Finalizado - Quimono Vermelho

Trabalho: O Quimono Vermelho

---

Hanzo, você está no pátio da divisão de controle e coleta o pergaminho de sua missão, em seu verso há as seguintes inscrições com orientações quanto as demais etapas para o trabalho:

"Para mais informações, consultar Yusuke no prédio principal da divisão de controle. A testemunha do crime está aguardando na sala de espera. Há outra testemunha nas proximidades do local do crime, o mercador Doca"

Considerações:

Trabalho: O Quimono Vermelho

---

O beco já havia sido interditado mais cedo pelos oficiais da divisão de controle, somente deixando uma abertura para que pudessem alcançar a loja do Doca a partir do caminho oposto.

Você levanta a aba da Yukata, puxando ela do centro para fora e revelando a barriga despida da mulher, havia sangue ressecado em sua pele, porém, nenhuma ferida.

---

Começo a organizar as evidências e montar o cenário.... Mulher, apunhalada pelas costas, ela não viu o agressor, ele deveria estar usando uma lâmina pequena dada a extensão com a qual o sangue caiu no chão quando ele tirou a lâmina e como não a atravessou, sem marcas de reação, sem marcas de estrangulamento...  está bem vestida, arrumada, talvez não seja do subúrbio e provavelmente poderia estar indo encontrar alguém... talvez o suspeito? Não posso afirmar. O assassino não é tão alto,  caso contrário os respingos estariam mais espalhados.

Ela estava andando na rua, o assassino atacou-a por trás com algo como uma Wakizashi talvez, um movimento rápido e letal, ele deve ter ficado um tempo olhando-a e parecia saber o que fazer, quando Hama a encontrou vindo da loja de ervas, ela já estava inconsciente no chão coberta de sangue e conseguiu ver o  suspeito seguindo... Ele tapou a boca dela? Não seu rosto não tem marcas e o batom não estava manchado, ele travou ela na hora... mas por que Hama não a ouviu gritar?"

"Não vou conseguir mais nada por aqui... preciso de mais provas".

Abro a boca dela apenas para verificar se tem algo lá.... de qualquer forma cubro-a novamente, e a deixo deitada, numa posição mais digna. Uno as duas mãos fazendo uma reverência e faço uma oração por seu espirito.

Terminando, me encaminho para a loja do Doca, precisava de mais informações e também me limpar... fazia tempo que não via o Senhor Doca, queria que fosse em outras circunstâncias.

Trabalho: O Quimono Vermelho

---

Você revira o corpo dela novamente mas antes de a deixar como estava, você mexe em sua boca a abrindo e revelando um forte odor de bebida e peixe, havia um pouco de sujeira de alimentos mais fundo em sua garganta, mas nenhuma mancha por fora da maquiagem como observado.

---

"Hmm... quais bares e restaurantes tem por aqui? Ela estava toda arrumada, será que o assassino levou-a para jantar? Talvez explique por que ela não tentou reagir e não ouviu nada, talvez estivesse com alguém que conhece ou confia... ou o cara era um soldado... quanto mais pistas surgem, mais hipóteses parecem vir bonificadas".

Para finalizar de vez essa análise, olharia em ambos os seus olhos e ouvido... e por fim deixaria a mesma e iria em direção a Loja do Doca para mais informações.

Trabalho: O Quimono Vermelho

---

Não havia nada em seus olhos, vazios e sem vida, assim como em suas orelhas...

Você se dirige até a loja do Doca, caminhando apenas alguns metros e passando pela área interditada, a porta estava aberta.

---

Entro na Loja do Doca, é como se eu estivesse noutro lugar agora... atravessar estas portas é como se um jutsu tivesse se ativado e me carregou pra um lugar leve, amigável, até familiar, lembro a primeira vez que entrei nesta loja. Eu estava tão animado e empolgado, não havia vivenciado nada da guerra, não diretamente, será que isso tudo já tinha me mudado? Eu não gosto dessa guerra nenhum pouco, sinto um grande pesar, eu preciso ajudar a acabar com isso, pelo bem da vila... e as pessoas, bem, elas não precisam ver essa sombra, precisamos ser gentis com elas. Respiro fundo...

- Yooo Doca-san! Quanto tempo!! - Chamo o meu bom e velho amigo.

Trabalho: O Quimono Vermelho

---

Agora dentro da loja do Doca você o avistava apoiando a bochecha esquerda em sua mão, enquanto o cotovelo repousava por cima do balcão, ele se virava na sua direção abrindo um semblante sorridente.

"Seja bem vindo novamente!" e então reverenciou educadamente "Em que posso ajudar?".

---

O Doca é um homem legal, sempre atencioso com os clientes, claro nós pagamos, seria o mínimo de se esperar de um comerciante, mas acredito que seja mais que isso, ao menos preciso crer.

- Faz tempo que não vejo o senhor, como vão os negócios? Já pensou naquela ideia que falei? Sobre o livro? - Começo a vasculhar meus bolsos, procurando o pergaminho da missão, mas não encontro em nenhum deles, coloco a mão no queixo, pensando onde ele está... Até que começo a tossir, parecendo engasgado, então coloco a mão na frente e tusso bem mais, até que eu "vomitei" o pergaminho da missão. - Ah claro, estava bem aí... Não podia chegar aqui sem truques de mágica né?

Sorrio gentilmente para o Doca, queria ter um momento tranquilo antes de voltar a falar daquela morte... Respiro fundo, e começo a articular as palavras.

- Estou aqui por causa daquela pobre garota que está lá fora... Morta. Eu preciso encontrar o culpado, e como aconteceu aqui perto, bem, esperava que pudesse me ajudar Doca-San. Conhecia ela? Como foi na noite em que ela morreu? Pode me contar essas coisas?

Trabalho: O Quimono Vermelho

---

"O livro? Bem, já tem alguma coisa para publicarmos heh?" riu gentilmente ao perguntar, e aplaudindo após remover o pergaminho, porém, assim que mencionou o caso da garota Doca fechava a cara de maneira deprimido.

"Pois é, é realmente uma pena o que aconteceu, também é horrível para os negócios!" parecia mais impactado com o movimento da loja do que com a morte da jovem.

---

Respondo positivamente com a cabeça:

- Acredito que prendendo o culpado as pessoas irão se sentir mais seguras e os criminosos mais preocupados, não vai demorar e as pessoas logo voltarão para a loja... Mas, vamos falar da garota. O senhor a conhecia? O que pode me falar dela e do dia em que foi encontrada?

Trabalho: O Quimono Vermelho

---

"Hmm" Doca pensou relutante, levando a mão até o queixo por alguns segundos. Seus olhos cerrados encaravam a porta aberta de sua loja enquanto a mente buscava suas lembranças do dia.

"Bem, a garota não vinha muito aqui na loja em si, mas de vez em quando eu a via caminhando com um rapaz alto" respondeu concluindo sua ideia com um acenar positivo com o nariz.

---

Mais uma peça surge no tabuleiro, e o puzzle se torna mais amplo....

- Eles caminhavam próximos, como um casal ou como amigos? Percebeu se eles estavam felizes andando ou se existia algo negativo?  Fora isso, consegue lembrar algo desse rapaz, como roupas, cabelo? [...]

Trabalho: O Quimono Vermelho

---

"Como um casal eu acho" Ele respondeu incerto, afinal, eles apenas haviam passado ali, tendo sido captados momentaneamente pela atenção de Doca e que provavelmente seriam esquecidos em alguns dias não fosse o ocorrido.

"Não me lembro muito bem dos detalhes, o cabelo era curto e estava com roupas escuras, vinho" chutou a coloração da roupa dando com os ombros.

---

Continuo acompanhando as falas de Doca, suas expressões e gestos. Droga, testemunho é uma coisa bem difícil de se levar em conta...

- Entendido. O senhor sabe o nome dela? Havia uma senhora na rua aquela noite, o senhor a viu? Ela deu uma declaração bem... Sombria e mencionou o seu nome de forma não favorável.

Mantive os olhos fixo nos olhos dele, sem mover sequer um milímetro, como se ele fosse o alvo de uma flechada. Tentei blefar com ele, para quem sabe forçá-lo a pensar melhor.

Trabalho: O Quimono Vermelho

---

Doca fechou a cara, cerrando os olhos e comprimindo os lábios como quem acabava de ouvir uma blasfêmia.

"Não me lembro de ver nenhuma senhora na rua" ignorando o resto de sua frase com uma expressão de desaprovação.

Doca se lembrará disso

---

Olho sério para o Doca por um momento, encarando-o olho no olho, sem desviar o olhar.... deixo que os segundos passem sem nem mesmo piscar, fitando-o continuamente... todo aquele silêncio constrangedor parecia se passar em câmera lenta.

Meu lábio esboça um sorriso de canto de boca enquanto meus olhos se fecham, suspiro, e então volto a olhar pra ele, sério novamente:

- É claro que não se lembra, pois não havia senhora nenhuma. Senhor Doca, o senhor se chateia por seu negócio estar numa fase ruim... É o seu trabalho, seu sustento, é a sua razão. Durante muitos anos eu procurei a minha razão, depois de ficar sozinho... Todos que eu conhecia e me importava estão mortos... A vila é o que importa, e todas as pessoas que estão nela. Tem um assassino a solta, preciso considerar todas as possibilidades. Ele poderia tê-lo ameaçado, poderia ter ameaçado alguém que o senhor se importa, ou mesmo o seu negócio... Pode ficar chateado, ou não, mas o que importa é que este assassino seja pego, você volte aos seus negócios e a vila fique segura...  - Espero um tempo antes de seguir falando, - Senhor Doca, preciso que me responda algumas perguntas... conhece a senhora Hama? Se sim, o que pode me dizer sobre ela?  

Trabalho: O Quimono Vermelho

---

Ele não parecia muito confortável com a situação, porém não tomava nenhuma decisão hostil do tipo lhe expulsar, apenas o encarava com o canto do olho enquanto explicava.

"Infelizmente não conheço ninguém com este nome" respondeu, gesticulando com a palma da mão.

---

Continuo a olhar nos olhos dele.

- Você é um comerciante. Qual é o Restaurante e loja de Ervas Mais próximos daqui? No caso do restaurante, seria do tipo que jovens vão?

Trabalho: O Quimono Vermelho

---

Doca faz como quem fosse observar na suposta direção, virando o corpo para o oeste e depois para o leste, tentando se recordar se conhecia alguma.

"Acho que tem um restaurante para lá" apontou para a esquerda, o lado oeste – "Mas loja de ervas, não me recordo de nenhuma por aqui, talvez mais afastado da área comercial para o leste" e então apontou para a direita em direção a rua após o beco.

---

Duas localizações opostas, isso não era lá muito favorável.... Repeti algumas vezes as informações na minha cabeça para não correr o risco de esquecer.

- Muito obrigado pelas informações senhor Doca. - Agora deixo a expressão séria de lado, afinal já havia terminado a investigação da testemunha, não precisava mais agir como soldado. Eu não fico extremamente sorridente, pois tenho noção de que ele se sentiu ofendido, mas claramente minha expressão ficou mais leve  - Desculpe se o ofendi de alguma forma...  - Reverenciei formalmente.

Mostrei a palma da mão direita, virei ambas as para que ele enxergasse que estavam sem nada e então coloquei-a sob o balcão com a palma para baixo, fiz um rápido movimento tremendo a mão e então levantei-a, havia uma moeda ali (1 ryo). - Gostaria de investir no seu comércio... acredito que isso possa ajudar um pouco a negociar outros materiais, como bombas de fumaça ou pequenos fracos de vidro quem sabe.... de qualquer forma, obrigado! - Realizei uma reverência para ele e me despedi, saindo da loja.

Embora ambas as situações possam me levar a pistas, o restaurante é o mais provável...assim espero. Vou em direção ao restaurante.