Finalizado - O Alistamento de Makyura

Finalmente fui guiado para um corredor, segui por ele através de instruções dos guardas ali.

Meu caminho agora não tinha volta, eu havia matado inocentes, vilões, troquei animais por armas, eu deixei realmente de ser um humano, mas por incrível que pareça eu ainda conseguia viver ali e me misturar a eles.

Mas em mim o sentimento que me cerca é a repulsa, o desejo pelo sangue dos mortais, minha vontade era matar todos ali.

E devia conter minhas ânsias e desejos, e focar na minha atuação, logo eu poderia agir.

Ter poder, sabedoria e manipular poderes fora da realidade me ajudariam a ter aquilo que desejo e necessito.

Eu pensava em muitas coisas enquanto me aproximava da porta ao fim do corredor.

A pergunta que eu tinha internamente era. "Como seria esse teste de integração ao exercito?"

Logo eu saberia, afinal estava aqui já então eu teria a noção de que fazer ou o que terei de fazer.

Estava em uma grande sala com aras e bonecos de treinamento.

Será que o teste era isso? Questionei-me um tanto desapontado.

Mas uma figura surge por de trás de mim, e ali eu havia esquecido de um dos treinos Asuka's, manter-se vigilante.

Talvez por ter me tornado um Yokai eu deva ter ficado um procrastinador, mas agora por estar na vila e ter de seguir uma certa doutrina eu deveria ser mais focado e manter o meu disfarce.

Logo este que chega me faz perguntas sobre nome, proficiência, idade coisas banais que humanos fazem questão de saber.

Eu pego a tinta e o pergaminho para escrever as respostas das perguntas feitas.

Logo eu escrevi. - Asuka Makyura
Idade: 28
Proficiência: Espadachim, Assassino, Explorador.

Após as respostas eu entrego a ele, e aguardo um veredito.

Logo que apresentei-me para este.

A sala logo foi selada para ninguém entrar ou sair, ou seja meu teste seria talvez uma batalha contra aquele que estava ali contra mim.

Logo fui questionado por uma série de doutrinas, eu ouvia tudo aquilo.

Achei uma grande hipocrisia mas mantive o silencio enquanto aquele homem vomitava asneiras.

Balancei a cabeça concordando com ele, pois o desejo era matar ele ali e tomar seu sangue, mas eu deveria manter o meu controle e fingir ser um humano idiota com convicções tolas e manipulais por um sistema corrupto.

-Claro, minha vida está aqui, e por este reino por este clã e por esta família eu darei tudo, assim como meus antepassados e minha mãe fizeram, agora eu quem honrarei seus nomes.

Eu falava a e ele dando uma certa convencida pois falar de minha mãe ainda me trazia certos sentimentos, isso me ajudaria a usar o resto de humanidade que eu tinha para me aproximar destes humanos.

Aquele ninja ali veio com um juramento, realmente o medo do Ryuzaki de ser traído era enorme.

Afinal um lixo como aquele desgraçado, tinha que usar de tais métodos afinal usurpar o poder e incitar a guerra entre os clãs.

Agora ele exigia cooperação e lealdade das famílias e clãs, realmente ridículo, um ser digno de pena.

Infelizmente faria aquele juramento apenas, para estar no exercito.

Olhei para os lados da sala onde estava para ver se não havia algo, tipo um selo de controle ou manipulação.

Pois sabendo quem é Ryuzaki, ele poderia armar um selo para controlar os aspirantes a ninjas deste reino.

-Gostaria de perguntar, se o senhor me permitir? Antes de fazer tal juramento eu gostaria de perguntar algo.

Aquela situação me irritava muito, aquele juramento era estranho, mas tinha de fazer.

-Bom minha questão é que se eu vou jurar pelo clã pela vila, que eu tenha meu livre arbítrio de fazer o meu melhor por este reino, ou será que tudo que eu farei é seguir ordens?

Depois da minha questão eu o mantive meu sentido, e minha posição sem perder a minha compostura para com aquele humano tolo.

Apenas queria sair daquela situação idiota o quanto antes.

Ouvi aquele monte de asneira, mas como um yokai eu conseguia manter uma expressão fria.

Eu balancei minha cabeça em sinal de aceitação as palavras daquele homem tolo, um iludido com um sistema falido.

-Entendo perfeitamente, peço minhas humildes desculpas pela má impressão, apenas desejo servir da melhor forma possível a este reino a meus familiares.

Tomei uma profunda respiração e fechei os olhos e concentrei meus pensamentos nas palavras que aquele homem me disse mentalizando toda a babaquices que ele havia me dito.

"-Nunca trairei o meu Senhor, nunca abandonarei uma missão, falhar é igual a morrer, nunca trairei meu clã, ser capturado é igual a morrer, revelar os segredos do clã é igual a morrer, se precisar escolher entre a missão e um aliado, cumpra a missão. "

Fiz a pronucia das palavras com uma voz forte e com uma certa convicção para deixar aquele iludido feliz, mas minha mente tinha outros pensamentos, um deles era de vingara minha situação e meu ódio e meu desejo de ser poderoso me faria conquistar esse sonho, mas antes de tudo eu deveria passar despercebido por aqui, ser realmente como os Asukas uma sombra.

Então era essa a força de um Jonin, um membro da elite, realmente era delicioso.

Com um único golpe ele me pôs contra o chão, ele me dizia novas asneiras, mas era tinha as crenças e a fé dele.

Eu forcei-me a levantar e a encara-lo num tom de voz sério e frio eu disse. - Mentira, quem é você para falar isso, minha mãe foi uma honorável membro asuka, e ela deu sua vida pelo clã, pela vila, se estou aqui a fazer este juramento, é para honrar o nome do clã a qual pertenço e nem você e ninguém vai contestar a minha honra.

Meu olhar era frio, serio, estava usando as lembranças dela para me dar apoio, para me suporte naquele dilema.

Ela era o meu resto de humanidade, ela quem me guiou até ali.

Apenas me posicionei com a mão no cabo de minha espada, estaria agora pronto para me defender, ali eu defenderia a minha honra e a honra daquela que deu a sua vida pelo clã.

Bom a honra está em nossas crenças, em nossas filosofias, no que acreditamos, é nisso que as tradições são feitas.

Tirei a mão de minha espada e o encarei eram pontos de vista diferentes, mas cada um com a sua situação.

-Compreendo seu modo de pensar, mas dizer que eu não tenho honra, soa injusto da sua parte, assim como você eu tenho crenças e sonhos que almejo defender.

- E Para isso dar certo, defender este clã, este reino, me fará ser completo.

-Se me der essa chance, não irá se arrepender.

Eu abaixei a minha cabeça a ele mostrando que não tinha intenção de lutar, mas sim de seguir em frente e fazer o que estava destinado a fazer.

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Ouvi ele falar, logo após de ter me expressado.

Logo ele me pede para me erguer, e ele situa coisas e questões sobre sonhos e planos, além da questão do livre arbítrio, mas sempre colocando os interesses do clã e da vila em primeiro lugar.

- Entendo, e vou levar comigo as palavras que disses a mim, e farei a ti o juramento.

- Farei por essa terra, e pelo clã e por nossa força.

Me coloquei numa posição de soldado, ali eu respirei profundamente e limpei a minha mente de outros pensamentos exceto as palavras do juramento a qual ele me passou.

"-Nunca trairei o meu Senhor, nunca abandonarei uma missão, falhar é igual a morrer, nunca trairei meu clã, ser capturado é igual a morrer, revelar os segredos do clã é igual a morrer, se precisar escolher entre a missão e um aliado, cumpra a missão".

Com as palavras dita a ele eu mantinha minha face seria meus pensamentos vazios, estava agora prestativo aquele momento.

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Obrigado !!! Disse a ele reverenciando-o.

Ouvi ele comentar sobre, eu fazer a prova genin, mas para isso eu deveria ter missões feitas na vila.

No caso eu tinha então isso seria bom.

Com tudo seu nome fora pronunciado a mim. Asuka Kiyomihara, este era o seu nome.

-Me lembrarei do seu nome Kiyomihara.

Eu o reverenciei em sinal de respeito, e segui saindo dali para fazer o teste genin.

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