Finalizado - Sombras da Guerra, Handa

Missão -  Sombras da Guerra

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Depois de apanhar mais um pergaminho de missão você sai da fortaleza e caminha pelo lugar, naquele momento, segurando o pergaminho tu te lembra o seus motivos para ter se alistado às forças militares e por tão incansavelmente correr atrás de algum reconhecimento, durante essas últimas aventuras vivenciadas uma voz de dúvida pairou sob sua consciência, silenciosa e discreta mas ainda assim audível é uma sensação desagradável que tu decidiu se esquecer e enterrar, assim como outros acontecimentos que lhe eram impostos e tu encarou com um sorriso no rosto.

Uma brisa gélida te tirou destes pensamentos e te trouxe ao momento atual, onde estavas diante da saída do local, podendo seguir para o destino da investigação ou retornar à fortaleza para buscar algo.

Pergaminho:

MISSÃO -  SOMBRAS DA GUERRA

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A falta de opções é grande motivadora em lhe empurrar por aquele outro caminho até então, desconhecido.

Tu adentra naquele local, um pouco mais claro agora, e percebe que estás subindo, de quando em quando uma espécie de degrau, um pouco grosseiro, se projeta do solo. Você caminha por alguns minutos até chegar em uma espécie de porta de pedra, há duas tochas naquele local, uma de cada lado da porta, revelando o motivo da luz levemente trêmula que você vislumbrou lá de baixo. Existem alguns símbolos na porta e também nas tochas.
O corredor agora é de uma pedra lisa, você vê nitidamente a divisão entre a rocha porosa e essa rocha lisa à sua frente. Assim como o corredor, a porta também é desse material. você não vê maçanetas nem nada do tipo, apenas consegue notar o contorno quadrado ao redor dessa rocha. O local da porta possuí 2 metros de comprimento por 4 de largura. Novamente a altura é algo que não se pode mensurar, pois não há como mensurar o que não se enxerga.

MISSÃO -  SOMBRAS DA GUERRA

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Te aproximas da tocha e tenta apanhá-la, quando a puxa para si, ela apresenta resistência e não larga da parede mas desce alguns centímetros, e você nota que existe alguma força tentando elevar a mesma novamente. Olhando melhor agora tu nota que a haste que a prende é muito bem trabalhada, visando os padrões desse local. Ela não se solta.

Lá estava você, neste corredor mal iluminado pelas tochas, em meio a este lugar desolado, até ai nada de mal teria ocorrido, até que tu ouve... um grunhido animalesco, que ecoa por estas paredes e parece crescer conforme avança, assim tomando conta de todo o lugar. É um barulho que parece combinar mais de um tom sonoro e se rasga em meio aos corredores.

MISSÃO -  SOMBRAS DA GUERRA

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Tu performa um movimento corporal e concentra sua energia espiritual para que por meio deste simples gesto o seu poder fosse emanado para que dessa forma o dom da criação o apoia-se uma vez mais, contudo, nada acontece.

Normalmente tua técnica é muito rápida em ser ativada, tu logo percebe que tem algo errado, e como instinto acaba encarando o local onde está a tua mão, e consegue perceber uma espécie de símbolo, um símbolo que tu já viu antes, alguns momentos, talvez horas, atrás... era o mesmo símbolo que você percebeu no seu braço enquanto limpava o sangue daquela criatura.
A marca não tarda e volta a desaparecer.

Ao longe o grunhido bestial que você ouvira após ter passado por você, avança muito mais caverna adentro, e em alguns instantes tu já não ouve mais.

MISSÃO -  SOMBRAS DA GUERRA

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A cada escolha realizada, diversas consequências ocorrem nas próximas páginas do livro da vida, sendo elas positivas ou negativas, cabe a cada ser aprender a lidar com elas e ser mais astuto que as leis do mundo, para quem sabe um dia burlá-las. A primeira das consequências dos teus atos, ou quem sabe a única, finalmente se mostrou, por algum motivo você não conseguia executar suas técnicas, e parando para pensar por um segundo, você se atenta ao fato de que não sentiu seu poder fluir pelo seu corpo, como se ele simplesmente não estivesse disponível para ti.

Tu coloca ambas as mãos naquela rocha lisa, sua primeira sensação é estranha, ela é fria, muito fria, tão fria que te dá um aspecto úmido nas mãos. Com o uso de força, aos poucos aquele imenso porratão se abre, centímetro a centímetro, teus músculos enrijecem, suas veias saltam, você ouve o ranger dos seus ossos a estalar conforme a pedra arrasta no solo e se move, abrindo. Finalmente após o avanço de alguns centímetros a porta finalmente deixa o "batente" e abre uma fresta para o outro lado, nesse momento todo o ar do corredor parece ser puxado por aquela fresta e a porta se abre por completo num solavanco muito bruto. O porratão bate na parede oposta a ele e um estrondo que ecoa por todo o local é emitido, aquilo incomoda teus ouvidos. Você para alguns segundos para recompor seu equilibrio, pois devido ao impulso você quase foi arremessado sala adentro, mas conseguiu se contêr. Naturalmente olha em volta, afinal, tudo nesse lugar parece hóstil. Na direção das tochas, tu nota, que ambas as "bases" que seguravam e prendiam-nas na parede, estavam inclinadas para baixo. como se alguém tivesse as puxado, igual ao que você fez.

Adiante, no novo local descoberto, você encara-o do lado de fora, e não consegue enxergar um milimetro sequer adiante, parece que após o batente da porta, um tecido negro cobre a entrada, mas tu sabe que não é um tecido, pois a porta passou por ali, e desapareceu na escuridão, tua única prova de que ela ainda existe do outro lado, é o estrondo emitido. Nesse momento, tu sente uma agonia, uma sensação que parece um tipo de coceira alérgica, mas dentro do seu íntimo, algo muito mais relacionado ao espiritual e psicológico do que ao físico, afinal, todos os teus esforços até agora, em desvendar este local, quando exibem um resultado, te colocam numa nova incognita, talvez, tuas memórias o tenham traído, talvez, seu pai, tenha feito de proposito para que você precisasse passar por este lugar algum dia, talvez você fosse um fardo que ele queria se livrar, mas não queria manchar a lâmina da katana, pois polir uma espada, na concepção do progenitor, custaria muito mais caro do que a tua própria existência.

MISSÃO -  SOMBRAS DA GUERRA

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Mesmo com muito receio, e medo, você se arrisca e decide que é hora de avançar. Quando teu corpo passa pela divisão, entre a sala que você estava e o escuro, mesmo não tendo nada no caminho, a tua sensação é de ter atravessado fisicamente por algo, como um véu, aquela escuridão é densa, muito densa, caso ficasse prestando atenção demais a este detalhe, poderia ser até mesmo sufocante.

Quando tu passa porta adentro e decides prosseguir com tua escolha {Borboletas aparecem no canto direito da tela do jogo} lentamente a porta se fecha atrás de ti, você ouve o ranger das tochas se locomovendo, conforme o porratão se fecha, estranhamente tua visão melhora, melhora muito e embora a escuridão do local, tu consegue enxergar alguns detalhes. Tu percebe que à frente existe uma espécie de ponte suspensa (de aproximadamente 100 metros), de rocha pura, como se fosse uma formação natural para ligar dois pontos da caverna,  estalagmites compõe parte da imensidão deste lugar, à direita e à esquerda tu enxerga essas rochas até onde tua vista pode enxergar, o teto novamente parece não existir, a escuridão devora esta parte. Abaixo da ponte é bem fundo, muito fundo.

Apesar do cenário escuro, e da distância, - teus olhos afiados, acostumados à buscar detalhes e pistas, afinal, foi assim que tu sobreviveu sozinho, uma visão boa de nada serve se não sabes onde olhar, e isso você sabia - tu consegue vislumbrar lá em baixo, em meio às rochas pontiagudas e grossas, diversos corpos putrefatos caídos na escuridão, alguns sem braços, pernas, outros completamente desmembrados, tu pode ver partes de corpos também, assim como sangue seco, e parece que a visão trás consigo o odor que emana daquele local... um odor de morte. Enquantos teus olhos ainda digeriam aquela cena, tu consegue ouvir um ruído de areia, com algumas pedrinhas caindo ao solo atrás de ti, e seguido deste som, tu sente que o ar atrás de ti soprou diferente, mais quente que o normal, e você sente um repugnante odor de sangue podre, exatamente.... atrás..... de.... ti [...]

Testes:

MISSÃO -  SOMBRAS DA GUERRA

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Tu olhou pelo canto do olho mas nada viu, então lentamente virou sua cabeça e pouco a pouco revelava o cenário atrás de ti, parte de si queria encontrar a origem desta perturbação, porém ao mesmo tempo você ansiava que fosse apenas algum tipo de fruto da sua imaginação. Tu terminou de virar-se por completo, e simplesmente não havia nada ali, nem na ponta, nem nas paredes rochosas ao lado, teria sido uma alucinação? Ilusão? Tu sente que este lugar pode estar mexendo contigo, não é agradável.

Tu dá de ombros e retoma seu caminho, porém, quando se vira, tu dá de cara com talvez, o que possa ser a coisa mais horrenda que você já viu na sua vida. Estava a um palmo da sua face. A criatura rosna e num impulso instintivo salta para trás quando seus olhos se cruzam. Quando ela se afasta, tu consegue fitar melhor aquela coisa e tudo piora, piora muito, pois tu percebe que ele não é um monstro, uma criatura mágica ou mesmo um tipo de yokai, ele é algum tipo de deformidade humana. O corpo dele é esguio, a pele parece ser colada nos ossos em vários pontos, nas ramificações do braço, testa, tórax e costas existem calcificações que lhe concedem o aspecto de chifre, sua pele é cinza, com diversas tinturas, marcas de cortes e mordidas. Seus dedos são longos, esqueléticos com unhas enormes e grossas, pareciam como lâminas, um osso atravessa sua narina  horizontalmente, ele tem diversas pinturas na face, um cabelo fino e ralo no topo da cabeça, se é que se pode chamar aquilo de cabelo. Não existem sobrancelhas, barbas ou qualquer coisa do tipo, seus olhos são arregalados e com a pupila muito, muito pequena e fixa em ti, as veias saltam dentro daquele olho, você sente que ele não te olha apenas como alvo, como inimigo, mas como uma comida. Mas dentre todos os detalhes, o que mais é incômodo está em sua boca, pois ele possuí um corte semi cicatrizado que vai de uma orelha a outra,  cortando a boca ao meio. Seu lábio superior simplesmente não existe, imediatamente abaixo de seu nariz tu já pode ver a gengiva da criatura e os dentes podres, afiados, repletos de buracos, tocando no lábio inferior.

As mãos dele se contraem e então ele solta um urro, estridente, semelhante ao que você havia ouvido, poeira cai do solo, tu dá um passo para trás, sente uma gota de suor descer pela sua testa. A criatura urra e se debate, saltando e pisando com força no solo, e aquela voz nem sequer pode ser chamada de voz, é o som de uma besta, ele grita e repentinamente começa a correr na tua direção olhando fixamente para ti, enquanto ele corre, ele continua a gritar, sua saliva espuma e escorre pelo seu rosto, respingando no corpo e no chão. Tu ouve o som destes berros percorrerem toda a caverna. Ele aparenta ser detentor de grandes habilidades físicas.

MISSÃO -  SOMBRAS DA GUERRA

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Ao se deparar com aquele ser asqueroso e horripilante, de certa forma, digno de pena, tu se sente amedrontado e resolve por impulso recuar. Tu paralisa uns instantes, dentre aqueles olhos vázios e animalescos, tu não consegue enxergar nenhum resquício de humanidade, tu ouve um risinho vindo dele que mais se assemelhava a um som que você talvez já tenha ouvido em algum animal, saliva escove pelo queixo dele.

Tu recua, graças a distância entre ambas as partes você pôde reagir  estabelecendo uma distância segura entre você e aquela coisa, mas você percebe que aquilo é rápido.  Ele para, te encara possuído por raiva e berra para o alto, aquele ruído arranhado parece invadir seu cérebro e ecoar com a mesma intensidade que ecoa naquela caverna. A criatura volta a correr na sua direção, estendendo ambas as mãos para te agarrar.

MISSÃO -  SOMBRAS DA GUERRA

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Aquela coisa investe na tua direção sedenta por algo, a saliva grossa escorre pelo seu queixo, afinal a criatura não tem algo que possa ser chamado de lábios, tu até podia ver alguns tipos de vermes entre os dentes e a carne daquela coisa.

Tu entende que a criatura não era portadora de um raciocínio lógico, agindo aparentemente por instintos primitivos.  Num movimento ágil tu se projeta no ar e tenta lhe desferir um ataque.


Teus movimentos são rápidos e precisos, ao se projetar no ar a criatura deixa de te perceber e por um instante a confusão paira sob sua percepção, mas ao sentir seu cheiro a criatura eleva sua face para o alto mas seu ataque o atinge perfeitamente no rosto, o impacto o arremessa para o lado, ele cambaleia, alguns dentes são extraídos devido ao golpe, sangue respinga na sua perna e no chão, o barulho dos dentes caindo no solo ecoam, assim como o estrondo do golpe.

Alguns metros adiante, a criatura se levanta com o corpo enrijecido de ódio e então começa a gritar, e enquanto grita ele se debate e esmurra o chão, as mãos sangram, mas ele continua gritando, aquele grito lhe causa agonia, não é um grito normal, é um grito bestial, rasgado, como uma suplica.... enxergar aquele tipo, num corpo humano, é de se dar pena. Ele esmurra tanto o chão, que suas mãos ficam sem pele, a poeira gruda na carne, e mesmo assim ele não para, até encarar o local onde você estava e berrar.

Após essa cena que tu acabou de presenciar, tua percepção fica um pouco abalada, sua mente só consegue ver a imagem dessa coisa à sua frente.

Testes: