Finalizado - Morte nas Montanhas, Sayuri

Surpreendeu ver o guarda da mansão saltar o muro por aquele lado.

Se não fosse os cães, eu já teria partido para atrás dele, mas precisava ar cabo os animais.

Assassinava o primeiro e acabava com a espada pressionada pelo portão, devido os cachorros que empurraram.

━ Merda!  

Tinha que remover a espada o quanto antes. Buscaria uma brecha no portão e lançaria de encontro aos bichos, minha orbe contra eles. Uma vez pego neles ou em algum outro, a força exercida seria menor, e provavelmente daria pra puxar de volta a espada.

Se eu conseguisse fazer isso, o portão se fecharia por não ter mais o impedimento a lâmina, e nesse momento caçaria o fujão que havia visto pra onde foi.

Prisão Espiritual
Categoria: Kekkijutsu
Dificuldade: A
Alcance: 6 Metros
Ativação: 1 Ação
Poder: 6
Custo: 20 Chakra
Descrição: Após concentrar sua energia, dispare um pequeno projétil em linha reta. Este projétil em forma de orbe avançará até uma distância de seis metros, atravessando e causando dano a todos os inimigos em seu caminho. Após alcançar seu limite a orbe irá retornar para seu ponto inicial onde foi conjurada, caso você recupere-a com seu corpo, irá absorver todo o dano causado e recuperar seu chakra.

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Olhei com uma cara de "puta merda" quando vi aquela katana meio torta, mas fazer o que, ossos do ofício.

Corri até o local e vi algo que me impedia de continuar.

━ É... Dei azar dessa vez. Com sorte ele acaba se matando.  

Voltei meu olhar para o portão e fui caminhando até ele. Tentava ouvir se o cachorro já teria se afastado por ter notado que eu tinha saído dali.

Observava também a lâmina para entender em qual direção estaria a curvatura e me adaptar a isso.

A seguir tentei empurrar o portão para abri-lo mais uma vez e atacar o último cachorro que restava com um corte diagonal em seu rosto ou pescoço. Dependeria muito do próprio movimento que ele fizesse.

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Previsível como poderia ser, o cão veio com tudo e acabou levando a pior.

O corte feito ceifava a vida do bicho.

━ Chega a ser sem graça.  

Olhei pra criatura e lembrava do pedido do comerciante do vilarejo. Encostava o portão para evitar algum problema. Usando a katana, rasgaria as tiras de pele que ele tanto queria. No final do ato, lembrava de outra coisa.

━ Se me lembro, tinha uma mulher andando pelo lago. Deve estar lá dentro ainda. Talvez seja uma boa oportunidade para consegui informações.

Assim que finalizado com as peles, seguiria pra mansão em busca daquela pessoa. Além é claro, de explorar a casa e ver o que eu encontraria de valor. Jóias, dinheiro, armas, algo pra carregar coisas dentro, segredos ocultos, e o que mais for possível.

Considerações:
- Tinha esquecido de reaver a mana do jutsu.
- Não esquece 2 de Aptidão em Uma Mão(2 dog) e 1 em Disparo (gordo).
- O xp do gordo eu tbm não vi ser creditado e nem dos 2 dog que morreram na orbe.
- Leve em conta que a Sayuri ta carregando na mão as peles, já que a pochete tacheia.

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Como se o sol fosse trocado pela lua, a noite chegava.

A calmaria era recompensadora.

Ao entrar na mansão, pude ver muito alimento exposto. Me aproximei, e se houvesse sushi e coisas similares, comeria algum, pois já havia passado um bom tempo desde a viagem e os combates que tive que enfrentar. Tomaria alguns goles do sake pra molhar a garganta.

━ Uff... Estava precisando disso.  

Me atentaria novamente a casa, pegando a lamparia, olhando ao redor. Um corredor mostrava o caminho a seguir. A katana já estava empunhada, bastava agora explorar cada centímetro.

Segui pelo corredor sem muita pressa. Tentava usar meus sentidos de raposa para pré sentir algo.

Abriria logo a seguir, a porta da esquerda. Não cometeria o erro de avançar até a última sem checar antes a anterior. Uma vez aberto, deixaria a lamparina iluminar bem o cômodo pra enxergar bem e ter certeza de que não havia ninguém.

Se não houvesse viva alma, iria para o próximo no final do corredor e exploraria ele da mesma maneira.

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A mesa estava farta, não restava dúvidas, afinal, haviam uma penca de guardinhas mixurucas que foram ceifados, além do próprio mercador, para comerem enquanto estavam ali.

Pelo jeito eles faziam as refeições tudo junto e dividiam as coisas.

O sashimi assim que visto, catei com as mãos sem pestanejar. Nem me importei em usar hashis. Talvez nem conseguiria, pois a adrenalina ainda percorria meu corpo, embora já ia diminuindo aquela agitação interna, a mão ainda tremia pelo esforço. Quer queira ou não, a mão calejava e cansava.

Resolvi dar uma mordida no tomate também. Eram molhadinhos e carnudos, bem gostosos tanto crus ou temperados.

A bebida que a cada golada dava vontade de tomar mais e mais, foi o ápice da breve refeição, pois tamanha era a ansiedade em beber mais, que acabava por deixar a gula falar alto e escorrer tudo pelos cantos da boca.

Movi meu ombro, limpando a boca no tecido do kimono.

━ Unnn... Ah...  

Partir em busca de conhecer a casa, e quando abro a primeira porta, uma surpresa. Haviam dezenas de armas. Uma mais diferente do que a outra. Provavelmente era o estoque pessoal dos próprios contrabandistas para proteger a mansão.

Olhei para minha katana desgastada. Encarei o arsenal novamente. Inclinei a cabeça pro lado e sem hesitar troquei de espada, por uma em melhor condição. Quem sabe fosse até mais poderosa.

Restava agora averiguar a porta  do fundo do corredor. Imaginava que pudesse ser um quarto ou talvez uma porta para novos acessos, afinal, era uma fucking mansão.

Tomaria cuidado ao entrar, mantendo a guarda já um pouco elevada. Avançava com passos calculados, mantendo certa furtividade. O silêncio era sempre um bom aliado. Apesar que a luminária ia anunciado a chegada de alguém, no caso, eu.

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Ao entrar no quarto, nada era visto.

━ Hum.  

Imaginava aonde se meteu aquela mulher.

Sinceramente, eu não tinha intenções assassinas. Mas fazer o que, depois daquele showzinho sanguinário, é de se temer que vire mais um na contagem, afinal, já são mais de 10 com os cachorros.

Fui entrando mais adentro do quarto. Se tinha uma coisa comum em quartos, eram pontos secretos.

Comecei a bater com os pés em pontos do chão, tentando notar algum local mais oco do que o outro. Batia também com a katana nas paredes. Empurraria o futton no chão para o lado, talvez houvesse um alçapão.

Se não encontrasse nada, apelaria para o medo.

━ Olha, se não der as caras, vou atear fogo nessa casa. Talvez não acredite, mas não quero lhe matar. Meu trabalho aqui já acabou. Sua fonte de renda já era e agora está desempregada. Posso ser a sua solução. Basta se revelar para conversarmos.  

Aguardaria algum sinal.

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━ Ah pronto, assustei a mulher.  

A expressão de tédio e desafortunada, era visível.

Sem saber bem o que fazer, comecei a vasculhar qualquer coisa no quarto. Inclusive a revirar os quadros presos. Era impensável, mas quem sabe fosse algum mecanismo de abrir uma passagem secreta, igual nos livros fantasiosos.

Se houvesse alguma janela, daria uma olhada para fora do quarto.

Se nada fosse achado naquele quarto, voltaria para a sala, afim de quem sabe encontrar algo na cozinha, por exemplo, seguindo novamente para fora da casa e tentando achar algo debaixo do fundamento da casa. Seria um lugar muito bom para se esconder.

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Quanto mais eu procurava, mais me frustrava.

━ Ahh, saco. As coisas nunca podem ser simples.  

Olhava para o céu depois de tanta frustração. Tudo que eu queria era ter algum prazer.

━ Bom, ainda não olhei ao redor da casa toda. Só vi a frente dela.

Não estaria perdendo nada mesmo, se procurasse mais um pouco.

A área bonita da mansão, ficava na frente da casinha. Quem sabe o que tinha atrás da casa. Segui para lá em busca de sabe lá o que.

Ainda tinha muito tempo de óleo da lamparina para usar. Precisava aproveitar agora, pois já planejava passar a noite naquela casa e retornar de dia para o vilarejo. Se fosse seguro voltar naquele horário a noite, certamente o faria. Porém, não estava muito afim de arriscar.

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O que aparecia a seguir diante meus olhos, era bem inesperado.

━ Aqueles imundos tomavam banho? Haha.  

Curiosa como fiquei, resolvi investigar mais um pouco o ambiente. Segui até o ofuro para ver como ele era e o que poderia ter de especial ali.

Embora a casa fosse humilde, o espaço era muito bom e dava para se aproveitar bem o local. Nascia em mim um desejo particular naquele lote.

━ Talvez eu deva tomar para mim...  

Especulava a possibilidade. Duvido muito que Ryuzaki se importaria, possuindo tantas terras em seu domínio.

Agora restava saber o que me aguardava no ofuro.

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Olhando o lugar, parecia tudo normal por ali.

Entretanto... Ver a água e o vapor me aquecendo.

━ Por que não?  

Estava suja de sangue e suada. Minha roupa já estaria bem maltratada também.

Procurei onde deixar a lamparina e reduzi o máximo que dava sua intensidade de iluminar, para que o óleo não fosse consumido tão depressa.

Despir-me de minhas vestes, e uma vez nua, adentrei na água relaxante para me lavar e aquecer meu corpo. Manteria a katana próxima a todo instante.

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