Finalizado - Segurança Privada

Segurança Privada

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Você retira o pergaminho de contrato de serviço na divisão de controle, ainda de frente para o quadro de missões. Ao abrir o pergaminho encontra tanto o endereço do cliente quanto o ponto de encontro, o endereço do havia uma nota informando para que fosse utilizado caso chegasse apenas a noite. Como estava chovendo, era o qual você seguiria.

Considerações:

   
   

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Uma missão de noite, de escolta... Alguma coisa interessante poderia acontecer nessa missão, esperava ser útil o suficiente para poder proteger meu contratante.

" Bom, o primeiro passo é ir até o ponto de encontro, atento o suficiente. Conhecer meu contratante, saber parcialmente sobre seu objetivo hoje e se ele já estará com alguma segurança prévia " - Era o que eu pensava enquanto começava a andar, com o manto envolvendo meu corpo. Rumava em direção do endereço marcado em meu pergaminho.

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A leve chuva cai seguindo de alguns trovões, e aos poucos você vai se distanciando do local em direção dos portões. Passando por eles, começa a caminhar sobre um estrada de terra enquanto alguns homens vão na direção contraria. A maior parte deles com seus rostos manchados de sangue, tendo cortes e faixas avermelhadas que cobrem seus braços e pernas.

   
   

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A chuva caía em meu manto encapuzado, a água com seu som abafado penetrava em meu ouvido enquanto eu também sentia aquela aura negativa por todos os meus poros, a quantidade de homens feridos que essa guerra produzia... Certamente meu tio, o antigo senhor das alianças, não aprovaria essa guerra entra pupilos... Isso era trágico, muito trágico para falar a verdade. Nada traria a alma daqueles homens de volta ao normal, nenhuma prótese ou habilidade traria de fato o que falta naqueles homens.

Meus olhos tremiam um pouco com a emoção contida naquele momento, uma lágrima solitária cai ao imaginar tudo o que acontecia naquele campo de batalha - Eu preciso contribuir para acabar com tudo isso logo - Dizia num tom de voz baixo, quase como uma afirmação para si próprio manter motivado e continuar lutando contra aquilo tudo.

Continuei andando em direção ao endereço.

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Quanto mais se distancia da vila, somente o som da chuva se torna presente. Você segue reto até se deparar com duas trilhas, no entanto na frente dessa divisão tem uma carroça simples e de madeira. Parada bem ali, e sobre ela um homem está derramando água em seu braço ferido. Seus dentes rangem ele não percebe sua presença. O pergaminho indicava que sua trilha era em linha reta.

   
   

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"ér... Linha reta? Bifurcação?" Vou andando até o homem ferido mantendo a calma e meus passos relativamente furtivos, poderia ser ele aquele que me contratou? Quem sabe, eu devia averiguar. Debaixo de meu manto eu mantenho minha mão esquerda segurando a base de minha lâmina e passo por perto do homem com uma distância relativamente mediana, tendo cuidado e tentando ver como era seu semblante.

Caso não me chamasse atenção, o ignoraria e continuaria seguindo a trilha.

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Mesmo com você se aproximando ele continua a derramar água e depois pega uma faixa envolvendo em seu braço. - Para onde está indo? - Fala o homem que agora te encara, aguardando sua resposta. Seu cabelo é preto e sua orelha direta está pela metade como se alguém tivesse mordido e arrancado, ele é um pouco mais alto que você e contem placas no ombro. Tudo indica que já esteve em campo.

   
   

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Estou a realizar um trabalho - Respondi com um tom de voz sério e gélido - E o senhor? O que fazes nesse lugar? - Continuei o encarando, ainda com a mão em minha arma e tentando buscar mais detalhes visuais.

O homem estranho me deixava alerta, mas bom, aparentemente ele não fazia parte de meu objetivo, mas quem sabe a interação com o mesmo não me trouxesse informações importantes, histórias ou até mesmo algo produtivo.

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Passando toda a faixa ele usava sua outra mão e a boca para dar um nó. - Eu trago os soldados mais feridos e doentes. - Fala o homem.

Ele possui uma espada presa na cintura e do outro lado uma lamina menor, coçando sua cabeça indaga curiosamente. - Que tipo de trabalho? ... Estou indo para lá - Aponta o homem para a trilha reta. - Pode juntar - se a nos, se quiser. Você decide até onde quer ir. A menos que goste de viajar sozinho sobre a chuva. - Diz ele aguardando sua resposta.

   
   

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Proposta interessante, talvez eu me junte ao senhor e ouça suas histórias -Olhava para sua carroça e via alguma possibilidade de subir nela sem estar rendido àquele homem, seria trágico se fosse atacado ou tivesse meu caminho desviado logo no começo. Checaria o caminho se ele estaria ou não indo no mesmo sentido que eu e subiria nela.

Como se chama? - Indago.

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Sentando - se no banco que fica na parte da frente da carroça ele segura as cordas ligadas as celas dos dois cavalos. E vai mais para a esquerda te dando espaço para que suba. Assim chicoteia os animais que vão se movendo e virando em direção a trilha reta. Quando você sobe, ele repete a ação e vocês começam a se distanciar mais da vila.

- Historias? Você diz sobre a guerra? - Ele olha rápido para a parte de traz da carroça e volta a focar na trilha. - Me chamo Hayato e você? -

   
   

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Sim, Hayato-san, tem algo que estes imaturos ouvidos podem ouvir sobre a guerra? - Comentava, era uma forma de dizer que ainda não tinha a maturidade certa para lidar com a realidade por conta própria, mas que tinha interesse em saber como a tal realidade de moldava aos olhos de outra pessoa. Me mantive quieto durante um tempo até que resolvo dizer - Chame-me de Taka - Era minha alcunha dado por mim mesmo, "Águia" era um bom apelido, combinando com a função a qual realizei no último combate contra Mogami.

Levei meus olhos para a parte de trás da carroça para ver o que aquele homem tinha visto e depois o encarei.

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Ao ouvir suas palavras ele abre um sorriso rápido. - Não pode pensar muito na hora! Dependendo de onde estiver muitos deles tentarão te matar ao mesmo tempo, é como uma sequencia. Aguente o máximo que puder. - Uma gota de sangue cai do nariz dele, levando sua mão na região ele limpa rapidamente. - Taka!! Logo estaremos viajando em plena escuridão. Perdi minha lamparina vindo para cá -

Olhando na parte de trás você a bolsa de água que ele tinha em mãos, e uma caixa de madeira pequena.

   
   

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O homem parecia se empolgar, gostava daquela situação... Só não sei se a situação seria a guerra ou me ensinar algo, não importa, desde que aquele homem me ajude e tire algum proveito do tempo também, eu relevaria.

As informações visuais naquela carruagem eram simples, nada com que eu tinha preocupação no momento, parecia que ele falava a verdade porém escondia algo... Seu nariz sangrava, eu tinha notado isso. Ele provavelmente havia percebido que eu notei e pode estar fingindo que nada aconteceu. " Devo me preocupar? " Penso comigo mesmo.
Por hora minha ação era encará-lo, meus olhos trocavam de tonalidade para um esverdeado e sem muita demora no meu campo de visão uma silhueta de sua energia espiritual é criada. Dessa maneira, mesmo na escuridão alertada por ele, eu conseguiria vê-lo.

"Que a escuridão nos guie! " Digo em bom som.

Técnica:

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Aos poucos o campo aberto vai ficando para trás e ambos começam a adentrar sobre a floresta. O anoitecer começa a cair deixando os arredores no extremo escuro. Ele consegue ver apenas o que está a frente dos cavalos no máximo.

O vento que passa entre as folhas das arvores mexe os galhos mais frágeis gerando um som bem alto. A trilha vai lentamente seguindo para a esquerda em uma grande curva. - Ainda não me disse que tipo de trabalho recebeu. Seria algo muito perigoso? - Ele da uma pausa e passa a mão na região do nariz novamente. - Deve ser uma pessoa bem forte, para estar aqui fora sozinho. Ainda mais com uma maldita guerra acontecendo. -

   
   

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Me mantenho quieto temporariamente, esperava com que meus olhos se acostumassem com a escuridão, enquanto mantinha no meu campo de visão a silhueta luminosa daquele homem que estava ao meu lado. Minha visão periférica me guiaria quanto a ele " Apenas uma escolta " Comentei curto e grosso, não podia dar muitos detalhes sobre, afinal, nem o cliente fora encontrado ainda.

" Tenho que estar a essa hora para poder sobreviver, apesar da guerra nós temos que nos preocupar com a nossa própria sobrevivência por necessidades naturais " Sorrio após o comentário, sim... Eu estou aqui pois preciso de dinheiro pra viver. Em meio a tantos problemas no mundo, meu maior problema era dinheiro.

Técnica:

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A longa curva vai terminando e agora começa uma decida e junto com ela, surgem arvores mais altas e folhas grandes que criam um caminho mais fechado. - É, eu acho que consigo entender você. Agora se for um soldado sua única preocupação será continuar vivo. -

No meio da estrada lá em baixo você começa a ver algo, está no chão e aparenta ser um corpo. Os cavalos vão se aproximando depressa.

   
   

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" Devo concordar com o Senhor... Mas bom, o exército não está me pagando um salário para eu ter que me preocupar apenas com isso " Comento já pondo minha mão na cintura ao notar o que se encontrava no nosso caminho. Assinalei naquele momento "Tem um corpo na estrada" .

Olharia atento para o corpo, a espera de que aquele homem passaria por cima dele ou pararia antes e eu teria de checar o corpo. Caso a situação fosse parar para checagem, desceria da carruagem, visualizaria melhor o corpo e usaria minha katana ainda embainhada para cutucá-lo.

Técnica:

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O homem tenta ver algo, sem entender muito bem ele puxa as cordas e os cavalos vão parando. Assim você desce da carroça e caminha até o corpo, parece ser um soldado de Utakata. A região do tronco está cheia de cortes e sobre o pescoço há uma flecha cravada. Aparenta estar morto a um bom tempo.

Descendo da carroça o homem da alguns passos parando do seu lado e observando o cadáver. - Ele estaria fugindo de alguém? - Dando uma pausa ele olha em volta. - Você quer contornar ou vamos tirar ele daqui do meio? -

   
   

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" Acredito que seja melhor nós contornarmos. Não sabemos que tipo de coisas podem ter no corpo dele ou o corpo vai exalar. " Comento, olho para a direção a qual o corpo caído estava, para saber de onde ele tinha vindo e também olho a direção a qual a flecha havia perfurado o corpo.

Após a análise do corpo e deduzindo de que maneira os disparos tinham sido feitos e também, saberia onde tinha que ter minha atenção a partir de agora. Iria voltar para a carruagem e continuar o caminho.

Técnica: