Finalizado - Crime de Violência

Trabalho: Crime de Violência

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Hisashi, você está no pátio da divisão de controle e coleta o pergaminho de sua missão, em seu verso há as seguintes inscrições com orientações quanto as demais etapas para o trabalho:

"Para mais informações, vá ao local do trabalho no Vilarejo de Utakata, a taverna lhe dará mais informações. As testemunhas do crime estão aguardando no local, pois são frequentadores ávidos."

Considerações:

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Vida: 400 - Chakra: 120

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"Taverna é? Testemunhas visuais, nada melhor para descobrir um monte de baboseira sem nexo, vamo lá!" falei, amassando o pergaminho e enfiando ele no meu bolso mais perto que achasse...

Fui caminhando sem pestanejar, cheio de marra no meio da rua em direção a tal da Taverna, quem sabe eu até tirasse uma pausa pra beber algo, nah, não em serviço.

Trabalho: Crime de Violência

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Seguindo em direção da Taverna que se encontrava dentro do Vilarejo Utakata, você passa por algumas vendidas e até um restaurante que servia bebidas, podendo parar a qualquer momento caso quisesse comprar algo dentro os aperitivos de carne, cogumelo ou vegetais, além do melhor de toda região, ou assim as placas diziam do lado de fora de cada uma das localidades.

A taverna estava mais a fundo no final da estrada, já conseguia vê-la daqui. As portas corrediças estavam fechadas, mas podia ver um grande rombo na parte esquerda superior.

Considerações:

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Vida: 400 - Chakra: 120

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Me aproximei da taverna, encarando o rombo e imaginando que a briga tenha causado isso, mas tento perceber se o rombo era uma erupção para fora da taverna, indicando que teria rolado a briga la dentro de fato ou não:

"Pelo visto foi divertido..." comentei comigo mesmo, antes de passar pelas portas pisando forte no chão, parando em frente a entrada e olhando bem o cenário.

Trabalho: Crime de Violência

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Ao adentrar, algumas pessoas se assustavam um pouco com medo, mas ao lhe analisar por alguns segundos, voltam a sua postura normal, como se imaginassem ter visto outra pessoa. Duas pessoas estavam sentadas em mesas arrumadas, enquanto outras três, junto com o que parecia ser o dono ou ao mesmo quem atendia os clientes, devido suas roupas características, arrumavam o restante do local.

A taverna estava uma zona, vários locais destruídos e bagunçados, mesas partidas ao meio, portas corridas arrombadas, o balcão com a madeira totalmente arrancada e a parte que parecia ser a recepção para os clientes, estava em ruinas.

"Seja.. Bem vindo.. Pode se sentar aonde já arrumamos se quiser. " — Dizia o senhor de meia idade enquanto se curvava para pegar um pedaço de madeira no chão.

Considerações:

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Vida: 400 - Chakra: 120

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"Seja educado, seja educado" repeti várias vezes na minha cabeça vendo o velhote na minha frente, tentando pensar em como ser formal e um Chunin responsável nessa situação, sem ter que resolver tudo na base do soco.

"Meu nome é Uehara Hisashi, prazer em lhe conhecer..." reverenciei porcamente, com pouca experiência em formalidades, mas logo me levantando sem dar muita trela pro velho.

"O que pode me dizer quanto ao espancamento do outro dia?" questionei, me movendo um pouco de lado para observar o ambiente e destacar o meu emblema de Chunin.

Trabalho: Crime de Violência

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"Ah, me desculpe.. É só que estou cansado, não dormi quase nada e ainda tenho que arrumar essa bagunça Uehara-sama.." — O senhor dizia ao lhe observar melhor vendo as suas vestes.

"O senhor que irá ficar responsável por resolver esse caso? Fico muito feliz que alguém atendeu ao chamado." — Ele diz sorrindo enquanto vai aos fundos, trazendo dois drinks e sentando em uma das mesas vazias.

"Venha venha, lhe contarei mais!" —  Ele dizia, dando um gole no saqué

"Um frequentador nosso, dois na verdade, um dele se chamava Gonba e o outro Naruhi, o que foi espancado, ambos eram amigos e sempre estavam por aqui conversando e bebendo, nunca vi os dois terem qualquer discussão. Gonba entretanto, só entrou aqui um dia e começou a puxar uma briga sem motivo, quando cheguei, eles já estavam trocando socos, mas, Gonba por ser, até maior que o senhor, obliterou o rapaz. Alguns tentaram parar a briga, mais foram pegos junto em tudo isso, quase tendo o mesmo destino do rapaz, acabando com minha taverna inteira.." — Ele suspira, parecendo muito cansado, até mesmo sendo possível ver as olheras em baixo de seus olhos.

Considerações:

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Vida: 400 - Chakra: 120

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Acenti com a cabeça, compreendendo a situação mas dispensando a bebida, que me fazia lembrar dos lamentos de minha tia Yama, sofrendo violência doméstica quando seu marido a agredia enquanto embriagado.

"Que situação merda" comentei num tom bem humorado, olhei bem para o cenário desolado, mas rapidamente voltava a encarar ele.

"Tenho um mandato de prisão para o agressor, sabe me dizer onde ele mora?" novamente o interroguei.

Trabalho: Crime de Violência

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"Gonba?? Hmmm, nunca cheguei a perguntar, mas ele sempre vinha pela a esquerda da porta. Ou ele tinha afazeres no leste da vila sempre antes de vir para cá, ou sua casa é nessa mesma direção." — Dizia o senhor, bebendo o segundo gole de saquê que estava no seu copo. Julgando pelo olhar do mesmo, ele estava um pouco triste com a situação e, bebia a muito tempo, visto que mal sentia o saquê em sua garganta.

Considerações:

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Vida: 400 - Chakra: 120

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"Obrigado" respondi me levantando e virando em direção a saída, dando uma última olhada para todo o cenário devastado e parando por um segundo... Puxei o retrato de minha mamãe que estava no bolso, ela era tão linda e sempre me fazia ficar com saudades de casa, amoleci os ombros por um segundo e guardei o retrato.

"Aqui, espero que consiga arrumar as coisas com isto" e então atirei com o polegar uma peça de Ryo para o velhote, caminhei sem mais nada dizer para fora da taberna..

Trabalho: Crime de Violência

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"O que?!" — O homem ficava surpreso com sua ação, pegando o um Ryou e agradecendo do fundo do coração do mesmo conforme você se retirava. Contudo, antes que você começasse a andar para leste ou qualquer direção, o mesmo dono da taverna o parava, falando com um rosto quase chorando.

"M-me, me desculpe! Eu estava protegendo ele! Não existe nenhum Gonba!" — Ele dizia, parecendo arrependido — "Sua generosidade é demais para minha determinação em continuar com isso... O nome dele é Gosuke, ele mora para a direção oposta, ao norte do vilarejo, sua casa tem um telhado avermelho.. Me desculpe e o brigado novamente.." — Ele diz cabisbaixo, reverenciando.  

Considerações:

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Vida: 400 - Chakra: 120

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"Mas que safado hein" pensei comigo mesmo, mas apenas acenei de costas com o polegar direito por cima do ombro, ignorando aquilo e seguindo para o norte conforme havia sido orientado.

Segui pela rua buscando a tal residência com o telhado vermelho para finalizar logo esse trabalho..

Trabalho: Crime de Violência

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Indo em direção ao norte do vilarejo, você se depara com uma rua levemente padronizada, alguns telhados eram vermelhos e outros azuis. Ou o velho tinha mentido novamente, ou só esqueceu de mencionar que outras 5 casas tinham a mesma cor do telhado.

Considerações:

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Vida: 400 - Chakra: 120

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Pelo jeito eu ia ter que confirmar com alguém que morasse por aqui, mas não qualquer um... O pessoal da região pode querer proteger o cara, então, tem que ser alguém menos estereotipados, como jovens ou homens com cara de vagabundos.

Começo a procurar uma mulher ou um senhor de idade, do qual eu me aproximaria – "Com licença, sabe me dizer aonde posso encontrar Gosuke?"

Trabalho: Crime de Violência

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Encontrando uma velha senhora com rosto simpatico, sentada em frente a uma das casas de telhado vermelho, a indaga sem demora, ao qual é respondido após a velhinha pensar por alguns instantes.

"Gosuke... Gosuke... Hmmm, me desculpe, mina memoria já não é mais a mesma, não lembro de ninguém assim..." — Ela diz com uma feição levemente triste, porém, logo um sorriso sapeca surge em seu rosto conforme a mesma estende a mão para você — "Talvez algo pudesse refrescar minha memoria... Ha, ha, ha!" — Terminava, dando uma risada pausada, tossindo no final.

Considerações:

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Vida: 400 - Chakra: 120

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Me aproximei da mulher, aquela velha safada queria me extorquir por informações? Mas nem fodendo isso poderia acontecer desse jeito, olhei ela dos pés a cabeça e fiquei perto, muito perto ao ponto de invadir o seu espaço pessoal. Estampei um sorriso cínico em meu rosto enquanto cerrava com o olhar.

"Tenho certeza que ajudar o clã seja recompensador o suficiente para que possa refrescar a sua memória, honrando a sua dívida com o vilarejo e com todos aqueles que sacrificam suas vidas diariamente por sua segurança" e então pousei a minha mão direita sobre o ombro dela, deixando o peso dela ligeiramente desconfortável para a senhora, mas sem machucar.

Trabalho: Crime de Violência

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Dizendo tais palavras enquanto forçava o seu peso suavemente, percebia que a mesma conseguia resistir, mas, aplicando um pouco mais de força, logo o ombro da mesma se dobrava, a deixando desconfortável. Ela ria de vernoso, respondendo:

"Ah meu caro jovem..." — Ela dizia conforme a risada se tornava mais clara e aguda — "Você não sabe quem eu sou?" — Ela dizia conforme olhava na sua direção. Seus olhos começavam a circular e avermelhassem, mostrando o jutsu que você conhecia muito bem, o Olho Copiador. A visão da mesma era penetrante, mas não parecia causar qualquer tipo de alucinações em você.

Considerações:

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Vida: 400 - Chakra: 110 (-10)

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Fechei o semblante na mesma hora, a encarando de um jeito completamente sério e desgostoso, com todo o ranço que eu possuía de outros Uchihas por conta de meu não querido papai, que abandonou a mamis quando eu era apenas um fetinho...

Meus olhos acompanharam os dela, assumindo uma coloração carmesim que era mais perceptível que o dela afinal eu estaria ligeiramente curvado, produzindo sombra em meu rosto (Drama) e ela poderia ver claramente com quem estava lidando – "Cuidado" alertei ela, ao tentar me ameaçar com o Sharingan.

"Eu não dou a foda pra quem você é, mas eu sei quem eu sou e também sei que o Ryuzaki não vai ficar satisfeito ao saber que uma anciã do nosso clã acobertando um Criminoso!" minhas sobrancelhas ficaram tensas, expressando claramente que aquela situação estava me deixando irritado, mas ainda assim eu mantive a conversa num tom baixo para não chamar atenção.

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Em Uso:

Olho Copiador

Ativação: Ação Rápida
Custo: 10

Trabalho: Crime de Violência

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A velha em resposta, somente te olhava sem nem piscar, encarando seus olhos avidamente conforme você falava. Quando terminava, alguns segundos se passavam antes dela virar o rosto e fechar os olhos, rindo da sua cara.

"Ha ha ha haha! Os jovens de hoje em dia não sabem brincar! Na minha época, era tão legal sacanear os ótarios, hoje é tudo tão sério..." — Ela fala suspirando conforme o Olho Copiador se esvai — "Ryuzaki não brigaria comigo, até por que, eu nem sei quem é Gosuke, o que eu falei é verdade, não lembro, só queria pegar um dinheiro para comprar pão ha, ha, ha!" — Ela ri novamente, batendo com a mão na cadeira.

"Se você está procurando alguém, deveria perguntar para a Horu, a  mais fofqueira e linguaruda do vilarejo." — Quando ela termina a frase, você ouve uma voz gritando da outra rua

"Eu ouvi em!" — A velha ouvindo aquilo, quase se levanta da cadeira gritando — "Vá tomar no seu cu sua vagabunda! Para de ouvir a conversa dos outros caralho!" — Ela se aconchega na cadeira novamente com o silencio após o ecoar de seus palavrões.

"A tua mãe!" — A voz grita novamente. A velha suspira botando a mão na cabeça e esfregando suavemente — "Minha mãe morreu a muito tempo... Vá jovem, converse com ela antes que eu decida ir presa por matar ela..."

Considerações:

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Vida: 400 - Chakra: 120 (+20)

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Eu estava quase esganando essa velha, será que ninguém por aqui tem uma boa índole? Relaxei os ombros e me virei sem dirigir nenhuma palavra sequer para a velha, indo até o outro lado da rua.

"Francamente" reclamei comigo mesmo, seguindo naquela nova direção tentando achar a "Horu" o mais rápido possível para resolver logo isso.