Finalizado - Assassinato, Samurai de Utakata

Assassinato, Samurai de Utakata

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O melhor momento para se tomar decisões e ações de espionagem e assassinato são durante a noite, é nisso em que se baseia a ação a qual o vosso membro de Mogami tomará.

Saindo da fortaleza no período da noite, pronto para partir rumo a seu alvo, Takeshi ajeita suas vestes e pisa do lado de fora. Revela-se uma noite nublada, com uma temperatura amena, que banha seu corpo dentre o sutil calor e o frio leve dos ventos, certamente você sentia o verão chegar.

Tu repara uma inclinação descendente que levaria até a estrada, sendo brevemente iluminada até parte dentro da floresta que se tornaria escuro novamente... E assim começa sua jornada em busca daquele alvo que poderia mudar o rumo da guerra.

Considerações:

Assassinato, Samurai de Utakata

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Ele se encosta na parede, cruzando os braços e lhe encarando com um olhar sério:

"Nome?" questionou, sem mais nem menos.

Assassinato, Samurai de Utakata

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"Vai querer um quarto ou não?" puxou então seu molho de chaves e o segurou entre os braços cruzados.

Assassinato, Samurai de Utakata

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Você fala tentando o convencer mas ele balança a cabeça negativamente erguendo a mão na sua direção.

"Sinto muito se isso fosse verdade seu "amigo" deveria ao menos ter me avisado sobre um visitante, talvez isso sirva como aprendizado para se planejarem melhor" e então guardou as chaves, seguindo na direção da porta aos fundos.

"Tenha uma boa noite" desejou.

Considerações:

Assassinato, Samurai de Utakata

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Enquanto o homem se afastava de volta para a porta por onde ele havia vindo, você o encarava por trás, vendo-o guardar o molho de chaves numa fivela que carregava na cintura, pela parte de trás do quimono e por dentro de sua haramaki (veste de pano que envolvia o seu abdômen). A porta se abria revelando um pequeno quarto aos fundos, dava para ver alguns armários de chão e um espelho na parede, um pote com incensos e o começo o que parecia ser um colchão e cobertores no assoalho de madeira.

Após passar, ele fecha a porta rapidamente, batendo-a contra a parede ao escorrer ela horizontalmente com certo desgosto... Você estava sozinho na pequena sala de atendimento em que a única fonte de luz agora era uma pequena lamparina sobre o balcão.

Você encara as garrafas de saquê enquanto se apoiava no balcão, elas estavam a uns um metro e meio de distância, mas o balcão lhe separava delas, a altura das prateleiras não era maior do que dois metros, haviam seis garrafas fechadas e dois copos ao lado de cada uma delas.

Tratando-se de cabaças feitas com abóboras secas, não dava para dizer qual a quantidade de saquê que estava residindo em cada uma delas, então estavam apenas ali expostas sobre a parede.

Assassinato, Samurai de Utakata

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Você apoiava a cabeça sobre o balcão e começava a descansar, passando um bom tempo ali até que seus olhos começaram a pesar e o corpo a ceder, você iria dormir logo, porém... Vozes começam a ecoar distantes, vinham de algum lugar, e, era algo que você poderia ignorar e até talvez estivesse imaginando coisas, mas o teor da conversa lhe despertou num solavanco:

"É este o lugar? Que espelunca miserável para se passar umas férias..." a voz se aproximava da porta gradualmente...

Assassinato, Samurai de Utakata

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Ao olhar brevemente para a porta a mão de uma mulher encostava sobre o canto que a mantinha por entre aberta, puxando-a gentilmente e revelando a silhueta de uma jovem adulta, ela dava dois passos para a esquerda e um homem adentrava o recinto, trajando um quimono fino com adornos e uma expressão facial séria... Ele lhe encarava e se aproximava do balcão tocando o sino. A mulher após fechar a porta vinha logo atrás...

Assassinato, Samurai de Utakata

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Ainda é noite, na virada da estação de outono... Após o tocar da campainha o homem saia pela porta e se aproximava do balcão, lhe encarando também, mas dando com os ombros e atendendo ao homem.

O casal entregava a ele uma quantia em dinheiro e pedia pelo quarto aos fundos, tendo entregue era para onde se dirigiam... Mas o dono da taberna lhe aguardava agora, encarando para ti em silêncio.

Assassinato, Samurai de Utakata

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Ele dá com os ombros, caminha até os fundos do balcão de onde ele abre um vão e puxa uma garrafa fechada e põe sobre a mesa, mesmo local onde ele retira uma chave de seu molho e posiciona ao lado da garrafa.

- 40 Zeni os dois respondeu, enquanto aos fundos o som da porta do último quarto se fechando ecoava..

Assassinato, Samurai de Utakata

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O homem ergue a sobrancelha direita, levando as mãos até a cintura aonde as mantém pousadas por alguns segundos, mas logo dá com os ombros e resolve responder da maneira mais gentil que pôde encontrar:

- O número do quarto está entalhado na chave, sinta-se à vontade, sétimo quarto! depois, ele coletou o molho de chaves e se retirou para seus aposentos.

Assassinato, Samurai de Utakata

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Você caminha para o lado de fora com a garrafa de saquê, de uma safra desconhecida da região... A qual lhe aquecia por dentro, queimando a garganta e lhe apertando os olhos enquanto você observava a paisagem...

Talvez logo fosse amanhecer, as primeiras folhas de outono já começavam a cair, mas ainda estava escuro e não havia ninguém na estrada.