Aventura - De volta ao lar

Um cadáver?  penso em quanto levo a minha mão ate minha boca para segurar um possível vomito. ver aquele homem, me trás lembranças da morte dos meus pais, por um instante meus olhos se enchem de lagrima, eu ainda não tinha digerido completamente o acontecido.

Ao lado do cadáver, eu percebo uma Katana, e as vestes da quele homem o entregavam, sem duvidas era um Samurai, com uma ferida feia em suas costas. -Sera que aqueles homens mataram esse coitado também?  Falo em tom baixo em quanto eu fitava a arma do corpo.

Coloco a flecha que eu segurava em minha Aljava e com movimentos leves em respeito ao falecido eu pego a arma. '-quando mais equipado melhores serão minha chance de sobreviver a essas noite na floresta." penso quando já estava com a arma na mão.

Após estar com a arma, viso procurar alguma bainha no falecido para prender a lamina em meu corpo.

Ao recuperar a bainha eu a prendo em minha cintura, visando aguardar a lamina para a viagem,  porem um som  me chama a atenção, era um arbusto se mexendo. "-Um outro lobo?" penso logo em seguida.

Eu não poderia comer um erro ou minha vida poderia ser ceifada por uma criatura noturna da floresta, isso me faz flexionar minhas pernas dando-me impulso para trás, me afastando ainda mais do Som , com a lamina em minhas mãos me posiciono em formação de ataque visando me preparar para uma possível investida contra mim.

Status:

Um silencio perturbador toma conta do ambiente, mas eu esperei a criatura se mostrar, não exitei nem mesmo após o ser se mostrar, ele era estranho parecia um humano, mas carregava consigo um saco com bugigangas dentro.

Então dispara para uma outra arvore, como se ela tentasse se esconder, ou se preparar para lutar comigo usando as sombras como sua aliada.

Mantendo minha posição e postura grito olhando fixamente para onde o ser tinha corrido:

-Quem é você? foi você que matou esse homem?

O silencio é quebrado pelo ser, sua voz era grossa,  mas por um instante me convenci do que o ser falava. "-Não posso confiar 100% nele mas não posso deixar essa criatura desolada"

-Olá eu tenho 2 ervas comigo e algumas porções de comida, irei deixar uma erva junto de um punhado de carne para você. Peço desculpa por não poder ajudar mais, mas é de coração. -Repondo em um tom amigável a criatura.

coloco minha arma em minha bainha de uma forma lenta demonstrando que não queria uma luta desnecessária, tiro minha aljava das costas e procuro dentro da mesma as ervas que eu tinha guardado mais cedo. busco tirar uma unica erva na intenção de doar a mesma a criatura.

uma vez que eu ache a erva, coloco ela no chão do meu lado e começo a procurar pelos Files de carne de lobo, eu buscava entregar 1 file ao ser escondido.

com uma erva e um file  em mãos eu os coloco no chão e digo:

-Olha, deixei um file para você e a erva, peço desculpas por não ter uma superfície para colocar a carne,  mas espero que isso te ajude.  Apos terminar minha frase começo a me afastar lentamente olhando fixamente para a arvore onde a criatura estava escondida.

Eu queria sair dali em segurança, eu tinha medo de ser atacado, mas também não poderia deixar uma criatura como ela ali largado apenas pelo fato de não ser um humano.

A criatura após ver meu ato solta sua voz tremula, e eu me afastando respondo em um tom alto para ela escutar com um sorriso a criatura:

-Não se assuste, vejo que assim como eu você apenas esta vagando procurando por algo, a diferença é que eu ainda não sei o que procuro, espero de coração que você fique bem, ate um outro dia olhos cor de abobora.

Uma vez dito minha frase, me viro de costas e me disparo floresta dentro, sem um rumo especifico apenas procurava um lugar calmo para escançar iluminado pela Lua.

Eu já tinha me distanciado bastante de onde encontrei a Criatura, e me encontrava em uma bifurcação de dois caminhos, um me levaria a uma floresta de Bambu, o outro me levaria para uma Colina.

Eu não fazia ideia de onde eu tinha que ir, basicamente eu estava fugindo de homens que nem eu mesmo sei o que são, ou de onde eles teriam vindo, então sigo minha intuição de andar por onde eu conseguiria ver meu caminho, sigo pelas colinas.