirar e pensar direito. E claro, encher novamente meu copo com sake.

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Ter maio 12, 2020 6:01 pm
O Impostor
Mesmo olhando para aquele símbolo nada vem a sua mente. Conforme você vai falando com ele o homem presta muita atenção e se mantem firme e defensivo. Você vai prosseguindo com as palavras e usando pausas que o deixa mais curioso sobre o que vai dizer a seguir, e logo os ombros abaixam um pouco e a postura dele muda. Ao se apoiar no balcão os olhos dele são desviados para baixo, engolindo seco ele continua te ouvindo atentamente. No memento em que se afasta percebe que ele fica meio desatento, então o mesmo pega a garrafa de bebida abre-a e te serve mais uma dose. Ele se move um pouco para a direita no balcão e olha para a janela. Depois retorna ficando na sua frente.

Colocando seu braço esquerdo no balcão ele sorri para você. - Eu acho que você ouviu muito sobre mim por ai, ainda mais de como fui no passado.- Ele da uma olhada rápida para o bar, e volta a te encarar. - Sabe, quando mais novo viajei para diversos lugares. Eu gostava mais de navegar, já me juntei com piratas e cometi muitos crimes. Conheci diversos lugares e pessoas. E... Em todos os lugares que fui me deparei com pessoas que nem você. - Parando de falar por um segundo ele coça a nuca e da um leve empurrão no copo o deixando mais próximo de você. - As que se destacam, e são bem atraentes. E muito perigosas! Eu admito que foi tentador, porém eu também sei jogar. - Diz o homem seriamente. Em seguida você ouve o som de algo metálico sendo destravado, vindo atrás do balcão. O jeito que o outro braço dele está indica que ele segura algo, então da duas batidas no balcão e algo encosta sobre a madeira. - Vindo aqui e querendo informações, só me reforça a ideia de que você é um problema. Mas, estou curioso e vou te ajudar! Pergunte o que quiser, agora, se eu perceber que sou a pessoa que você procura. E bom que seja mais rápida que meu dedo. Não faço ideia do que quer, mas, sabe eu... Fiz muitos inimigos e mesmo depois de anos alguns deles me procuram. Precaução nunca é demais. -


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Ter maio 12, 2020 7:23 pm
Tarde de Mais Para Misericórdia



As palavras capturam sua atenção.

Era notável que por mais experiente que fosse, ainda era levado pela conversa mole.

Ele se movia bastante me servindo com sake.

Ouço suas palavras e como elas soam na continuação do joguinho

Como você "Foi" no passado. Hehe. Compreendo, de fato não é você quem procuro ━ Ouvia seu monólogo sobre seu passado. Era de fato "entusiasmante". Pra não dizer ao contrário ━ Certamente teríamos muito o que conversar a respeito dos lugares em que estivemos. Mas não se preocupe, nunca duvidei da sua habilidade nesse jogo. Leve como apenas uma... Cortesia.

As coisas pareciam ficar mais sérias. Só que de alguma forma aquilo não me surpreendia. O icônico ecoar do engatilhar me era muito familiar. Contudo, não demonstrava aflição quanto aquilo, pelo contrário, ficava olhando minhas unhas da mão direita enquanto ele ameaçava minha integridade física. Querendo ou não estaria seguindo a "trilha" que deixei perseguir até esse momento da conversa.

Tens razão. Seres como eu não são flor que se cheire, pois no momento que nosso perfume invade suas vias respiratórias, apossamos de tudo. Quanto a seu dedo...

Meus dedos iam tocando os lábios, deslizando a ponta dos mesmo caindo sobre o tórax que ia contornando o seio esquerdo e viajando pelo abdômen, percorrendo a virilha até finalmente chegar na extremidade oculta, pressionando e expressando uma face de prazer.

Essa situação... Que situação, hein? Imagina um simples membro causar tanta dor. Inevitavelmente seria necessário eu sacar minha espada cortando sua cabeça, mesmo eu estando baleada sentindo a dor do calor do projetil alojado em meu corpo queimando minha carne interior. Ohhh... Isso é tão gostoso. O sangue. Voando por toda parte. Jorrando em minha face quando seu corpo caísse contra o balcão. Esplêndido! ━ Pelas facetas que fazia, Satoru poderia notar que eu realmente estava visualizando aquela cena e me deleitando em minha mente ━ Mais um pouco... ━ A sutileza e sensibilidade mesmo ali me fazia umedecer toda em baixo trazendo a seguir gozo de se viver com tamanha loucura ━ Woon... Que delícia ━ Revirava os olhos perdidamente. Era mais que provado que não batia bem da cabeça ━ Desculpe, as vezes não sei me controlar ━ Dava um sorriso de contentamento.

Como ia dizendo quando cheguei aqui, tenho motivos para acreditar que não és quem eu procuro ━ Erguia meus dedos. Observava-os. Estavam um pouco pegajosos nas pontas que excitaram meus "dotes" ━ Hoje é a primeira vez que ouço falar em ti. E tuas palavras demonstram o não envolvimento no que quero saber. Porém, um homem na sua posição e com este tipo de negocio acaba sabendo de todas as fofocas e rumores. As informações circulam em uma taverna como se fosse vento empurrando os navios em que navegou ━ Lambia as pontas de dois dedos que usei para me satisfazer e continuei ━ Então se te acalma, não faço ideia quem procura vós, apenas quero ouvir o que tens a dizer sobre comboios de mantimentos saqueados por ninjas da aliança Senju ━ Falava essas palavras em tons mais baixos apenas para somente nós dois ouvir ━ E então... Acertei ao não desconfiar de ti? Alguém que trocou a vida criminosa para ter sossego, só demonstra que não quer mais problemas e foge de qualquer desgraça que possa vir. E é por isso que acredito que não está metido com o que acabei de lhe contar. E particularmente eu sei o quão assustador Ryuzaki pode ser ━ Trazia minha mão sob o kimono na região onde havia sido marcada com as jóias de tomoe daquele Uchiha ━ Você não quer realmente esse caos aqui, correto? ━ Era um questionamento afirmativo. Nem eu mesma desejava desavenças com aquele sujeito com olhos vermelhos terríveis.

Tomando sake, aguardava o homem tirar seu dedo do gatilho e se livrar da tensão que sentia para conversar direito, respondendo o que eu gostaria de saber. Ele não era burro o suficiente para ignorar o fato de que Ryuzaki sabia de sua existência e que o mesmo acabaria se tornando um verdadeiro alvo caso algo acontecesse comigo no meio da investigação.

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Ter maio 12, 2020 9:28 pm
O Impostor
A partir daquele momento o silencio se torna fundamental para ele, já que ele passa a prestar mais atenção no que você diz. Sua postura se mantem firme e o braço esquerdo ainda se mantem em cima do balcão, movendo seu corpo mais para o lado ele desvia o olhar algumas vezes para a janela. Até que os olhos dele seguem seus dedos até o abdômen, arqueando a sobrancelha esquerda ouve seus comentários e pensa sobre o que está acontecendo. Conforme vai explicando ele abaixa um pouco a cabeça e move para mais perto já que tem algumas pessoas no local. Ele deixa você falar tudo sem te interromper e quando termina o homem fica alguns segundos em silencio.

Levando sua mão até o rosto ele passa os dedos na região que contem o símbolo. - Você é fantástica. Otimista demais. E fala muito. Já faz anos que não entro em um cenário caótico e eu admito que seria divertido. Ryuzaki seria o menor dos problemas. Oque? Você acha que seu eu te matar ele vai enviar alguém para se vingar? Tudo oque ele faz e por interesse pessoal. Você só é uma serva patética, como eu já fui um dia. Compreendo essa parte, escolheu um lado e agora vai defendê-lo até o fim. Ou não. - Fala em um tom baixo. Ele abaixa o braço direito e você ouve o som de algo sendo encaixado no balcão. Pegando um copo ele abre a bebida e te serve mais uma vez, porém ele coloca para si agora. - Ou um dia você se rebelará contra seu superior. E se esse dia chegar, eu quero estar aqui para ver - Virando a bebida quente ele bate o copo no balcão.

- Eu ouvi sobre os saques, e realmente não me importou muito no começo. Até por que eu não tenho nada haver com isso, mas o seu líder há ele sim. Ele tem muito a perder com isso. Deixa-me pensar, se houve um saque e você está aqui perguntando o que tenho a dizer sobre. E que procura alguém. Estaria falando de um traidor? Alguém passa informações para fora? Eu não sei... Não é problema meu. Não me importo. Sabe, quando eu cometia saques nós tentávamos corromper alguém de dentro. Alguém que tivesse bastantes informações. Não importa se é jovem ou velho. O ouro compra qualquer um. Digo para você que sim, eu seria a pessoa ideal. Até por que já fiz varias vezes. Mas chega uma hora que essa merda cansa! - Pegando o pano ele passa no balcão e o deixa no canto. Apoia as duas mãos ali e te encara, ele ri de você por alguns segundos e para. -Você citou Ryuzaki e logo falou sobre um saque! Quando achar o seu cara, provavelmente ele vai se proteger muito nas palavras, por medo. Você só vai precisar da prova de que é ele. Se fosse eu, já teria te envenenado na segunda dose. No momento em que empurrei o copo. -



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Ter maio 12, 2020 10:53 pm
Tarde de Mais Para Misericórdia



Era um verdadeiro espétaculo.

Satoru teria visto muito em sua vida.

Mas será que viu o suficiente?

Ao ponto de encontrar uma kitsune que se masturbasse na sua frente em meio ao público?

Com toda certeza não. Isso seriam fetiches contados nos mais fantasiosos livros eróticos que aquele homem pudesse encontrar.

Era engraçado o quanto ele parecia estar ansioso com cada singela ação que fiz e cada palavra que saia de minha boca.

Entre tantas coisas que ele ia falando, não pude deixar de notar as baboseiras faladas que eram carregadas de curiosidades que me também eram valiosas. Aparentemente ambos ali carregávamos a mesma angustia e raiva pelo líder Uchiha.

Kyyaaan... A ti se enganas, bobinho. Realmente eu sou patética e acabei caindo em desgraça nas mãos dele. Uma flor livre como eu não se deixaria ser aprisionada em uma coleira novamente ━ Aquilo mencionava indiretamente muitas de minhas desventuras que prefiro não relembrar ━ No entanto, a primeira coisa que disse a Ryuzaki fora que chegaria o dia em que me libertaria. E não preciso mencionar o que algo assim irá acarretar, ou seja, ele sabe de minhas intensões e mesmo assim me aceitou ━ Talvez isso assustasse o taverneiro. Uma jovem garota desafiar previamente alguém como Ryuzaki, poderia soar bastante idiota ━ Contudo, apesar de sabemos que as ações feitas por ele é linear para si. Acredite ou não, ele ainda sim demonstra apresso por mim. Mas não se preocupe, quando esse dia chegar, farei questão de te avisar. Só que para isso, terá que me demonstrar um pouquinho de lealdade. Em outras palavras, formemos uma aliança. Temos um mesmo objetivo que não é dos mais fáceis. Se uma mão lavar a outra, receio que podemos chegar longe.

A bebida era servida e tomava um gole curto para molhar a garganta e continuar o diálogo. Estava fluindo perfeitamente. Satoru tinha muito o que pensar também, pois havia acabado de receber uma proposta que talvez fosse tentadora. Entretanto, isso era assunto para depois.

Sabe... Antes de vim aqui estudei os suspeitos e bem... Tive a mesma opinião que você. Na verdade há duas pessoas que eu devo investigar ━ Olhei com uma cara mais de safada e disse ━ Por isso eu comentei que tinha motivos para não duvidar de ti. Se não tivesse duvidado de mim por três vezes, não teria sido eu que causaria o escorrer da minha essência que está deslizando por minha coxa neste exato momento e me fazendo cócegas, hihi ━ Provocava-o mostrando o que havia perdido enquanto passava a mão no kimono empurrando o tecido para absorver o líquido afim de acabar com aquela sensação que causava risos ━  Sinto que formamos uma boa dupla. Realmente se aceitar minha proposta de união, conseguiremos mais que alguns trocados. Seja meus olhos e ouvidos dentro do vilarejo e lhe retribuirei bem futuramente.

Seguimos para os finalmente daquela conversa. Suas últimas palavras demonstravam como ele atuaria se fosse o culpado. Não pude deixar de sorrir imaginando a cena.

Seria louvável tentar envenenar uma raposa. Digo, sobrepujar nossos sentidos não é uma tarefa simples de fazer. Leve isso como uma retribuição pela dica a respeito da reação do suspeito. Porquê diferente de você que é corajoso, quem procuro provavelmente usará de artimanhas para se esgueirar do meu interrogatório ━ Pensei melhor a respeito de como conseguir à prova que preciso e o questionei ━ Me conte... Como faria para conseguir a prova? Vim até aqui porquê previ sua inocência. Todavia, sabia que uma antiga mente criminosa poderia pensar nesses detalhes e me fornecer um método eficaz para isso. Confesso que ainda sou amadora no ramo e é bem possível que eu acabe torturando o infeliz para obter resposta ou matando sem conseguir nada.

A sugestão dele demonstraria o selamento de nossa parceria para um futuro promissor naquele vilarejo, onde através de duas mentes engenhosas criariam uma grande rede de informações. Afinal, este já era meu objetivo particular. Ter ajuda seria mais que bem vindo mesmo sendo de um humano. Além disso, uma amistosidade com alguns dessa raça repulsiva que são os humanos me faria ser mais bem vista e aumentaria minha popularidade e aceitação regional. Eu buscava coisas grandes para realizar e estava a um passo de vencer mais uma etapa.

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Qua maio 13, 2020 12:50 am
O Impostor
A conversa foi ficando interessante e o prendeu bem. Conforme ele ouve mais e mais o que tem a dizer ele sente como se fizesse parte disso, porém estaria de outro lado agora. Os chamados ''Mocinhos'' mas essa ideia e bem incerta. Até por que para ele não existem lados certos, todos fazem coisas erradas. Atentamente ele ouve, e quanto mais você o provoca, mais ele quer te matar. Ou melhor, quer provar que você não e tudo isso que diz. Por ser mais velho, ele sabe como se sente por que um dia já esteve no seu lugar. Você percebe o movimento nos dedos dele que estão no balcão, movimentos de inquietação. Talvez suas palavras despertassem seu lado sanguinário. - É claro, ele precisa de jovens para fazer seu trabalho! Depois de um tempo homens como Ryuzaki cansam de lutar, mas, se ele tiver que lutar e bom que esteja preparada. -

Parando com os dedos ele fica reto sobre o balcão e apoiam os dois braços, no direito você percebe algumas escrituras bem pequenas marcadas em sua pele. - Há sim! já sinto que seremos grandes amigos. Quer a minha amizade? Bastam alguns trocados e te informo sobre oque quiser, e ainda consigo mais pessoas la fora para serem seus olhos e ouvidos. Os pássaros cantarão em seu nome ha... - Ele não se lembra de se você disse seu nome, pensa por alguns segundos. - Raposa hein... Possui bons sentidos, mas e atenção? Uma gota e você estaria lenta se perguntando ''oque está acontecendo'' e provavelmente eu não veria mais esse seu lado perverso. Só desespero. - Fala o homem te encarando. Ele faz um sinal para você esperar, e mais uma vez pega a bebida e serve para ambos. Parece que para continuar a conversa ele precisa beber, ele vira a dose põe o copo no balcão empurrando um pouco para o lado. - Há... Muitas formas. Bom, só me faça o favor de perguntar as coisas certas. Não cite que procura alguém, quando achar ele ou ela. Se fizer essa pergunta haverá uma reação inesperada. Ele passou as informações e o saque ocorreu e até agora está tudo bem. - Estalando o dedo ele sorri. - Uma raposa logo em seguida, cita Ryuzaki, saque e procura alguém. Provavelmente isso acabara numa briga muito violenta. Se você tem permissão para mata-lo, vai fundo Heheh. Se aproxime, pergunte coisas simples como... Conhece bem sobre rotas? Pretendo viajar. Veja o que o seu suspeito acha daqui. E quando citar o saque, preste atenção na reação. Se você tiver certeza, ai você precisa da prova. - Respirando fundo ele junta as mãos e suspira devagar. - Pode ser um bilhete, pergaminho, carta... Ou uma pessoa. Se for uma pessoa pode ser alguém que sempre sai do vilarejo e logo retorna. A informação precisa sair daqui sem ele se mover um músculo se quer. Observe as roupas, se tem algo que o entregue. Agora, indo mais fundo, invadir a casa do suspeito seria uma boa também. - Ele demonstra interesse em te ajudar, e sabe muito bem do que está falando. Você percebe empolgação através dos seus olhos.



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Qua maio 13, 2020 9:38 am
Tarde de Mais Para Misericórdia



Observei suas expressões.

Ele estava adorando aquilo.

Por mais que seu sangue ficasse quente.

Ainda sim ele reagia a tudo sem pestanejar.

Imagina saber que poderia deleita-se de uma beldade como eu e perder a oportunidade? Acho que até eu ficaria irritada.

Era engraçado ver os dedinhos dele subindo e tocando o balcão em sincronia. Contudo, não deixei aquilo tomar meu foco mais do que o necessário. Ergui meus olhos prestando atenção em suas palavras.

É... Não da para se estar em todas as batalhas e descobrir todas as artimanhas do inimigo ao mesmo tempo. A pessoa teria que se multiplicar em dezenas de si mesmo para conseguir tal proeza. Em todo caso eu luto por mim mesma e não por ele. Fazer as vontades dele é uma maneira de perseguir meu novo objetivo. O que também me leva a ter algumas regalias. Em outras palavras, mantenha seus amigos perto e seus inimigos mais perto ainda ━ Acho que não estou errada quanto a isso. Uma vez na toca do inimigo, as coisas podem vir a ser diferentes ━ Sou bela e jovem, além de ser uma Kitsune. Não deve saber muito de nós, mas o tempo de vida não importa muito. Serei assim para sempre até que atravessem meu coração... Ou outro lugar, he.

Não consegui deixar de plantar mais uma cena ardente na mente de Satoru-san. Pude notar a ansiedade dele diminuir e com isso encontrar mais símbolos estranhos. Pareciam arte na pele. Imaginava como seriam feitas.

Se dinheiro é tudo que se importa, não há problema. Posso conseguir as quantias necessárias. O melhor disso tudo é que não serei eu que vai financiar isso, haha ━ Precisei tampar a boca pelo risso repentino ━ Onde estão seus neurônios, Satoru-san? Por mais distraída que uma de nós possa ser, ainda teremos um faro que humanos jamais terão. Não coloco nada na boca que não esteja com odor puro. Venenos sem cheiro ou gosto é quase um mito e ainda sim não é totalmente eficaz contra quem possuí tais capacidades ━ Não queria soar grosseira com ele. Era perfeitamente natural a ignorância humana a respeito de outras raças intelectuais ━ Entenda, não estou duvidando da proeza de tentarem envenenar uma raposa, só que não é tão simples. E quando isso acontecer, reagirei tão tranquilamente quando Ryuzaki me encurralou me marcando em sua vida ━ Rolei as pupilas para baixo e tornei a encara-lo ━ Falando em marca, notei os diferentes símbolos que carrega no corpo. O que são? É puramente um interesse particular meu.

Demonstrei sinceridade com aquilo. Era um assunto trivial e sem importância para minha tarefa. Ele saberia disso.

As bebidas iam sendo repostas, beberiquei rapidamente o restante que havia em meu copo. Aguardei mais um pouco. A motivação dele com a conversa ia se abastecendo cada vez mais. Parte disso podia se dizer que era culpa do sake. Bebida essa que deixava esses momentos menos tediosos.

Satoru começava a falar sem parar. Encostava meus cotovelos no balcão e apoiava meu queixo sobre as costas dos dedos entrelaçados. Mantive um sorriso um pouco malicioso em minha face observando-o.

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Você fica bem charmoso quando se empolga, Satoru-san. É atraente quando um homem tem domínio do que diz ━ Comentava após toda explicação feita para mim. Estava sendo bem honesta com ele quanto a isso ━ Consegui captar tudo o que disse. Muito do que me disse se bate com o tipo de informação que possuo. Será realmente benéfico ter escutado tudo isso agora ━ De certa forma o agradecia ━ Isso me gerou uma dúvida. Se eu fosse enviar uma informação escrita como em uma carta ou pergaminho. Onde iria para fazer esse recado chegar até meu destinatário? Há um lugar assim na vila?

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Qua maio 13, 2020 5:38 pm
O Impostor
O passado foi intenso e muito corrupto e sua natureza humana sempre prosperou só que em algum momento o cansaço daquela vida veio e para sair daquilo era preciso se esconder e recomeçar. Com uma vida simples se tem paz e com uma vida corrupta se tem a violência e a sensação forte de estar vivo. Por que a presença da morte te deixa mais atento e gera atitudes inesperadas. O álcool o deixou com uma leve alteração e ele se sentiu vivo novamente, um pensamento veio sobre sua cabeça. Conforme vai falando, ele te observa de uma forma diferente como se percebesse alguém com potencial e futuro. Sua vontade era de dizer que faria muito além disso se fosse seu aliado, mataria, invadiria, destruiria novamente. A única coisa que impede isso é sua juventude, como ele aceitou sua oferta agora vai te observar. Seu crescimento o motivará cada vez mais, e mesmo que ele tenha essa vida tranquila ainda deseja um pouco mais de adrenalina. Como das outras vezes ele deixa você falar tudo sem te interromper.

- Eu sei! Para ser alguém grande um dia você vai precisar de outras pessoas. Existem vários tipos de guerreiros e guerreiras, os mocinhos gostam de manter lealdade aos seus superiores. Bom, todos precisam de um motivo, um proposito. Agora os mais ousados esses gostam de se rebelar ou fugir e construir algo do nada. Oque eu acho mais interessante. - Sorrindo para você ele passa a mão no queixo. - Não se preocupe você será a pessoa mais bem informada desse vilarejo. Agora para conseguir informações de fora leva tempo, eu digo sobre outros povos. -

Pegando um copo médio para ele, abre a bebida e derrama quase enchendo e põe mais uma dose para você. Ele toma um gole e te encara. - Você insiste na ideia de que não pode ser envenenada neh? Tanto faz, poderia fazer com minhas próprias mãos. Porém, estou gostando de você... Está deixando meu dia mais interessante. Quem sabe um dia eu não te ensine o que sei sobre combate! - Rindo ele bebe mais um gole da bebida e faz movimentos circulares com o copo. Ouvindo sua pergunta sobre a marca ele te observa em silencio. Colocando o copo no balcão ele se afasta um pouco e se vira ficando de costas, abre uma gaveta e dali pega uma caixa. Virando-se novamente se aproxima e coloca o objeto no balcão a caixa é preta com contornos dourados e no meio o símbolo de uma serpente verde e brilhante. Ele abre lentamente e gira o objeto para que possa olhar. Dentro uma adaga, com o cabo verde escuro que contem umas gemas claras bem pequenas. No final do cabo o formato da cabeça da uma serpente como se estivesse tirando a lamina da boca. Já a lamina é dourada e brilhante contendo o mesmo símbolo que está no rosto dele. Nas pequenas joias você percebe uma leve movimentação de um liquido. - Eu pertenci a um grupo de assassinos a muito tempo, marcávamos nossos corpos conforme íamos matando mais pessoas. A cada dia que eu ficava mais forte, mas eu recebia ordens. Um dia eu cansei e comecei a me preparar para a rebelião. Vivíamos em uma ilha distante! Quando eu iniciei a rebelião nos a deixamos em cinzas e eu matei meu líder. Um... Problema maior veio depois, e eu fugi. - Ele aponta para a caixa. - Ele me deu isso, três dias depois eu o matei. - Fechando a caixa lentamente ele a puxa e leva até a gaveta á guardando. E volta para o balcão.

Ouvindo seu comentário sobre ele ser um homem atraente. Apenas vira o copo tomando outro gole e deixa ali. - Hum... A pessoa que você procura é bem cautelosa. Isso é fato. Um saque já ocorreu. Andar por ai com uma carta que contem informações sigilosas é um erro. E mais seguro escrever quando se está sozinho em casa, ou em algum lugar onde outras pessoas não podem ter acesso. Estou curioso para saber como vai atrás das provas, se você souber onde os suspeitos moram fica mais fácil. Se não terá que verificar o lugar onde eles estão, e claro... Poucos vão deixar. Ninguém se sente bem tendo seu local de trabalho vasculhado. Ou sua casa. Seja criativa. Você sabe ao menos abrir uma porta, usando um clipe? -


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Qua maio 13, 2020 7:42 pm
Tarde de Mais Para Misericórdia



Ele estava velho.

Já dava maior valor a própria vida.

Quanto a mim?

Muito jovem e de uma raça que não morre pela idade.

Vivemos até o momento em que nos assassinarmos ou algo que quebre a normalidade da vida.

Satoru parecia se espelhar em mim de algum modo, fazendo simpatizar comigo. O que era bom, pois precisava de gente experiente em meu círculo criminal para me apoiar de tais maneiras na qual ainda não tinha as competências necessárias.

Alegra-me saber que acredite tanto em mim. Fico mais confiante em seguir em frente. Acredito que gostará de saber que possuo planos para abrir um bordel nesta vila. Mas não um qualquer. Um com as mais belas e inusitadas mulheres de dentro e fora do Japão. Sem distinção de raça ou coisas supérfluas. Quero construir um lugar requintado e cheio de glamour. Na qual os mais ricos e ambiciosos irão vir de longe apenas para deleitar dos prazeres de minha casa dos fetiches mais ocultos ━ Me aproximei e comentei juntamente do homem ━ Porque sabe, né, japoneses tem uns gostos bem intrigantes. Ao menos alguns que conheci. Aliás, falando em conhecer. Me disse que viajou por muitos lugares, certo? Aposto que deva conhecer e ter passado pelos melhores prostíbulos desse país. No mínimo deve ter conhecido meretrizes que valiam o tempo em tentar recrutar. Seria pedir demais em fazer esse grande favor de enviar cartas para alguns lugares, perguntando se tais mulheres desejam trabalhar em um novo bordel jamais visto antes? ━ Fazia uma cara de garota manhosa. Era necessário para tentar convence-lo ━ Sei que vai levar um tempinho até tudo ficar pronto, mas certamente valerá apena. Inclusive você poderá ser um VIP, escolhendo uma das donzelas um dia por semana para aproveitar durante uma noite inteira ━ Dava uma piscadinha safada para ele ━ Fora isso, quero enviar minhas garotas a domicílio nas residências dos mais poderosos que pagarem pelo valor. Não tenho interesses em putas inúteis para ser clara. Quero mulheres que saibam se cuidar sozinhas. Não há problema de ter uma ou outra que mal sabe usar uma faca de cortar pão. No entanto, é vital que a maioria seja implacável. Se nossa rede de informações criminosa será promissora agora. Quando conquistar tudo isso serei ainda mais imponente. Tarefas de reunir informações privilégiadas ou assassinatos de velhos gordos confinados em seus castelos serão tão simplórias que todo o Japão vai se assustar com a facilidade com que nobres ridículos caem a cada momento, haha!

Me empolgava bastante imaginando o cenário glorioso que me esperava. Talvez fosse coisa de uma sonhadora lunática. Entretanto, aquilo aquecia meu sangue e me fazia seguir adiante rumo a prosperação.

Papo vai e papo vem. Satoru ia cada vez mais enchendo a cara. Esperava que aquilo não fosse um problema ou se tornasse um futuramente. Um sujeito descontrolado pela bebida é algo que não quero lidar. Porém, ele ainda parecia controlado o suficiente para manter a sanidade.

Combate, hum? Isso pode vir a ser útil. Ao menos com a espada. Usei apenas uma vez na vida e acabei matando um guarda pessoal de Ryuzaki. O pobre desgraçado conseguiu evitar uma estocada direta no coração e acabou com o bucho esfolado, sangrando horrores e ainda querendo continuar a luta━ Não estava tentando me vangloriar nesse momento, somente acabei falando mais do que devia. Era como se estivesse chateada de não ter conseguido mata-lo facilmente ━ Bastou desviar do golpe dele depois e cortar o restante de seu corpo para cair imóvel no chão. O cretino de seu senhor nem fez nada, mesmo estando no quarto ao lado. Acho que devia ser um samurai imprestável como todos os outros.

Logo mais ele mostra uma porção de coisas e conta sua história. Observei os itens em questão. Eram belos e interessantes. Devia valer algo, mas não trairia meu recém aliado.

É bom saber que não tem medo de agir mesmo contra seus superiores. Não me considero líder tua e nem acho que pretende me quebrar nosso acordo. Mas se eu sentir cheiro de hipocrisia no ar, eu não serei amável como agora. Embora poderá testemunhar novamente minha cara de depravada, huhu ━ Ficava ansiosa em ver a reação do taverneiro. Ele reagia muito bem quando se tratava de um assunto tão intimo na qual eu tratava descaradamente. Isso me fazia pensar em um ponto que era importante frisar ━ Quero deixar algo claro. A ti eu serei "Yako Inari" ━ Ele não saberia muito a respeito sobre kitsunes, mas aos entendidos era uma co-relação de uma raposa maldosa e dos servos de Inari. Em outras palavras, Satoru servia uma Deusa Maligna ━ Quanto a mim, vou lhe tratar como "Senhor Caçador". Isso claro, em assunto secretos. Manteremos as suspeitas sobre nós em segredo e assim poderá caçar informações com mais tranquilidade.

A conversa retornava ao tópico principal. Haviam pendências ao ver dele que precisavam ser solucionadas.

Bom, tenho informações bem especificas. Como previu, pode ser pessoas de dentro. Neste caso há suspeitas de dois guardas. Coincidentemente trabalham junto e gostam de escrever cartas para alguém distinto. Não consigo ver alguém fazendo isso e gastando algo tão valioso quanto tinta para enviar para alguém que mora na mesma vila ━ Nessa época antiga em todo o mundo, utensílios como tinta e papel eram caros. Portanto a ressalva que faço quando ao valor imposto nesses materiais é relevante ━ Então receio que sejam pessoas de fora. O que remete aos saqueadores. Por isso lhe questionei sobre onde haveriam locais que faziam essas entregas. É um tipo de serviço bem singular ━ Lembrava das informações e de um detalhe interessante ━ Se me recordo, aparentemente um deles costuma visitar seu bar. Deve conhecer muitos guardas, correto? Principalmente alguém constante.

Ainda não queria dar de bandeja os nomes dos listados nas informações. Satoru era esperto e pelas minhas palavras ele talvez perceberia de quem eu estaria falando.

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Qui maio 14, 2020 12:11 am
O Impostor
O jeito que você fala para ele e como se expressa, mostra algo que ele não tem mais. A imaginação forte e varias ideias sobre construir coisas grandes. O tempo mata essas coisas, mas você o faz imaginar e passa sua visão de como quer as coisas no futuro. O dono do bar se prende a isso e sente uma empolgação interna. Seu trabalho apenas seria te ajudar a ficar mais forte e estar a um passo a frente de todos, só que ele sabe o quanto o caminho e difícil. - hahahah... Perversão e uma das coisas que não podem faltar na sua vida, certo? Pegou-me de surpresa, normalmente são homens que abrem esses tipos de lugares. Bom, já vi mulheres também, mas e bem difícil. - Ele sorri com se lembra-se de algo. - Bom você só vai precisar espalhar que tem as mais belas mulheres e logo os ricos virão. E você ganhará muito ouro em cima disso e quem sabe expandir. Tudo no seu tempo. Sim... Viajei muito e conheci muitos lugares assim. Acho que posso enviar algumas cartas quando começar o seu negocio. Porém, você vai precisar achar um criminoso que seja forte, violento. Que as traga com segurança. Se eu souber de alguém te aviso. - Tomando mais um gole da bebida apoia o braço esquerdo no balcão. - É! Um VIP seria ótimo, não vejo a hora. haha Entendo oque você quer, com certeza elas pegarão informações a mais e isso será bem interessante. Ainda mais se forem de homens poderosos. -

Ele presta atenção na sua historia sobre matar um homem e deixa o copo perto da boca apenas esperando que terminasse para mais uma dose. Assim ele vira o copo e toda bebida cai na sua boca, de novo ele enche só que até a metade. - Lamento que não tenha sido tão precisa nos movimentos. Pratica vai mudar isso, nem sempre as coisas ocorrem com queremos. Até mesmo na hora de matar alguém. Mas se você tiver interesse, e só me procurar no seu tempo livre. - Ele ri de você quando diz '' hipocrisia '' e quase derruba a bebida na sua roupa. Volta com sua mão e toma outro gole. - Haha eu tinha um proposito quando cometi traição, o tempo passa e você percebe que não é como imaginava. Sabe, sei bem como fazer isso. Porém, liderar não é para mim e eu entendi isso depois. O trono e seu raposa, eu apenas quero me sentar ao seu lado. -

Percebendo o balcão um pouco molhado ele pega o pano e passa sobre a região enquanto escuta você falar sobre as cartas, e um dos suspeitos frequentarem o bar. Ele joga o pano no ombro e fica pensativo. Pensando em cartas e o individuo que frequenta o local, ele se move um pouco surpreso interligando seus pensamentos. -Hum... Interessante. Muitos frequentam, mas só um se encaixa nessa conversa. - Se aproximando de você te encara e fala em um tom baixo. - Ele não fala muito, vem aqui anoite ou no seu tempo livre. Gosta de escrever cartas para filha! Foi oque ele me disse uma vez, quando me aproximei e ele escrevia algo. Mas ele não deixou eu ver nada. Se for... E você cometer algum erro. E ele perceber, ele vai te matar! Isso é fato. É um homem bem experiente em combate, até seduzi-lo pode ser um pouco difícil. No entanto só você sabe o quanto ele se encaixa nessa historia de saque. -



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Qui maio 14, 2020 10:16 am
Tarde de Mais Para Misericórdia



Ele se deixava levar.

Ver os mais novos sonharem.

Era contagiante para ele.

Além de faze-lo lembrar de sua vida passada.

Não que eu seja uma devassa em raposa. Mas um bordel sempre vai estar de mãos dada com o submundo.

Satoru não era bobo e compreendia minhas intensões. Os poderosos muitas vezes ficam na mãos de simples garotas como eu por se deixarem levar e pensarem mais com a cabeça de baixo do que com a de cima.

Noto-o rindo ao meu comentário em uma de minhas tantas divagações. Olho com um olhar desgostoso ao ver que quase me atingiu com o sake. Não estava afim de ficar melada por aquilo e cheirando a álcool.

Compreendo. Terá uma cadeira em minha mesa. Liderança nunca é fácil. Lidar com seres imbecis pode custar muito para ti. Por isso busco garotas disciplinadas. Além de cada uma de nós compartilhar rancores incomuns que os homens desconhecem, o que tornará minha ligação com elas maior ainda.

Mulheres no Japão sempre sofreram com o machismo implantado desde muito antes de vivermos. Era algo que não mudaria nem nos próximos 500 anos. Seriamos tratadas como segundo plano ou algum tipo de troféu. Não era algo que suportávamos. Ser apenas uma parideira que cuida de filhotes. Deixando isso de lado, continuamos.

Não pretendo seduzi-lo. Ele me parece alguém bem cauteloso. Todavia, o descuido dele escrever uma carta dentro de um bar entre em conflito com o que me disse agora pouco sobre não andar com cartas cheias de informações que o incriminam. Possa ser que ele apenas seja tímido sobre seu verdadeiro eu. Aposto que é um pai meloso e não quer transpassar isso ━ Refleti sobre todo o assunto em questão e comentei ━ Talvez sua parceira que escreve para a "mãe", supostamente. Parece que ela gosta de andar por ai atoa, o que me é bem suspeito. Seria a desculpa perfeita para entregar as informações que precisa para alguém.

Esperava o taverneiro dar suas opiniões sobre ambos. O assunto era pertinente e cada detalhe ajudava. Quem sabe Satoru conhecia a moça. É normal companheiros de trabalho irem juntos para uma sessão de bebedeira ou somente pra comer. Fora isso, puxaria um pouco a conversa para o último suspeito sem deixar claro que possuía informação de um individuo especifíco.

O que acha de trabalhadores comuns estarem passando informação? Conhece alguém que teria conhecimento avançado das rotas utilizadas pelo exército? Imagino que alguém assim trabalhe com algo ligado a eles ou esteja a muito tempo envolvido com transportes para saber de tudo.

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Qui maio 14, 2020 6:39 pm
O Impostor
A claridade lá fora começa a perder forças, você sente o clima mudando um pouco e ficando mais fresco. As doses que tomou começam a te afetar, mesmo sendo poucas e o suficiente e ainda mais por não estar acostumada a beber. A sensação é boa e por algum motivo você não quer movimentar muito o seu corpo e apenas sentir o que a bebida faz. Ele percebe e ri. - Está começando a ficar distante não é? Tudo a sua volta. Bom... conheci muitas garotas disciplinadas então isso não será um problema. Embebedar seus clientes e leva-los para um quarto fechado... O prazer gera atitudes inesperadas. E ai que eles vão falar mais do que você quer saber. - Enchendo mais copo, o levanta e observa a bebida, o vira quase tomando tudo. - Então não o seduza, o acerte com um golpe na cabeça e o traga para o porão que fica ali trás - Ele aponta para a porta atrás dele, que esta a direita. - Depois é só arrancar as informações de uma forma criativa! Você não me disse se pode mata-lo ou não. Se não puder, Ryuzaki corta sua garganta se fizer isso! E nosso futuro juntos será destruído, raposa. É, pode ser um pai meloso sim! Ou não... Eu não sei! -

Virando mais uma vez o copo te escuta atentamente. - Há, você está falando Da... - Ele para de falar, você ouve o barulho da porta na entrada se abrindo. Os passos se aproximam de você, e com eles o som metálico de uma armadura. A mulher para do seu lado, contem uma roupa toda preta, cabelos castanhos e olhos verdes. - Satoru pode me ver uma dose? - Se afastando do balcão o homem pega outra bebida e um copo, coloca na frente da mulher e a serve. Ela entrega uma moeda ao homem e vira a dose sobre sua boca... Nesse momento ele pisca para você e aponta para a cintura da guarda. Perto da espada há uma pequena bolsa e ali a ponta de um envelope. Você poderia tentar puxar, mas ela perceberia. Naquele momento você entende que Satoru sabe onde a mulher guarda suas cartas. Ele não conseguiu falar, foi interrompido. Ela bate o copo no balcão e agradece se virando da uma olhada rápida para você junto com um meio sorriso e segue para saída. - Volte sempre! - Fala Satoru com um sorriso, demonstrando ter gostado de tal situação. Novamente ele se aproxima e fica na sua frente. - Ela conversa bastante, eu só não pergunto muito sobre a vida pessoal. Tem dias que ela bebe só uma dose vai em bora, em outros ela gosta de ficar e conversar! Suspeitaria também, ela esta por dentro e só precisaria usar seus belos... - movimentando as mãos como se estivesse pegando em algo, ele olha para você e percebe o que acaba de dizer. Fica parado te olhando com a boca aberta e se apoia no balcão. - Ter informações para ela não seria um problema. -

Pegando a garrafa ele a vira sem tocar a boca e você observa grandes quantidades de álcool caindo, e o movimento da garganta jogando a bebida para o esófago. Batendo o objeto na mesa ele movimenta a cabeça como se sentisse um forte arrepio. - Se tiver muito ouro envolvido para o individuo acho que um trabalhador faria algo do tipo, e se ele conhece rotas e melhor ainda. Se conheço? Hum... - Olhando para a janela ele pensa por segundos. - Somente viajantes conhecem bem as rotas. Talvez o vendedor de armas, também vem aqui beber e se vangloria dos lugares que já conheceu. Mas nos sabemos que todo viajante é um miserável que não tem onde cair morto. - Colocando o dedo no ouvido ele coça a região. - Pelo visto sua lista é grande - Tirando o dedo ele observa e o leva até a boca, tirando a pouca sujeira com sua língua. - Qual deles é o mais provável para você? -



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Qui maio 14, 2020 11:33 pm
Tarde de Mais Para Misericórdia



A tarde estava quase acabando.

Nem mesmo pude notar.

Porém, ainda havia luz.

Suficiente para fazer qualquer coisa em dia claro.

Apesar de beber com certa frequência e o sake por si só era uma bebida fraca, minha resistência não era lá essas coisas e logo começava a ver turvo.

Parece divertido à ideia de exagerar mais um pouco e acabar bem louca. Entretanto, era melhor manter a sanidade.

Distante? Não diria assim. Apenas mais sensível ao toque. Pra chegar a esse ponto de embaralhar minha noção espacial precisaria de umas cinco garrafas pelo menos. Sake é muito suave e te embebeda na insistência e não na potencia. Um taverneiro como você, deveria saber, hehe. Quanto as garotas, bem... Um remédio também ajuda nessas horas. Mas esperemos até esse dia chegar.

Satoru começava a ficar mais corajoso em relação ao tipo de abordagem. Só que não era bem o que planejava.

Então... Minhas ordens não diz nada se eles tem que viver ou morrer, apenas não ser descoberta. Se fosse você já estaria perdida, hihi. Fora quê... Duvido muito que eu conseguiria derrubar alguém na base da brutalidade como sugeriu. Meus métodos costumam ser menos arcaicos ou totalmente fatal. Receio que queiram manter o suspeito vivo pra arrancar as informações. Ryuzaki, bem... ━ Lembrava-me de quando o conheci ━ Tem seu próprio jeito de lidar com isso. Parece conseguir informações do limbo que ninguém espera que pudesse ser feito.

O assunto virando, Satoru ia comentando da moça até que engoliu em seco. Notei a abrupta mudança no ritmo da fala. Como se tivesse preocupado com algo. Notei aproximação de alguém chegando ao meu lado. Não me virei, apenas olhei de canto do olho. Pude ver a mulher.

Tornei minha atenção ao barman notando sua piscadinha. Olhei confusa até que à ficha caiu. Era minha suspeita. Mantive a compostura e esperei. Ele indicava a bolsa da mulher. Provavelmente se encontraria dentro daquilo o que eu buscava conferir. Não saberia isso agora.

Da mesma forma que chegou, ela saia. Não perdia mais que um minuto ali no estabelecimento. Mal pude sentir à adrenalina de estar perto de meu alvo. Satoru tratava de explicar as coisas. Sua gesticulação insinuava algo de teor sexual. Entendia bem o que parecia.

Hããã...? Satoru-san hentai. Parece que não sou a favorita. Hehe, é bom saber disso. Não quero lidar com gado que faz os meus caprichos por pura atração. Além do mais... ━ Olhava para baixo e empurrava um pouco os melõezinhos para cima ━ Os meus são bem maiores... ━ Em seguida dava uma lambidinha com a ponta da língua no alto do seio esquerdo, passando aquela região da face entre a fissura descoberta do kimono que dava acesso ao tórax ━ Mas não importa, mulheres conseguem o que querem quando desejam realmente uma coisa. É fenomenal.

Ouvia suas palavras sobre possíveis atitudes de alguns tipos de profissionais que teriam conhecimento de rotas. Observei suas ações enquanto isso e sentia ânsia só de ver.

Céus... Que jogo Satoru-san. Não faça essas coisas perto de mim. Aproveito e já vou adiantando. Quando meu bordel for realidade e for visita-lo seja por qual razão. Tenha o tato de tomar um banho antes e usar roupas limpas. Não quero manchar o glamour do lugar com sujeitos esquálidos. Fora que obrigar as garotas a se deitarem com homens imundos é algo que pretendo não permitir ━ Aquelas minhas palavras me fazia refletir sobre algo ━ Isso me da uma boa ideia. Uma terma sexual em cada quarto seria algo interessante. Facilitaria bastante em alguns assassinatos. Depois de afogados bastaria só se livrar do corpo dentro de um rio.

Havia muito o que fazer ainda e não estava nem na metade. Olhei pela janela sentindo falta do sol. Talvez fossem 17 horas da tarde, horário em que a estrela calorosa deixava o céu e apenas a imensidão azul permanecia.

Bom, não sei ao certo. Acredito ser a garota. Ao menos é o que pensei desde o começo. Ela possuí todas as características que me fazem crer nisso. Mulheres são frágeis e traidoras. Facilmente usamos nossos dotes para conseguir o que queremos. Jovem, está em um posto de relevância onde consegue saber das coisas sem problemas. E ainda por cima envia cartas para sua suposta mãe ━ Algo me angustiava. Ficava olhando para o centro da madeira do balcão ━ Não posso me precipitar. Acho que vou ver o sujeito que não é da guarda. O dia está acabando e logo deve sair do seu local de trabalho. Poderei segui-lo até sua casa e ficar de tocaia. Se não for esse, fica mais fácil resolver depois entre os guardas.

Ia me levantando decidida ajeitando meu kimono, deixando mais comportado meu busto.

De-me um copo d'guá. Depois de algumas doses de sake, preciso me hidratar ━ Aguardaria me servir para então tomar. Sem delongas ia me despedindo ━ Vou indo agora. Depois retorno aqui e te conto quem era o meliante. Nada mais justo depois de todas as dicas. Até breve.

Saia a seguir do bar esquecendo-me de pagar pelo que bebi. Talvez Satoru não se importasse devido a nova aliança ou por qualquer causa que fosse. E ainda sim poderia me cobrar depois, pois sabia que voltaria. Seguiria agora até a loja de Seiji, O Ferreiro e vendedor de armas. Uma vez que chegasse no lugar iria ficar observando de longe, aguardando ele sair para poder segui-lo sem ser notada.

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Sex maio 15, 2020 1:09 am
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Algumas pessoas iam saindo do bar, provavelmente com suas coisas pagas já! Muitos com a mania de ficar só ali conversando. Satoru segura à garrafa de bebida e te ouve atentamente. Conforme você fala, ele percebe o quanto é teimosa. '' Essa garota acha que sabe sobre tudo? Ou faz isso por provocação mesmo? Não importa sua mente já e bem violenta e por sinal... Ela e bem atraente. '' Levando um dos dedos até a boca começa a roer a unha enquanto te escuta.

Cortando a unha com os dentes ele espera você parar de falar, te encara em silencio por alguns segundos. Vira o rosto para o lado e cospe a unha que é jogada no chão do bar. - Pode acreditar você é fraca para o álcool! Parou de beber enquanto eu continuei. Você tem medo de prosseguir com isso e também não pode. - Abaixando um pouco a cabeça ele sorri. - Quando descobrir quem é provavelmente Ryuzaki irá mata-lo com as próprias mãos. Acredito eu que ele sofra antes de sua morte. Ou ela haha! É você não tem tanta força para matar alguém de forma bruta. -

Ele te encara e faz um sinal para que espere, então vira a garrafa de bebida. Em um gole rápido. - Você pode ser a garota mais bela da merda desse vilarejo! Não vou te ajudar por conta disso. - Movendo suas mãos e a direta com a garrafa quase te tocando ele recua. - Isso é desgastante demais! Vou te ajudar por ter uma cabeça à frente dessas pessoas! Só saiba o que você quer. Governar ou explorar. Eu não sei! Mas lembre-se, para construir algo novo é preciso destruir antes. - Mais um gole vai a sua boca. - Minha natureza é porca, oque esperava? Mas quando tudo começar eu serei outra pessoa, só ficarei sujo de sangue. Lutando em nome da raposa. Espera, espera... Assassinar dentro do bordel? Gostei! Deixe as limpezas do local comigo. -

Você deixou um copo de Sake cheio, ele o pega e vira assim deixando no canto do balcão. - Bom, entendo por que suspeita tanto dela. E faz muito sentido. Você vai precisar ser mais cuidadosa quando for conversar com ela! Se for te ajudar diga que é uma grande amiga minha. Isso pode deixa-la mais confortável para um dialogo. Apenas preste atenção na bolsa e se puder, pegue o envelope. - Passando mais uma vez o pano no balcão ele ri olhando para a janela. - É, vamos ver se da sorte com o vendedor de armas. Caso contrario ele apenas irá cortar sua garganta. - Com seu pedido ele se afasta e pega garrafa de água e outro copo assim te serve observa você beber. - É... Volte aqui e me conte o final dessa historia haha. Até raposa. - Jogando o pano no ombro, ele fita os olhos na sua cintura enquanto você caminha para a saída.

Ao sair você percebe que a movimentação agora é mais fraca. Caminhando pelo vilarejo e vendo as diversas lojas já fechadas ou fechando. Não demora muito para achar o ferreiro. Ele está arrumando algumas espadas em seus devidos lugares. Conforme ele vai organizando olha para os lados, talvez esperando que mais alguém entre ali. Mais a esquerda na entrada de um beco você vê a mulher que foi ao bar, conversando com um homem.



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Sex maio 15, 2020 10:29 am
Tarde de Mais Para Misericórdia



Aquilo me dava agonia.

Comer meleca.

Roer as unhas e cuspir em seguida.

Satoru não tinha modos.

Não me espanta por ser um criminoso. Mas teria que desenvolver melhor sua compostura daqui em diante.

Não duvido, mas também dou mais importância a conversa do que me entupir de sake. Varar noite tomando álcool não seria a primeira vez.

Por mais que não aguentasse tanta bebida antes de ficar embriagada, ainda sim nossos corpos eram diferentes. Humanos sangravam e morriam. Kitsunes nem mesmo possuem isso.

Espero estar presente quando isso ocorrer, ou melhor, eu mesma fazer. Imagino que teria que reforçar meu vestuário oculto, caso contrário vou me molhar as pernas toda. E er... quando falei que tenho força bruta? Aliás, o que sabe sobre minha força? ━ Olhei meio braba por ter que repetir algo ━ Está realmente bêbado, senhor caçador, já lhe disse que meus métodos são menos arcaicos. As vezes sendo fatal. Se não entende o conceito disso, depois lhe explico.

Uma verdadeira "pescopata" que sentia prazer na desgraça alheia quando se é causada por mim mesma.

Obviamente teremos que destruir algo. Começando pelo patrimônio de algum rico que convenientemente vai assinar os documentos entregando todas suas poses para mim. Não terei tanto dinheiro pra adquirir um palácio dos prazeres. Só me resta montar algo do tipo ━ Ouvia as palavras  a seguir e o encarava ━ Espero mesmo. Começando por perder esses hábitos repugnantes.

O recado estava dado. Esperava que se reeducasse com comportamentos mais adequados ao que o futuro aguardava. Ouvia seus últimos conselho em como abordar a mulher. Poderia ser útil. Me despedi e segui meu rumo.

Agora próximo a ferraria de Seiji, pude observar trabalhando. Aparentemente permaneceria ali por algum tempo ainda.

Nesse meio tempo avistei a mulher suspeita. Trocava algumas palavras com alguém. Observaria suas roupas e se eram semelhantes ao tipo comum da região. Ficaria de olho na bolsa que continha o envelope com a carta. Se fosse entrega para o mesmo, poderia me render mais suspeitas.

Não deixaria também de ficar atenta ao movimento da ferraria. Em meio a isso, tentaria ouvir a conversa da mulher se possível. Meu sentidos eram bons e alguma coisa daria para captar. Farejaria também buscando sentir algum cheiro diferente vindo daquele desconhecido. Afinal, eu já tinha ciência dos odores comum da vila. Um aroma diferenciado podia indicar um viajante.

Em todo caso, o jeito era aguardar.

I've been walking through a world gone blind.


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