Finalizado - Teste Genin, Takeshi

Com suas roupas molhadas da chuva que tomara, o jovem shinobi subia a torre Sotai sem muita pressa, um pouco incomodado pelas vestes, apenas tentava não se concentrar naquilo, ao menos na prática, sua cabeça latejava com o desejo de querer arrancar aquele quimono sem muito a desejar, propenso a evitar aquele incomodo, um pequeno rastro poderia ser visível por onde andava(ou não), ao chegar no andar sobressalente, sentia um clima mais abafado, o calor das velas que se concentravam no ambiente e a pouca ventilação era notado. Enquanto esperava, retirava o chapéu de palha, deixando-o cair para trás, segurando sua cordinha com o pescoço, feito isso, me pegava a mexer no cabelo, chacoalhava um pouco, uma mistura de suor com a água da chuva, aquela delicia de cabelo oleoso, fazendo o possível para seca-lo. Chakra:100

Ajeitava o cabelo ao ouvir o som dos passos, tentava ficar apresentável para quem vinha de lá, meus olhos iam de encontro ao som, enquanto me organizava melhor, endireitava a roupa, lambia os dentes de forma sutil, coçava o nariz, entre a região da boca e o bigote, tirando a oleosidade presente, fazendo as mesmas coisas com os olhos e testa, tudo isso, para não parecer evitar julgamentos descabidos. Do andar de baixo, observava a mulher, ela exalava um ar de superioridade, seguia em passos lentos escada a baixo, chegando mais perto do jovem Takeshi, e agora de igual para com a mesma, tinha nitidamente a sua imagem, me lembrando de já tê-la encontrado em outra ocasião. O silêncio continuava um pouco mais, matinha meus olhos fixos nos delas, em um face amistosa, com uma leve inclinação para um sorriso, não à conheceria muito, apenas o suficiente para respeita-la como uma superior, quebrava o silêncio ao limpar a garganta, chamando a atenção da mesma. — Takeshi Yamamoto, ao seu dispor madame. — Reverenciava a mulher a minha frente, me perguntando se seu nome já foi dito antes. Chrakra:110

Agraciado com suas palavras, apenas sorriria modestamente, mirando meu olhar em suas partes baixas, conferindo seu rebolado, após a mesma se virar distanciando. Disfarçaria caso a mesma se virasse para mim, aquilo era apenas por curiosidade, despretensiosamente e sem razão alguma, de minha parte. No mais, não me deixava afastar, me juntando na caminhada escada acima, opto por observar o ambiente. Chakra:120

Acompanhando a sacerdotisa, me pegava tentando recordar de seu nome, tinha certeza que era algo com H, o que voltava minha atenção para Hanako, sendo esse o nome de outra superior, ficava remoendo tais pensamentos, ainda tentando lembrar, eram muitas escadas, e muitos pensamentos seguiam a partir disso. Parado na frente da porta, ouviria suas palavras com atenção, em uma tentativa de me por no caminho da honra, minha feição seria mais de dúvida naquele momento, nunca tinha associado tais fato e bom, a verdade é um pouco decepcionante as vezes, a pergunta que ecoaria em minha mente seria: — Eu preciso disso pra minha vida? — A observava entrando na sala, em pé na porta verificava suas ações antes de fazer algo, ficando um pouco tenso com tudo aquilo, mas por fim me aproximava, sentando frente ao copo, olhava para tal, observando o que havia dentro, e então encarava a sacerdotisa. Chakra:130

Eu deveria agradecer pelas palavras proferidas? Me perguntava, enquanto observava toda a encenação que a sacerdotisa fazia, era uma sensação estranha, me sentia uma oferenda de algum ritual. Sentado em posição de lótus, apenas deixava a onda me levar, deixando minhas sensações aflorarem, optava por me pronunciar assim que me fora necessário, até que a mesma ofereceria a bebida no copo presente, mirava meu olhar no copo, e então para a sacerdotisa com seu pau iluminado levantado, minhas sobrancelhas levantadas expressavam minha opinião, de uma estranheza dubitável, voltando a olhar para o copo novamente. Ergo-me a mão segurando-o, levava até o meu nariz, identificando seu cheiro doce, bicava com os beiços a bebida, afastando o copo em sequência, experimentando assim o mínimo possível do líquido presente, por curiosidade. — O que é isto? — Em bom tom, perguntava para a moça, enquanto balançava o copo, encarando o liquido azulado que havia dentro, a desconfiança pudera ser uma arma precisa se usada corretamente, sujeito a qualquer coisa, optava por tirar minhas dúvidas, antes de continuar. Chakra:140

— Me parece muito bom... humph. — Referindo a bebida, ria de canto de modo inconveniente, enquanto ouvia dizendo para beber uma vez mais, fazia o simples, com uma levantada, engolia todo o liquido presente no copo, como se fosse um copo de cerveja gelada, colocando o copo sobre o chão posteriormente, limpando por fim os cantos da boca. Após aquilo, me concentrava, esperando a revelação do plano etéreo, talvez fosse apenas baboseira, mas não custaria nada acreditar. Chakra: 150

— não esstooou eeentend... queee ceeê tá falaaannn!!!??!!?! —Espatifava sobre o chão desmaiado, sem entender boa parte do que aquela onda significava, estava drogado e queria mais [...]um estoque[...] apesar da intensidade que passava, sentia por não ter ouvido as últimas palavras da sacerdotisa, no corpo do jovem Takeshi se percebia também o começo de uma suadeira, seu rosto, principalmente na sua testa, ficava molhado, um suor frio tremendo, uma reação do corpo era o mais provável, entretanto seguia tudo normal.

Os olhos abriam lentamente, tudo tremia, ofuscado e confuso permanecia naquele vai e vem, que girava com o mundo, me concentrava um pouco, respirava profundo, tomava conta de mim, tentando talvez trazer à tona a realidade, mas era real, ou fora real? Erguia as mãos para frente da face, buscando reconhece-las, sentir o tato do meu corpo, fechando ambas mãos, em um movimento repetitivo, buscando reconectar com meu corpo, tentando ficar sentado por fim, sentindo mais e melhores sensações. Chakra:160

Agora jás sentado, me colocava a olhar ao redor, recobrando um pouco da consciência que estava abalada, minha cabeça apitava me deixando completamente confuso, não tinha um pensamento completo, apenas flashes e sensações estranhas, que não me deixavam em paz. — Que doideira... — Levo a mão até a cabeça, tentando segurar a dor imposta, como se pudesse diminuir a onda, enquanto conversava comigo mesmo, reavendo mais dos meus sentidos, reconheceria que estava presente naquele momento, o que me aliviava, mas o fato de não entender nada, me deixava aflito. — Puta merda, o que tá rolando? — Ainda estava confuso, o ambiente ao meu redor tinha mudado, era uma floresta. — O quê? — Sentia que não era propício ficar parado, e apesar da tontura, optava por levantar, tentando identificar aquela floresta, se era conhecida, se já tinha visto antes, etc. Chakra:170

Levava as mãos nos ouvidos, tentando evitar o som que irritava, após feito, recorria a perceber o que havia em seu entorno, era um bosque? sombrio? Estava escuro, árvores apareciam, alguns vultos e sombras, era real aquilo???! Exclamava minha consciência tentando buscar uma solução, levanto a cabeça olhando pro meu alto, no que seria o céu, ou um montante de árvores tampando minha visão, uma ideia de não querer ficar parado me dominava, precisava fugir? não precisava, mas não deveria, nem queria ficar parado no mesmo lugar, ainda confuso e com a brisa pegando forte, optava por seguir em frente, ou ao menos tentar, para o norte onde parecia haver algo, traçava um linha reta me abdicando de olhar para os lados e para cima, apenas buscava o clarão. Chakra:180

— ¿Só pode ser um sonho! — refletia sobre o que estava acontecendo, não era real, ou era? A única ideia que confrontava sua cabeça, deixando Takeshi ativo, inseguro com tudo que acontecia, sobrando apenas a sua intuição e apesar de um pouco bambo, continuava em frente. O susurro era ouvido, gelava a coluna? eu não sabia dizer, porém assustava levemente. — O que foi isso? — Eu tô ficando loko? — Eu tô ficando loko! —Buscava identificar o que fora dito e de onde veio, movendo meu corpo para sua direção, quem teria dito aquilo? — Quem falar primeiro é corno! — Exclamava ficando em silêncio profundo. Chrakra:190