Finalizado - Quimono Vermelho

Trabalho: O Quimono Vermelho

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Hanzo, você está no pátio da divisão de controle e coleta o pergaminho de sua missão, em seu verso há as seguintes inscrições com orientações quanto as demais etapas para o trabalho:

"Para mais informações, consultar Yusuke no prédio principal da divisão de controle. A testemunha do crime está aguardando na sala de espera. Há outra testemunha nas proximidades do local do crime, o mercador Doca"

Considerações:

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"Doca-San? Essa é uma perfeita desculpa para visitá-lo, talvez ele goste da Canção de Utakata... Ah se tivesse um jeito de eu ganhar um trocado com isso".

Enquanto penso, caminho em direção ao prédio central da divisão de controle prlcurando Yusuke. Segurando o pergaminho lia o nome do homem e perguntava por ele.

- Yoo honoraveis amigos, por acaso viu o Y-u-s-u-k-e?

"O nome dele é quase o nome do Kyosuke-sama... Não foi muito criativo dos pais. Quantos Kyosukes será que existem em Utakata?"

Trabalho: O Quimono Vermelho

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Você passa pelo pátio e abre a porta da instalação. A porta escorre e revela uma sala pequena com alguns guardas sentados de costas para a entrada, ouvindo orientações de um único homem ao lado oposto, fardado, parecia algum tipo de Chunin.

Ele acena com a cabeça para a porta que estava aos fundos, lado oposto a saída.

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Me aproximo dos homens, agora em silêncio, para não atrapalhar e espero em silêncio até que eles terminem para finalmente me apresentar com uma reverência e perguntar sobre Yusuke e a missão.

- Olá senhor, Meu nome é Hanzo. Estou procurando por Yusuke, é referente a missão do assassino do quimono vermelho.

Trabalho: O Quimono Vermelho

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O homem finalizava com algumas orientações de patrulha, terminando com os Guardas e acenando para se levantarem e saírem, logo após você se aproxima.

"Ainda está aqui? Pode passar para os arquivos ali atrás" acenou com o polegar enquanto chacoalhava a cabeça negativamente.

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Faço uma breve reverência e me encaminho para a porta indicada.

- Obrigado senhor.

"Hmm, preciso terminar logo aqui, será que tem coisas novas no Dica?"

Trabalho: O Quimono Vermelho

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São cerca de seis passos, você vai em direção a porta, caminhando pelo chão de madeira despida até se posicionar em frente a porta. Era de madeira, porém dava para ver um pouco através das placas semitransparentes que refletiam a luz de alguma lamparina ou vela do outro cômodo.

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Essas portas semitransparentes são tão elegantes, bonitas, não me canso de apreciar a arquitetura de Utakata.

Respiro fundo, agora precisaria agir como soldado. Poiso a mão sob a porta e abro para entrar no cômodo.

Trabalho: O Quimono Vermelho

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A porta revela um corredor longo, havia um banco ao lado esquerdo onde uma mulher repousava sentada e de olhos fechados. Uma mureta residia ao lado direito que revelava o que parecia ser um arquivo, um homem apoiava os cotovelos na mureta, que tinha um balcão por cima, ele lhe encarava:

"Hanzo?" questionou, enquanto palitava os dentes com o que parecia ser um pedaço de grama ou galho, qualquer coisa do tipo.

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Me aproximo do homem que está no balcão, ao aproximar-me dele, realizo uma breve reverência.

- Sim, sou eu. Um prazer conhecê-lo Yusuke-san. Preciso da sua cooperação com as informações que tem, para que eu consiga cumprir o trabalho.

Respiro fundo, aguardando a resposta. Estranhamente em Utakata todos estão, esquisitos, rabugentos, tensos ou vagos, então, não esperava uma conversa agradável ou fácil.

Trabalho: O Quimono Vermelho

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Yusuke responde com uma leve reverência, depois ele olha para o lado direito e aponta para uma meia porta que havia a uns quatro metros para a direita:

"Por favor, entre" respondeu, enquanto caminhou até lá para o abrir.

A mulher sentada na sala de espera movia a perna direita compulsivamente, mantinha os olhos fixos contra o chão.

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Vou em direção a porta e observo a movimentação da mulher antes de entrar, imagino que talvez ela seja a testemunha? Deve ter sido apavorante, sua mente está inquieta...

Entro na sala apontada.

Trabalho: O Quimono Vermelho

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A porta era aberta, você passava para o lado interno e pôde ver com maior clareza a enorme quantidade de arquivos enfileirados, pergaminhos, escrituras, tabuletas e outras formas de anotação de informações contidas na sede da divisão de controle.

"Essa era a vítima" ele comentou, movendo a mão e esticando um pergaminho para ti.

"Não tinha muito, vinha de uma ramificação pobre, poucas conexões... Pais falecidos, vivia com um rapaz, também de família pobre, mora no quarto distrito da área comercial, o endereço está anotado, o crime ocorreu no distrito central da área comercial, no meio da madrugada e a moça ali fora diz ter visto algo, ela quem reportou o corpo"

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Após olhar ao redor da sala, afinal era minha primeira vez ali, peguei o pergaminho com ambas as mãos e comecei a ler enquanto o ouvia.
- Certo...

Depois de ler o pergaminho e ter mais informações, fecho-o.

- Tem alguma sala que eu posso usar para conversar com ela?

Trabalho: O Quimono Vermelho

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O homem fez que sim com a cabeça, apontando para o corredor na direção contrária aonde você veio.

"Tem uma porta antes da última no fim do corredor, a esquerda, é a cela provisória" depois de responder, ele voltou a se apoiar no balcão, entediado.

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- Obrigado pelas informações. - Agradeço com uma breve reverência.

Olho para a porta, aquela moça que eu vi antes estava visivelmente abalada, para ter uma conversa mais tranquila e extrair informações, precisaria tranquilizar sua mente primeiro... Ou distraí-la, ou chamar atenção pra outra coisa negativa... De toda forma a Flauta é minha melhor opção.

Retiro a Flauta do bolso, segurando-a com ambas as mãos, um bom instrumento realmente, que tem me acompanhado durante alguns longos períodos, com alguns trabalhos consegui comprá-la no Doca e estava sempre me ajudando de alguma forma.

Levei-a até meus lábios e então soprei, entoando a canção de Utakata que eu mesmo havia criado, um som tranquilo e melancólico, mas que cresce de maneira inspiradora.

Aos poucos caminhei porta afora, sem olhar para a mulher ainda, mas vagarosamente caminhava em direção a ela, a música não estava tão alta, na verdade era bem baixa, pois não queria perturbar o local, mas ainda assim queria que ela tivesse presença para aquela moça. Ao me aproximar dela, parava de tocar e então meus olhos iriam de encontro a ela.

- Meu nome é Hanzo... H-A-N-Z-O, é um prazer conhecê-la, estou aqui para ajudar. Podemos conversar na sala logo ali, quanto mais rápido fizermos isso mais rápido poderá ir pra casa e resolveremos tudo... O que acha... Senhora....? - Dizia tudo e maneira tranquila e otimista, mas sem parecer muito amigável, para não causar um certo sentimento de amadorismo.

Guardava a Flauta enquanto fazia uma breve reverência respeitosa para a cidadã.

Trabalho: O Quimono Vermelho

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A senhora se levanta com certa dificuldade, apoiando as mãos nos joelhos e lentamente olhando na sua direção com seus pequenos olhos cerrados, ela sorria gentilmente e reverenciava algumas vezes seguidas num tom gentil.

"Sim, sim, claro meu jovem... O senhor seria o detetive?" perguntou de maneira desentendida quanto a situação, colocando ênfase em detetive.

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Ela levantava vagarosamente, com muita dificuldade, e mesmo com tudo isso ela ainda se deu o trabalho de reverenciar algumas quantas vezes, admirável e muito gentil.

"Detetive.... Detetive Hanzo, gostei... Gostei muito"

- Sim senhora, sou o Detetive. Não precisa me chamar de Senhor, sou apenas um detetive.... Por favor, ajude-me a andar até aquela sala para que possamos conversar - Coloquei o braço como apoio para que ela pudesse me usar de apoio, mas não quis ser direto e ofensivo mencionando a debilidade dela.

Em caso positivo ajudaria ela a caminhar até aquela sala no fim do corredor à esquerda, para finalmente acomoda lá.

- Como é o nome da senhora?

Trabalho: O Quimono Vermelho

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Ela sorriu gentilmente e acenou com a cabeça, posicionando a mão sobre o seu braço enquanto caminhavam lentamente na direção da porta.

"Você é muito gentil, detetive Hanzo" comentou enquanto caminhavam e antes de entrarem na sala, respondeu – "Eu sou a Hama" disse, rindo um pouco.

Ao abrir a porta, você se deparou com uma mesa, duas cadeiras pequenas e ao lado esquerdo, uma prateleira com algumas ferramentas de tortura e interrogatório como correntes, tesouras, brocas e lâminas.

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"Detetive Hanzo, isso aí... não tema Utakata, com o Detetive Hanzo não existe problema. "

Observo aquela sala, com um ar totalmente hostil, não era nada daquilo que eu precisava naquela situação tranquila... Precisava dela em paz.

- Venha, deixe-me te acomodar aqui senhora Hama - Dizia isso enquanto puchava uma das cadeiras e colocava de costas para os apetrechos de tortura, não queria que ela ficasse vendo aquilo.

- Desculpe por esta sala, é a única que temos disponível.... Queria te deixar mais confortável, imagino que deve ter presenciado algo horrível. Mas - Parei um momento enquanto me sentava de frente para ela - A senhora pode me ajudar a parar isso... Nós não podemos voltar no tempo e salvar aquela jovem, mas podemos impedir que este destino continue a ocorrer com mais pessoas... Senhora Hama.. Por favor, me ajude! - Unia ambas as mãos e baixava a cabeça, pedindo a ela que me ajudasse com as informações.

Sim eu era um soldado, poderia exigir quaisquer informações e ainda pressioná-lo, mas dentro da nossa cultura, respeitamos os anciãos,a sabedoria dos mais velhos era de grande valor... Vivemos com tantos conflitos que a última coisa que precisamos é assustar e afastar as pessoas. Existem diversos caminhos para um mesmo destino.