Finalizado - Morte nas Montanhas, Sayuri

Estava tão fora de mim naqueles embates, que a ferida acabou sendo esquecida.

O ardor no corpo ao ter a água em contato com o machucado, me lembrava do que eu tinha ignorado.

━ Grrr...  

Deixei a katana posicionada de uma forma que eu pudesse fazer um saque rápido, mesmo estando dentro d'água.

Comecei a lavar primeiramente o ferimento, passando a mão, removendo as impurezas e as cascas de sangue coagulado. Naquela altura dos acontecimentos, não faria mal remove-las e limpar direito a pele.

A dorzinha sentida por lidar com a região machucada, reflete em prazer por alívio e satisfação. Combinado com a água quente, a dopamina distribuída na mente, é bastante eficaz.

Contudo, aquilo desperta outros pensamentos e pontos de prazeres. Água quente e dor pareciam uma fusão deliciosa para mim, porém, ainda era insuficiente em um todo.

Mergulhei a mão na água, direcionando entre minhas pernas. Usando dois dedos juntos, pressionava minha intimidade externamente, para então penetra-los na mesma.

━ Arff.  

Arfei de tesão, inclinando o pescoço para trás, escorregando um pouco o corpo, enquanto abria mais as pernas. Dei continuidade ao ato, movendo os dedos sem parar.

A sensação era ótima. A dorzinha, a água relaxante e o ponto G sendo estimulada. Estava perfeito.

Poucos minutos depois, o arrepio de algo vindo, alertava-me que agora não era a hora pra se parar. Intensifiquei as dedilhadas ao me curvar um pouco para frente, afim de ter maior controle sobre meus movimentos. Mordiscava meus lábios, olhando para a entrada do ofuro, expressando nítido semblante de quem tentava conter algo que era impossível. O momento finalmente chegava, e ao chegar no ápice do tesão, liberando a reação natural daquilo.

Meu corpo todo se relaxava em um instante, pausando os movimentos com a mão, e tornando a esticar meu corpo, demonstrando um grande alívio e um gemido alto para o recinto, enquanto perdia meu controle sobre os movimentos estimulantes.

━ Ahhhh!  

Aproveitava tudo aquilo por alguns segundos, respirando ofegante e empurrando mais profundamente os dedos, buscando um último resquício de prazer. Mas já não era mais possível.

Regozijada, levantai-me saindo do ofuro. A água respingava por toda parte, pois meus pelos acumulavam muito líquido.

Esfreguei meu rosto, tirando o excesso de água e dava dois saltinhos. Minhas caudas se retorciam sozinhas no momento que eu torcia os fios de meus cabelos. Se houvesse algo para me secar, usaria, caso contrário, vestiria de volta minhas vestes e retornaria para dentro da casa. Lá deveria ter algo que eu pudesse usar para me secar direito.

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O frio era um inimigo comum nas noites. Parecia até que o inverno estava chegando.

Entrando de volta na casa, usei a toalha que encontrei para me secar. Removi as vestes sujas e passava a toalha por meu corpo. Sequei meu cabelo, tentando deixar o menos úmido possível, fazendo o mesmo com cada cauda. Ao terminar, me enrolei na toalha e procurei por roupas femininas, afinal, havia uma mulher naquele lugar. Em algum canto há de ter algo do tipo para mim usar.

━ Vejamos...  

Além disso, também tentaria encontrar algum manto ou algo mais quente para usar no retorno até o vilarejo. A noite parecia não perdoar.

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Apesar de simples o lugar, era bem equipado com todo tipo de coisa; armas, comida, roupas. Não faltava nada.

Experimentei a yukata. Havia ficado certinho em mim. O único inconveniente, era a falta de adaptação para uma raposa.

Mas que seja, depois do que aconteceu nesse dia, sair perambulando por ai com as caudas amostra, sabendo que um guarda fugiu, não seria muito inteligente.

━ Ficou um pouco justo atrás, mas... ━ Dava um sorriso safado. ━ Hehe, até que é conveniente. ━ Por que será né?

Em meio a tudo que havia encontrado, tinha dois cobertores de pele. Tratei de pegar o mais escuro e separei o mesmo. Me enrolei nele, fazendo algumas adaptações para cobrir a cabeça como um capuz, e não soltar de forma alguma, caso batesse um vento forte ou precisasse correr.

Agora restava apenas encontrar algo para levar mais alguns pertences, como alimentos e talvez algumas armas de arremesso. Procuraria por algo do tipo na casa. Talvez no arsenal mesmo houvesse algo assim, pois era necessário se quisesse portar tantas shurikens e kunais.

Aliás, se tivesse outra fivela, prenderia também em minha cintura, deixando alguma lâmina Tanto que pudesse ter guardada entre as demais.

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Devidamente enrolada no coberto, fui ao arsenal na qual encontrei kunais e shurikens. Não daria pra levar mais que aquilo por hora.

Mas que seja, não seria algo a se temer por hora, pois tomaria o lote para mim e tudo que estivesse nele seria meu. Isso se ninguém furtasse no tempo que ficasse fora.

Agora restava encontrar algo para por dentro. A cozinha provavelmente teria algo assim.

━ Muita andança pra uma casa tão pequena.

Segui até a mesma em busca de tal recipiente. Vasculharia a sala também se fosse preciso.

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Não tardaria para o óleo finalmente acabar.

━ É, melhor me apressar.

Talvez não tivesse nada por ali, realmente.

Decidi então catar minhas coisas e fazer a última verificação. Dessa vez seriam nos corpos. Talvez houvesse dinheiro ou qualquer porcaria de valor. E claro, minhas flechas, em especial o virote que não era algo tão comum no castelo e arsenal de ryuzaki.

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A busca pelos itens fora breve. Consegui achar bastante coisa e em bom estado.

Refleti um pouco e decidi que não queria que aquilo se estragasse no relento.

━ Certo.

Tratei de coletar as armas e guarda-las no arsenal, para que não ficassem expostas a umidade. O dinheiro guardei junto dos meus trocados, e as comidas, reuniria todas em algum canto de estocagem de alimentos. O inverno chegaria e ajudaria a conserva-los.

As flechas foram as últimas coisas que busquei nos corpos. Conseguindo reaver um virote que tinha um custo um tanto acima da média. Além de claro, uma flecha. Que não seria problema não conseguir todas, já que ao menos isso tinha no castelo.

Logo mais, sigo para o portão da mansão. Lá trataria de encontrar chaves e coisas assim, para trancar tudo.

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Bom que o destino me fez lembrar do gorducho, pois se não nunca encontraria o molho de chaves.

Com elas em mãos, encostei bem o portão e passei a chave na fechadura, trancando a mesma.

Guardei tal chave importante, entre meus seios para não perder de forma alguma.

Retornei até o corpo caído do gordo, e lhe separei a cabeça do corpo. Fatiei parte da roupa na região das costas para cobrir a cabeça.

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Assim que cortei, deixei o sangue jorrar o máximo que podia.

A cabeça estava devidamente embalada no saco improvisado com tecido da roupa, após essa escorrimento.

O sangue apesar de ainda sujar o saco, não era tanto. Dei um duplo nó, criando uma alça firme.

Segui em diante pela estrada, olhando ao redor, tomando cuidado com animais perigosos ou aquelas criaturas vistas pela manhã;

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Agora que eu tinha andando por um caminho diferente, notava algo interessante.

A mansão ficava no alto da montanha, e havia somente um acesso fácil disponível.

Outros meios, requeria enfrentar situações como as que eu tive que enfrentar.

Aquilo era bom e ruim ao mesmo tempo, pois era fácil de patrulhar, mas também não dificuldade uma abordagem inimiga se quisesse barrar o caminho.

A estrada era boa para circular. Carroças não teriam problemas por ali. E falando em carroças, logo mais pude ver as marcas da carroça.

Imaginei se os cavalos ainda estariam por aquela região. Afinal, eram domesticados e desacostumados com a vida selvagem. Não teriam pra onde ir, ainda mais os dois presos a carroça. Sendo uma área bem restrita, talvez fosse possível encontra-los e tirar-lhes a árdua tarefa de viver unidos a vida inteira presos a um veículo.

Decidir-me ir atrás para ver se encontravam eles em algum tipo de pasto, seguindo a trilha das rodas da carroça e suas pegadas.

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O caminho que segui, me levou até uma cena bem indesejada.

A carroça parecia ter virado e se quebrado quase toda. Os cavalos pareciam não estar ali.

Me aproximei do local do acidente, buscando talvez encontrar algum deles por perto.

Em meio a essa varredura final, olharia em volta da carroça e algum possível carregamento da mesma, afinal, ela estava preparada para sair quando o gorducho fugiu. Suponho eu que estava pronta para uma entrega.

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